Tag: Curso Guitarra Intensiva Rodrigo Ferrarezi

  • 5 Fundamentos teóricos que todo iniciante precisa saber

    5 Fundamentos teóricos que todo iniciante precisa saber

    Dificilmente começamos a tocar um instrumento pelo apego à teoria musical, concorda? Eu mesmo, quando comecei, nem imaginei que havia tantas coisas para estudar.

    Iniciei muito cedo, aos 11 anos de idade. Meu primeiro instrumento foi a bateria e a transição para violão e depois guitarra se deu entre os 14 e 15 anos.

    Estou falando isso para justamente introduzir o primeiro ponto à partir da minha própria experiência:

     

    1. Saiba que estudar teoria é fundamental!

    Não cometa o mesmo erro que cometi por anos. Estude. Quanto antes começar, melhor.

    Mesmo quando estudava e tocava bateria na igreja, não queria saber muito de teoria musical. Foi meu próprio professor que identificou isso e disse: “Tá bom. Se você não se importa com teoria, vou te ensinar a ser um músico prático…”.

    Gostei bastante disso. As aulas passaram a ser apenas tocar, aprender novos ritmos e técnicas. Saindo da bateria para a guitarra foi ainda pior. Tive apenas 6 meses de aula de violão e depois fiquei por conta própria.

    Passei a praticar só o que queria e gostava, sendo omisso nos estudos e ficando com várias lacunas de conhecimento na minha formação musical.

    Só aos 21 anos que fui ter aulas de guitarra e vi como perdi tempo e quanto estava defasado. Portanto, minha primeira dica é: ESTUDE TEORIA MUSICAL!

    2. Pratique estudos rítmicos

    Este é um ponto que até guitarristas experientes deixam passar. 

    Muitos estudam guitarra com os olhos voltados aos solos e técnicas virtuosas, se esquecendo de como é importante saber tocar no tempo certo, como é fundamental ter precisão de mão direita (ou esquerda caso seja canhoto) e como se encaixar musicalmente nos compassos, pausas e partes.

    Estudar ritmos e saber executar diferentes levadas no instrumento é fundamental e parte desse exercício é escutar estilos variados.

    3. Sincronize suas mãos

    Existem muitos aspectos que eu poderia citar aqui mas dar esse toque a você é de fundamental importância. Ainda por conta da predominância da melodia e dos solos em detrimento do ritmo, nossa mão esquerda (ou mão da escala) geralmente é mais precisa do que a mão da palheta.

    A prova disso é quando você precisa executar uma parte mais rápida ou complicada e a mão da escala vai enquanto a mão da palheta não consegue acompanhar.

    Estude técnicas para ambas. Não deixe a precisão de sua mão direita ser prejudicada pela falta de prática.

    4. Domine os intervalos e memorize padrões de escalas

    Aprender sobre escalas e seus intervalos é algo que você fará o resto da sua vida como músico. Disso dependerá tudo!

    Decore os principais intervalos, cada grau, cada acidente.

    Memorize também o padrão das escalas mais utilizadas. Maior, menor, pentatônicas maior e menor, a sonoridade dos modos e saiba tocá-las em, ao menos, 3 regiões diferentes pelo braço da guitarra.

    Isso vai te ajudar a pensar rápido e improvisar melhor.

    5. Estude campo harmônico

    É a estrutura por trás de tudo. É o que direciona. Sem conhecer a harmonia, não se faz uma boa melodia. Saiba reconhecer os acordes de um campo harmônico. Eles se originam em uma escala e são produzidos a partir da nota fundamental da mesma.

    Conhecendo o campo harmônico de uma canção, você passa a se sentir seguro para improvisar, sabendo para onde a música vai caminhar. Comece pelo estudo do campo harmônico maior e aumente o nível conforme sua evolução.

    Com essa base de conhecimentos bem feita, você pode começar a pensar em tudo que vem depois. Técnicas, percepção, repertório, prática em grupo, compassos alternativos, etc. Só não deixe de fazer o básico.

    Para se aprofundar nos demais estudos fundamentais da guitarra, nossa sugestão é investir no curso de guitarra de melhor avaliação no Brasil: o Guitarra Intensiva, do professor Rodrigo Ferrarezi.

    Para saber mais detalhes, clique aqui:

  • Aprenda como usar backing tracks para evoluir na guitarra

    Aprenda como usar backing tracks para evoluir na guitarra

    Sem dúvidas, uma das melhores formas de colocar em prática o estudo de escalas, progressões, improvisos e arranjos é usar backing tracks.

    Na verdade, essa é a melhor saída para quem não tem uma banda pois, se tem algo que amadurece o play de um músico é tocar com outros músicos.

    Mas, afinal:

    1. O que são backing tracks?

    São arquivos em áudio onde se retira a faixa de um determinado instrumento.

    Sim, pode ser qualquer instrumento. Baixo, bateria, sax e até vocal.

    O intuito é que você, músico, possa completar a faixa que está faltando. O objetivo é te colocar num ambiente de banda para praticar.

    Apesar dos backing tracks não substituírem uma banda de verdade, é o mais próximo que podemos chegar de praticar com uma.

    1. Como usar as backing tracks para guitarra?

    Basicamente, temos duas maneiras. Uma old school e outra mais moderna (ou apropriada), por assim dizer:

    A) Usando um aparelho de som separado junto com seu equipamento de guitarra (amplificadores ou afins)

    Fiz isso a vida toda e ainda faço. Seja usando o computador ou um som de pequeno porte, ao qual posso ligar meu celular por meio de um cabo auxiliar.

    O YouTube está repleto de vídeos com ótimas backing tracks. Em todos os tons e estilos musicais variados.

    Há também a possibilidade de baixar muitos arquivos de áudio, já editados para usar com guitarra em vários sites. Basta procurar por ‘baixar backing tracks’ no Google.

    A parte ruim desse modo de prática é que, provavelmente (e falo por experiência própria), você vai incomodar muita gente por conta do barulho e consequentemente, não vai poder tocar à noite.

     

    B) Plugando a guitarra no computador

    Para isso, é necessário ter uma interface de áudio para conectar guitarra e computador.

    Essa é a solução perfeita pois você terá domínio do volume, vantagem de poder usar plug-ins, gravar seu estudo, usar um player dedicado apenas ao backing track, usar fones de ouvido e, por isso, tocar em qualquer horário sem incomodar ninguém.

    Uma alternativa ao uso dos computadores é o uso dos celulares. Temos atualmente uma vasta gama de plug-ins e apps para telefone que podem tranquilamente serem usados, deixando a experiência ainda mais facilitada. 

    O iRig é o mais conhecido deles, mas há muitos outros, inclusive gratuitos, é só pesquisar. No máximo você terá de adquirir um equipamento que aceite o plugue da guitarra e pronto, é só começar.

    Recentemente, o guitarrista Rodrigo Ferrarezi, professor do GUITARRA INTENSIVA (Clique aqui para conhecer) – que aliás oferece mais de 300 backing tracks bônus aos alunos – gravou um vídeo resumindo as dicas acima e explicou como pesquisar suas backing tracks conforme suas preferências (por banda, tonalidade, etc). Confira:

     

    1. E os benefícios das backing tracks?

    São muitos!

    Desenvolver seu improviso, aperfeiçoar ritmo e precisão, melhorar técnicas e saber como é usá-las no contexto coletivo, ou seja, de uma banda, ampliar seu repertório, etc.

    Um outro ótimo benefício é poder repetir o quanto quiser, testar até cansar e não ouvir reclamações dos seus parceiros de banda. Esse é um grande trunfo desse tipo de ferramenta.

    Você pode tocar até estar seguro, sem se importar com os integrantes da sua banda. Já fiz muito isso!

    Uma boa dica é começar com músicas simples e melodias mais fáceis. Aprenda a se encaixar no contexto das canções. Saiba a hora de tocar os acordes e a hora de tocar riffs e solos.

    Em resumo: praticar com backing tracks só vai te fazer um músico melhor. Tenha isso como um costume semanal. Com pouco tempo você verá o quanto evoluiu.

    Conta aí: você já faz uso desse recurso? Quais os seus sites preferidos de backing tracks?

     

  • 12 riffs que honram o legado de Jimmy Page

    12 riffs que honram o legado de Jimmy Page

    Imagina a cena:

    Em plena pandemia do coronavírus, Jimmy Page se encontra entediado, recluso na Tower House. Como se não bastasse, a sua belíssima mansão vitoriana em Londres, onde o maestro do Led Zeppelin reside desde o início dos anos 1970, corre o risco de sofrer danos estruturais por causa do seu vizinho, o pop star Robbie Williams.

    É que o fanfarrão cantor decidiu fazer uma mega obra em sua casa para expandir o porão e incluir uma piscina, moda entre os milionários que habitam os bairros chiques de Londres.

    Jimmy Page vem há anos travando uma batalha nos tribunais para impedir que Williams leve a obra adiante.

    Nesse meio tempo, ficaram famosas as supostas provocações do cantor. Os tabloides ingleses relataram que Williams costumava botar Black Sabbath, Deep Purple e Pink Floyd no talo para irritar Page, mas o próprio Williams desmentiu o fato.

    jimmy page casa tower house
    A Tower House de Jimmy Page

    “Williams declarou: se a Tower House sobreviveu às Blitz (os bombardeamentos da aviação alemã contra o Reino Unido durante a Segunda Guerra), ela aguenta qualquer coisa – o que é algo de mau gosto a se dizer”, Page disse, irritado, durante uma entrevista à TV inglesa.

    Então, voltando: imagine Jimmy Page confinado, de saco cheio com o vizinho mala que quer construir um playground de rico e fica provocando o lendário guitarrista inglês em toda oportunidade.

    Imagine Page em seu jardim, ajeitando umas duas torres Marshall com as backing tracks de canções que ele curte e que honram o peso mastodôntico do Led Zeppelin.

    Sem dúvida seria uma daquelas cenas que gostaríamos de ver, concorda?

    E já que é pra estimular a imaginação, selecionamos músicas que beberam direto do blues nuclear do grupo de Page, Plant, Bonham e Jones.

    Seria impagável: Robbie Williams testemunhando Page no quintal, vestido de preto, aos 76 anos, tocando com todos os seus maneirismos essa seleção de músicas indiscutivelmente influenciadas pela musicalidade da imortal banda que compôs “In my time of dying”, “Black Dog” e “No Quarter”.

    Não custa sonhar, né?

    E melhor: em algumas músicas, achamos vídeos que ensinam a toca-las!

    E pra você, qual música deveria estar na lista? Escreva nos comentários!

     

    1. Soundgarden – Let me drown

      A faixa que abre Superunknown, o disco mais épico dos anos 1990, seria perfeita pra esquentar a treta e mostrar para Williams quem manda na área. É uma das canções mais zeppelianas da discografia do Soundgarden.

    2. Pantera – I’m broken

      Outro clássico dos anos 1990 que honra a faceta mais pesada do Led Zeppelin, “I’m Broken” tem um riff matador que é um dos preferidos de ninguém menos que Kerry King, do Slayer.

    3. Screaming Trees – Halo of Ashes

      Nessa paulada de Dust, disco de despedida da banda de Mark Lanegan, a influência do Led Zeppelin é notada não somente através do peso, mas também da psicodelia e das influências orientais. Sem contar a performance incendiária do baterista Barrett Martin, que desce o braço com a mesma ferocidade de John Bonham.

    4. Raconteurs – What ‘s yours is mine

      Jack White tem uma longa lista de músicas influenciadas pela banda de Jimmy Page, mas esta, do excelente Help me stranger, mais recente disco do supergrupo Raconteurs, é uma das mais significativas e poderia muito bem ser um outtake do Led Zeppelin II. Além de compor vários riffs que ecoam Jimmy Page, é evidente que Jack White foi bastante influenciado por Robert Plant, concorda?

    5. Rival Sons – Sugar on the bone

      A exemplo de Jack White, os caras do Rival Sons sabem utilizar o legado de Jimmy Page sem soar como cópias – tipo o Greta Van Fleet. Nesta música de Feral Roots, disco mais recente da banda californiana, o espírito do Led Zeppelin está presente em cada nota deste riffaço.

    6. Black Keys – Little Black Submarines

      Aqui, a dinâmica da luz e sombras – que Page usa para definir a concepção por trás da música do Led Zeppelin -, se faz presente ao longo da canção que começa acústica, lembrando os momentos folk de III, até culminar no peso que encerra a composição.

    7. Black Mountain – Mother of the sun

      Jimmy Page com certeza iria amar esta: tem um riff larger than life, psicodelia, vocais femininos e uma aura ritualística que certamente faria o maestro feliz. E, em volume máximo, irritaria bem o vizinho Robbie Williams 😀

    8. Audioslave – One and the same

      Na sua banda pós-Rage Agains The Machine, Mr. Tom Morello compôs hits com o groove clássico do Led Zeppelin, feitos sob medida para a voz de Chris Cornell, como “Cochise” e “Revelations”. “One and the same” passeia bonito pela pentatônica e revela o Audioslave afiado como nunca.

    9. QOTSA – Into the Hollow

      Essa deve tanto ao Black Sabbath quanto à banda de Jimmy Page, mas os arranjos psicodélicos do refrão aproximam a canção do território do Led Zeppelin.

    10. Black Sabbath – Slipping Away

      Pois é, a banda rival do Led quanto se trata da criação do heavy metal nunca soou tão zeppeliana quanto neste petardo do discaço Mob Rules. Dio canta notas altíssimas feito Robert Plant, a cozinha rítmica é um assombro e o riff é um dos melhores que Jimmy Page não compôs.

    11. The Struts – Wild Child

      Essa é safra 2020 e tem o reforço do guitar hero do RATM, que entrega um riff matador para os moleques ingleses do Struts. Uma boa mistura de RATM, indie rock e Led.

    12. Baggios – Hendrixiano

      O nome da música homenageia outro herói da guitarra, mas o riff também honra o peso zeppeliano. E imagina Page ouvindo isso, ele que sempre teve os ouvidos abertos pra música de todo o planeta. Seria uma maneira de encerrar o set list da treta com Williams em alto estilo…

      BONUS TRACKS

      Achou que a vingança de Mr. Page iria ser rápida assim? Rá! Aqui, mais três pérolas para o nosso herói tocar no talo horas após o primeiro set, quando o ex-cantor do Take That estiver pensando que a porradaria do roqueiro velhinho terminou…

    13. Cactus – Evil

      Essa é daquelas que você pode tocar os primeiros segundos e tirar onda com o amigo desavisado, falando que é um outtake do Led Zeppelin. O riff arrasa-quarteirão tem o peso típico dos primeiros dois álbuns da banda de Jimmy Page.

    14. Aerosmith – Eat the Rich

      O grupo de Steven Tyler e Joe Perry tem uma longa lista de hits que mesclam suas maiores influências – Stones e Led Zeppelin -, como “Draw the Line” e “Sweet Emotion”. “Eat the Rich” tem um riff descaradamente Zeppelin – no timbre, no ataque e no feeling. Um dos pontos altos do multiplatinado disco Get a Grip.

    15. Stone Temple Pilots – Down

      Difícil achar uma banda do grunge que não tenha absorvido a influência da Fórmula Jimmy Page Para Compor Riffs Matadores.

      Não seria diferente com o grande Dean De Leo, um dos guitarristas mais criativos dos anos 1990 e autor de riffs incríveis no STP, sendo vários marcados pelos ecos da banda inglesa. “Down” fecha a nossa listinha com louvor e peso.

      Quer tocar como Jimmy Page?

      Desnecessário dizer que só vai haver UM Jimmy Page, né? Isso é óbvio.

      Mas é possível entender um pouco das técnicas essenciais para emular o estilo do lendário guitarrista inglês.

      Se você já toca e quer desenvolver melhor sua técnica, aconselhamos o Curso Completo de Técnicas de Guitarra, do professor Gil Vasconcelos.

      Confira o site do curso AQUI e assista ele ensinando 3 Licks estilo Jimmy Page no vídeo abaixo:

      Agora, se você está começando, a sugestão é se inscrever em um curso que ensine do básico ao avançado seguindo uma metodologia comprovadamente pautada em resultados, como o Guitarra Intensiva, do professor e músico Rodrigo Ferrarezi. Conheça mais detalhes AQUI!

      Boa jornada!

  • Aprenda os 5 passos fundamentais para dominar a guitarra solo

    Aprenda os 5 passos fundamentais para dominar a guitarra solo

    Na vida de todo guitarrista, chega um momento que é inevitável: o de desenvolver as habilidades adequadas para se sentir confortável ​​ao solar.

    A arte de solar na guitarra consiste na combinação de teoria e técnica, mas com uma base sólida nessas áreas e disposição, você pode chegar onde deseja como guitarrista solo.

    Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo em sua jornada ao território dos solos de guitarra:

    1) Fique confortável com o braço

    Saber onde está cada nota no braço será muito útil quando for a hora de executar aquele solo de guitarra matador. E isso não se aplica apenas às notas.

    Aprenda também a tocar acordes em diferentes posições ao longo do braço da guitarra.

    Os acordes podem ajudá-lo a memorizar o posicionamento das notas. Ao chegar lá, você pode tocar as notas individuais dos acordes (também conhecidas como arpejos) para adicionar ainda mais cor ao solo.

    2) Conheça as escalas

    As escalas são necessárias para se tornar um guitarrista solo, mesmo que não sejam o assunto mais emocionante.

    As escalas de guitarra são sequências organizadas de notas tocadas em ordem crescente ou decrescente que ajudam a aumentar a força e a destreza dos dedos.

    De maneira mais aprofundada, pode-se dizer que a escala pentatônica é uma escala popular de cinco notas que você precisa dominar para criar riffs, solos e melodias, especialmente para rock e blues.

    Algumas boas escalas pentatônicas para desenvolver solos típicos de rock são a escala pentatônica menor A (você pode ouvi-la em “Stairway to Heaven” do Led Zeppelin) ou a escala pentatônica menor E (ouça em “Back in Black” do AC/DC).

    Confira esta aula do Ozielzinho, o virtuoso guitarrista criador do curso Guitarra Rock Academy (conheça aqui), em que ele mostra os cinco shapes da pentatônica e sua aplicação para a criação de licks:

    Viu só como a escala pentatônica pode ser empoderadora? Além de remeter a padrões conhecidos do rock e blues, ela oferece ao iniciante na guitarra solo uma boa maneira de aprender a improvisar.

    Além disso, a pentatônica também pode ser útil para treinar algumas técnicas de ligado, como hammer ons e pull offs (se você não conhece essas técnicas, confira este post).

    3) Estude seus heróis

    Mergulhar profundamente nas discografias dos seus artistas favoritos é uma maneira infalível de melhorar sua técnica na guitarra solo.

    Afinal, é divertido aprender a tocar os solos que o inspiraram ao longo dos anos. Sobretudo, tocar algo que você admira e aprecia tem uma familiaridade embutida.

    No Aprenda Violão e Guitarra, já escrevemos posts compilando aulas de licks inpirados em mestres da guitarra. Leia este post em que o músico Gil Vasconcelos, do Curso Completo de Técnicas de Guitarra, ensina truques de Tony Iommi, Santana, Jimmy Page e outros gênios das seis cordas.

    São exercícios fundamentais para você se familiarizar com o estilo de diferentes ícones da guitarra.

    4) Lembre-se da melodia e do ritmo

    Uma grande vantagem pode estar escondida à vista (ou som) do vocal da faixa.

    Um bom exemplo disso pode ser visto neste vídeo em que Rodrigo Ferrarezi, professor do Guitarra Intensiva (conheça o curso aqui), toca o clássico hit “Anunciação”, de Alceu Valença.

    Ele utiliza justamente a melodia vocal para executar variações do solo de guitarra. Confira:

    Portanto, não deixe de aprender a melodia de cada música. Pense no que o vocalista está cantando. No rock, muitas vezes os vocalistas estão cantando três notas da escala pentatônica. Então, pode ser que a melodia do solo já está sugerida na própria música.

    Não se esqueça também de prestar atenção no baterista, pois ele pode fornecer um metrônomo “ao vivo” para o seu desempenho. Entenda que não se trata de quantas notas você toca. Afinal, elas precisa fazer sentido ritmicamente.

    Isso faz diferença em solos de guitarra memoráveis, que invariavelmente possuem senso rítmico.

    5) Pense fora da caixa

    Se você realmente quiser se colocar à prova com a guitarra, tente adicionar sabor a algo tradicionalmente considerado comum, fácil ou monótono.

    Pergunte a si mesmo se você pode tocar a melodia de “Jingle Bells” ou “Feliz Aniversário” e fazer com que pareçam diferentes e legais. Você pode se surpreender com o resultado.

    Concluindo: pegue algo clichê e desafie-se a transformá-lo em algo que você gostaria de ouvir. Alguns bends ou hammer ons certamente deixariam “Feliz Aniversário” menos sem graça, concorda?

    Se você quiser saber mais sobre como tocar guitarra solo a sério, vale conferir os cursos mais voltados à evolução técnica no instrumento, como os já citados Curso Completo de Técnicas de Guitarra e o Guitarra Rock Academy, do Ozielzinho.

    Se você é iniciante total ou deseja cursos para objetivos mais específicos, seja aprender guitarra Metal, Blues, Modos Gregos ou Violão, acesse este post e veja a indicação dos melhores treinamentos divididos em várias categorias.

    Tem mais alguma dica para o solista iniciante? Comente abaixo e compartilhe o post com os amigos 🙂

     

    *Com informações da Fender.com

  • Luz na encruzilhada: Documentário da Netflix ajuda a desvendar o mito de Robert Johnson

    Luz na encruzilhada: Documentário da Netflix ajuda a desvendar o mito de Robert Johnson

    Anos 1920, interior segregado e racista do Mississippi.

    Cansado de tentar tocar como os músicos que faziam sucesso nas quebradas do Sul dos EUA, um rapaz negro decide dar a cartada final para se tornar o melhor violonista já visto nos juke joints (os butecos) daquelas bandas.

    Seguindo os conselhos de Willie Brown, parceiro do lendário bluesman Son House, o jovem leva o violão até uma encruzilhada (veja-a no Google Maps) da cidadezinha de Clarksdale.

    Ele aguarda até meia noite, e…

    O que aconteceu – se é que aconteceu – é um mistério que nunca será explicado e se encontra enterrado junto aos restos mortais do tal rapaz – Robert Leroy Johnson. Na famigerada encruzilhada, Johnson teria feito um pacto com o coisa ruim. “Leve seu violão à encruzilhada que o diabo irá afiná-lo”, disse-lhe Willie Brown. Ele transforma-se, então, no melhor violonista do Delta do Mississippi.

    Essa narrativa faustiana transformou Johnson na maior lenda do blues. Sua voz singular e sua técnica inovadora foram influência de todos artistas influenciados pelo gênero, de Keith Richards a Jack White.

    O mito em torno dessa história nunca deixou de crescer. Pelo contrário: 81 anos após a morte de Johnson – supostamente causada por envenenamento -, o folclore que ronda a sua biografia continua a intrigar legiões de fãs e historiadores.  

    Agora, parte do mistério é desvendado no excelente “O Diabo na Encruzilhada” (“Devil at Crossroads”, 2019), documentário que integra os episódios da série Remastered, da Netflix, dedicada a abordar fatos marcantes da música do Século XX.

    Concisa e abrangente, a produção já pode ser incluída no rol dos filmes que todo guitarrista precisa assistir. Pode-se afirmar que “O Diabo na Encruzilhada” pode despertar o interesse pela história do blues assim como o longa “A Encruzilhada” fez nos anos 1980. Leia mais neste post.

    A exemplo do filme estrelado por Ralph Macchio, o documentário certamente apresentará a lenda de Robert Johnson para a geração com streaming à disposição.

    Claro que vários fatos e curiosidades que engrandecem o mito ficaram de fora. Afinal, os episódios de Remastered possuem pouco mais de 40 minutos. Mas mesmo assim, trata-se de um documentário fundamental para entender o contexto histórico da biografia de Johnson. Confira cinco motivos pra não deixar de assisti-lo:

     

    1) Johnson mandava mal no violão 

    Pois é, o maior bluesman da história era considerado medíocre por quem o viu tocar antes do período misterioso em que ele se ausentou por cerca de um ano – período no qual ele teria feito o famoso pacto com o demo.
    Durante esse tempo, ninguém teve notícia do cara. E então ele retorna um compositor completo, com um arsenal inédito de técnicas e cantando daquele jeito, hã, sobrenatural.

     

    2) Robert Johnson alimentava a história do pacto

    Ilustração: Dom Mckenzie

    Talvez o acordo com o tinhoso tenha rendido, de bônus, uma capacidade marketeira para o jovem bluesman aproveitar os rumores em causa própria.

    Ao invés de negar que tenha vendido a alma, ele corroborava e incentivava os boatos.

    Afinal, não existe má publicidade, certo?

     

    3) O documentário revela a provável causa do virtuosismo do bluesman

    Durante o período misterioso em que Johnson retorna tocando feito o diabo (ops), ele supostamente teve um mentor que lhe ensinou a técnica mágica para tocar o blues do Delta do Mississippi.

    Contar mais seria estragar uma das principais surpresas do filme.

     

    4) Johnson inaugurou o Clube dos 27

    Ilustração: Alcimar Frazão

    A trágica tradição da morte aos 27 anos de idade que acometeu outros ícones da música, como Brian Jones, Kurt Cobain e Amy Winehouse, teve início em 1938, quando Johnson caiu morto nos cafundós da cidadezinha de Greenwood, no Mississippi.

     

    5) Ele estava prestes a se tornar conhecido nacionalmente

    Em outro ponto alto do filme, ficamos sabendo que Robert Johnson quase se apresentou no palco do Carnegie Hall, famosa casa de espetáculos de Nova Iorque.

    Em uma cena emocionante, o documentário revela a acolhida do público novaiorquino à música do lendário bluesman.

     

    Para saber mais

    Após conferir “O Diabo na Encruzilhada”, provavelmente você ficará instigado a pesquisar mais sobre a vida de Johnson.

    E acredite: ao pesquisar certas palavras-chave no Google, você perceberá que o documentário da Netflix é apenas a ponta do iceberg dentro do universo de obras dedicadas a desvendar a vida do mito.

    Nos últimos 10 anos, por exemplo, Johnson foi pauta de reportagens extensas quando uma suposta terceira foto (veja abaixo) do bluesman foi descoberta acidentalmente.

    Até então, apenas duas fotografias do homem eram reconhecidamente autênticas. 

    O resumo da história pode ser lido nessa matéria do NY Times.

    E o músico Zeke Schein – a pessoa que descobriu a foto – escreveu um livro contando a saga para autentica-la. Infelizmente, a obra ainda não foi traduzida para português, mas pode ser adquirida na Amazon.

    Mr. Johnson (e)

     

    Outro livro interessante é “O Diabo e Eu“, em que o quadrinista brasileiro Alcimar Frazão ilustra a história de Johnson com um detalhe que deixa a obra poética e onírica: sem nenhum diálogo.

    Ilustração de “O Diabo e Eu”, de Alcimar Frazão

    Ou seja, a narrativa é estritamente gráfica. Parte das ilustrações dessa matéria, aliás, foram tiradas do livro. Veja mais detalhes aqui.

    John P. Hammond

     

    Também vale a pena conferir “The Search for Robert Johnson”, valioso documentário de 1991 em que o músico John Paul Hammond viaja até o Delta para investigar a vida do bluesman e conversar com familiares, músicos e pessoas que o conheceram. Inclusive, vários trechos das entrevistas contidas neste documentário foram reproduzidos no filme da Netflix.

    Hammond é filho de John Henry Hammond II, lendário produtor de shows que havia tentando agendar a participação de Robert Johnson no festival From Spirituals to Swing.

    Nos anos 1960, Hammond pai também foi responsável por relançar as gravações do Johnson e permitir que as novas gerações – como a da British Invasion – descobrissem a sua obra

    Pra finalizar, um depoimento exclusivo de um dos principais nomes do blues brasileiro, Mr. André Christovam, a respeito do artista.

     

    “Robert Johnson: não se analisa a sua obra. Até pode, mas não se deveria.

    Tem de absorver a idiossincrasia de seu estilo, entender o seu texto e perceber que a sua guitarra é a voz feminina que conversa com ele canção após canção.

    Sua musica traduz uma realidade exuberante. Ele executa suas musicas num único tom, o tom da verdade! Fossemos fazer um estudo filosófico de sua passagem por esse mundo, deduziríamos que Robert Johnson é o arquétipo do blues.

    O homem que virou mito ao traduzir sua visão de um inferno íntimo que o assolava por ser negro, órfão e pobre. Ainda assim, se fez eterno através de sua arte!”

     

    Demais, né? Compartilhe a matéria com os seus amigos e amigas fãs de blues 🙂

     

    curso guitarra intensiva funciona

     

     

     

     

  • Dicas para escolher guitarras para iniciantes

    Dicas para escolher guitarras para iniciantes

    Geralmente, quem gosta de instrumentos de corda, começa com o violão, certo?

    Na verdade, não! Algumas pessoas preferem aprender a tocar guitarra sem passar antes pelo violão. Enfim, a escolha é pessoal. E é neste momento que surgem algumas dúvidas sobre como escolher o modelo ideal para quem está iniciando.

    Como você vai encontrar diversos tipos deste instrumento no mercado, este post irá orientá-lo a .

    Confira!

    Os principais tipos de guitarra

    Você já deve ter notado que a maioria das guitarras é do tipo maciça e possuem o corpo composto por uma peça sólida de madeira. Porém, no mercado você encontra diversos outros tipos:

     

    Acústicas

    Acústica/violão

    Você sabia que a guitarra desplugada recebe o nome de violão? Isso mesmo! Este é um dos tipos de guitarra que muitos artistas tem costume de usar!

    As guitarras acústicas não tem necessidade de estarem conectadas com sistemas elétricos. Assim, a ressonância e o formato do corpo por si só criam toda a amplificação do som.

     

    Semi-acústicas

    Guitarra semi-acústica

    Esta é uma guitarra elétrica que tem o corpo oco e é cheia de pequenas aberturas que influenciam o timbre das notas. 

     

     

    Eletroacústicas

    Já este tipo de guitarra é bastante conhecido como violão elétrico.

    Tal instrumento promove ao som acústico, a potência dos instrumentos elétricos devido a um sistema que possui capacidade de realizar uma amplificação interna.

    Como escolher a melhor guitarra?

    Agora que você já conhece os principais tipos de guitarra, é interessante que saiba também sobre os modelos mais comuns deste instrumento.

    Além da madeira e das cordas, existe uma série de especificidades para cada tipo de guitarra. E são exatamente estas particularidades que estão diretamente associadas ao tipo de som que o músico deseja tirar do instrumento.

     

    Conheça os modelos de guitarra mais utilizados:

     

    Strato, Tele e Les Paul
    •         Flying V – oferece uma boa pressão na parte de trás das cordas devido sua inclinação de 17 graus. Não é tão indicada para quem toca somente sentado.
    •         Strato – esta é uma das melhores guitarras, pois é versátil, produz sons mais leves e conta com uma ótima sustentação das notas.
    •         Telecaster – se você está interessado/a em tocar country ou sertanejo, saiba que este modelo de guitarra é uma ótima alternativa, pois tem dois compartimentos e corpo sólido que geram um excelente som.
    •         Les Paul – possui captadores duplos e é bem indicado para quem curte metal.
    •         Statocaster – esta é uma das guitarras mais famosas do mundo! Pode chegar até 3 singles, possui escudo único para proteger os captadores e é uma excelente alternativa para tocar qualquer tipo de música.

    Assista também este vídeo do Cifra Club explicando as diferenças básicas entre a Les Paul e a SG, dois dos modelos mais populares de todos os tempos:

     

    Pronto. Após escolher o tipo e o modelo de sua guitarra, você deve decidir por qual marca optar. O bacana é você buscar conhecer as características e histórias de cada uma e quais músicos já fizeram uso dela.

    As principais marcas são:

     

    Outras dicas sobre como escolher a melhor guitarra

    1. Para aprender tocar guitarra, você não necessariamente precisa escolher um instrumento muito caro.
    2. Se você é iniciante, comece com uma guitarra mais simples e gradualmente vá adquirindo boas experiências com ela.
    3. Depois que tiver dominado algumas técnicas de guitarra e se sentir mais seguro para dar o próximo passo, invista em uma guitarra mais robusta.

    E, mesmo com uma guitarra de baixo custo, você tem boas opções de fazer upgrades com:

    •         Tarraxas que seguram melhor a afinação.
    •         Melhores captadores.
    •         Alinhamentos com luthiers e inúmeras customizações que você mesmo pode realizar para deixar seu instrumento com a sua “cara”.

    Vale a pena conferir as orientações do músico Marcos De Ros, criador do Curso Guitarra Desde o Começo (conheça mais detalhes aqui), sobre como comprar a sua primeira guitarra. No vídeo, De Ros chama a atenção para detalhes importantes ao visitar uma loja de guitarras:

     

    O que fazer ao comprar sua guitarra?

    Antes de comprar sua guitarra, já na loja, faça o seguinte, como já mostrado no vídeo acima do Marcos De Ros:

    •         Teste a guitarra e sinta se ela possui um braço confortável e um bom timbre. Caso não saiba como fazer esta análise é interessante que esteja acompanhado/a de alguém que seja músico ou familiarizado com as particularidades do instrumento.
    •         Ligue-a em um amplificador.
    •         Para observar se a guitarra tem um som uniforme, toque-a em modo desligado.
    •         Mude a chave de seleção para ouvir os diferentes timbres.
    •         Cheque todos os botões para certificar que eles estão em correto funcionamento.
    •         Nas várias posições do braço, toque alguns acordes para tentar identificar se o som da guitarra trasteja ou desafina.

    Gostou? Estas dicas de como escolher a melhor guitarra para iniciantes são apenas para você ter mais conhecimento antes de adquirir o instrumento.

    Vale salientar que a guitarra ideal para quem está começando envolve muito o gosto pessoal e finalidade do som que se pretende desenvolver.

    Se você deseja se aperfeiçoar e aprender a tocar guitarra profissionalmente, sugerimos conferir o post sobre os melhores cursos online de guitarra.

    Aproveite e compartilhe as dicas deste post com os seus amigos!

     

     

     

  • Os cursos de guitarra online funcionam? Leia este artigo antes de investir!

    Os cursos de guitarra online funcionam? Leia este artigo antes de investir!

    Se você está acessando o Aprenda Violão e Guitarra, provavelmente sabe que os cursos de guitarra online têm conquistado cada vez mais adeptos.

    Tocar um instrumento musical é o sonho de muita gente, mas realidade de poucos. Dentre os motivos que impedem o aprendizado, a falta de tempo para frequentar aulas é o principal.

    Sabemos que a correria dos dias de hoje de fato não ajuda. Cada vez mais, temos um volume maior de compromissos inadiáveis, e muitas vezes deixamos de lado um sonho ou hobby por considerá-lo superficial.

    Mas, neste artigo, mostraremos como você pode aprender muito com os cursos de guitarra online, independentemente do seu nível de aprendizado do instrumento. Você entenderá porque estudar online poderá lhe ajudar a evoluir na guitarra e conquistar o conhecimento desejado. Acompanhe nossas dicas.

     

    Cursos de guitarra online valem a pena?

    Essa é a pergunta que não quer calar e que gera receio ou dúvidas a quem cogita fazer um curso a distância. Tenha certeza: esses treinamentos não só funcionam, como hoje são uma das melhores possibilidades de ensino de guitarra no mercado.

    Os estudos online são claramente o futuro da educação. Muitos cursos de graduação já apostam nesse tipo de ensino para conseguir atender seus alunos, e é cada vez mais comum à realização de aulas via internet.

    Isso pode ser justificado por um único fator: a facilidade.

    As aulas online permitem otimizar o seu tempo de uma maneira que você não conseguiria caso tivesse de se deslocar até uma escola. 

    Se você é muito ocupado ou tem folgas aos finais de semana e quer aproveitar esse tempo em casa, a opção de estudar pela internet com certeza se encaixa à sua realidade. 

     

    Conheça principais vantagens para entender que os cursos de guitarra online funcionam de verdade:

     

    Praticidade:

    Estude sem sair de casa. Parece clichê, mas é mais palpável do que nunca. Você poderá tomar um banho, almoçar, e começar a estudar no conforto de seu lar. O conforto ajudará inclusive no aproveitamento de conteúdo, pois se sentir confortável fará com que você tenha mais concentração nos estudos e evolua como guitarrista. Além disso, você poderá administrar o seu tempo da maneira que achar mais prático, fazendo aulas no momento em que realmente puder se dedicar a isso.

    Praticidade e bom custo benefícios: vantagens de estudar guitarra e violão online

    Mobilidade:

    Outra grande vantagem é a possibilidade de estudar em qualquer lugar que você esteja. Mesmo que você esteja de férias ou viajando, conseguirá se dedicar aos estudos. Com um computador conectado à internet, você já terá o seu material de aprendizado ao alcance, e assim conseguirá manter a devida frequência para que os estudos evoluam de maneira satisfatória. Sem precisar enfrentar trânsito, horário de pico e todo o estresse das metrópoles, você terá muito mais disposição para praticar e evoluir.

    Economia

    Dentre os motivos que têm levado estudantes de diferentes áreas a optar por cursos online, a economia é com certeza determinante. Você economiza com transporte, combustível ou estacionamento. Com isso, os cursos de guitarra online acabam sendo mais baratos, e apresentam o melhor custo x benefício.

    Senso de disciplina

    Sim! Vai depender de você muito mais do que de qualquer outra pessoa. Saber que você tem a possibilidade de gerenciar o seu tempo pode ser uma ideia sedutora, e exige MUITO comprometimento. Com o passar do tempo, você perceberá que está se tornando mais disciplinado, e cumprirá a carga de estudos necessária sem perder o foco. Esse desenvolvimento do senso de disciplina te ajudará não somente no aprendizado de guitarra, mas em vários outros âmbitos da sua vida.

    Evolução em seu próprio tempo

    E por último, os cursos de guitarra online possibilitam evoluir de acordo com o seu próprio ritmo. Sem acelerar e sem pular lições, você conseguirá retomar um assunto sempre que se sentir inseguro ou tiver dúvidas.

    Por que pagar por cursos de guitarra online?

    Agora que você já entendeu as vantagens dos cursos online com relação aos cursos presenciais, deve estar se perguntando: por que pagar por um curso de guitarra online? 

    É verdade que a internet oferece muito material gratuito de ensino. Numa busca rápida você encontrará milhares de tutoriais e diferentes técnicas para aprender guitarra.

    Embora haja muito conteúdo gratuito de qualidade, eles podem conter informações sem o nível de profundidade necessário para você evoluir no aprendizado. Esse é um dos riscos de estudar por meio de vídeos e outros materiais colhidos aleatoriamente pela internet: ao invés de auxiliarem na sua evolução, esses materiais poderão atrasar e atrapalhar o seu desenvolvimento. 

    Ainda que o guitarrista do vídeo entenda muito, muitas vezes ele não possui a preparação necessária para conseguir transmitir essas informações de maneira que possam de fato aproveitadas e aplicadas.

    Outro ponto negativo dos conteúdos gratuitos é que a maioria não segue uma linha de desenvolvimento coerente. Muitas vezes passos importantes do aprendizado são pulados para dar lugar àqueles que apresentam resultado mais rápido; afinal, é isso que mantém a audiência. 

    Diferentemente do que muitas pessoas pensam, em um curso online você também terá um instrutor, que poderá tirar suas dúvidas e acompanhar o seu desempenho. Você também terá ótimo material didático e poderá avançar direto para o seu nível de guitarra. Os cursos de guitarra online têm foco absoluto em resultados, para que você sinta sua evolução e perceba o quanto melhorou

    Ao estudar com um instrutor, você terá vantagens que um tutorial vago e generalizado do YouTube não oferece. Além disso, você conseguirá trabalhar focando em SUAS dificuldades, e não conforme vídeos que visam atrair milhares de pessoas ao mesmo tempo.

    Num curso pago você terá o aprofundamento necessário para se tornar um músico profissional, obtendo uma compreensão musical muitas vezes ausente em conteúdos gratuitos. Agora, um detalhes importante: para obter sucesso com esses cursos, é preciso se dedicar e ter disciplina.

    Se você levar as aulas a sério e praticar, terá um resultado impressionante. Escolha aquele curso que mais se encaixa a seus objetivos, e conheça o conteúdo fornecido pelo curso. Deixe o receio de lado, e conheça essa maneira prática e eficaz de aprender guitarra.

    Conclusão

    Atualmente, temos uma diversidade de cursos de guitarra online disponíveis no mercado. Eles atendem os mais diversos objetivos, desde os de quem deseja começar do zero até os de músicos experientes que visam a aperfeiçoar sua técnica. 

    Para conhecer algumas das opções, confira o nosso post com os principais treinamentos disponíveis no Brasil e escolha aquele que melhor lhe atende.

    Dúvidas, críticas ou sugestões? Comente abaixo!

  • Os 5 principais mitos sobre aprender guitarra

    Os 5 principais mitos sobre aprender guitarra

    O guitarrista inglês Rob Chapman

    O músico britânico Rob Chapman, responsável por um dos canais de guitarra mais populares no YouTube recentemente divulgou um vídeo muito interessante sobre mitos associados ao aprendizado do instrumento. Ele lista lendas que inevitavelmente iremos ouvir ao estudar guitarra. Importante ressaltar que alguns mitos são controversos e podem gerar discordâncias; o Mito nº 1, por exemplo, provavelmente é um dos mais discutíveis e relativos. Aproveite a leitura e não deixe de comentar se concorda ou não com as opiniões do cara. Chapman também é cantor e guitarrista da banda Dorje e trabalha na loja Andertons (aliás, vale a pena conferir o canal da loja e seus criativos reviews de equipamentos):

    1º Mito: Para aprender a tocar guitarra, é preciso começar no violão

    Um não vive sem o outro? Não necessariamente…

    Por meio de uma série de argumentos, Chapman desconstrói a concepção de que é obrigatório “dominar” o violão para só depois partir para a sua versão elétrica. Ele fala também que vários guitarristas famosos começaram sem o violão. “Certas técnicas possíveis na guitarra não podem ser reproduzidas acusticamente, portanto, eu defendo que é sempre melhor começar diretamente no instrumento que você pretende aprender”, defende Rob Chapman.  

     

    2º Mito: Você precisa de um amplificador para começar a tocar

    Para iniciantes, o amplificador não é fundamental – Chapman inclusive cita casos de guitarristas que passaram anos sem o equipamento e ainda sim conseguiram evoluir. “Tocar a guitarra desplugada é bom para desenvolver apuro técnico. Mas é claro que o recomendável é treinar com uma boa guitarra. Quanto melhor, mais audível ela será desplugada”.

    3º Mito: Você precisa começar com uma guitarra mais barata

    Não precisa ser um profissional para investir naquela sonhada Telecaster. Cheers!

    Errado. Na opinião do músico inglês, que inclusive possui sua própria marca de guitarras, a Chapman Guitars, você não deve se privar da aquisição de instrumentos top. Isso se você puder pagar, claro. O importante é combinar os limites do seu orçamento com algo que lhe deixe empolgado para começar a tocar. “Se você pode arcar com uma Gibson, ótimo. Mesmo se você desistir de toca-la, o investimento não será perdido, uma vez que as melhores marcas só tendem a valorizar”, explica.

    4º mito: Comece usando cordas mais finas

    Falso! Cada estudante possui características físicas diferentes – e isso que irá direcionar a escolha certa da espessura das cordas.

    Por exemplo, crianças tendem a ter mãos mais suaves, portanto, devem usar cordas mais leves. Já adultos com mãos calejadas devem usar um jogo de cordas mais pesado. Para mais informações sobre a escolha certa do encordoamento, acesse este post da Elixir Strings.

    5º mito: Você precisa ler música e compor para ser um guitarrista

    Provavelmente, o mito mais controverso de todos porque tem um fundo de verdade. Explicando: se você pretende ser um guitarrista de metal, rock ou blues, não precisa necessariamente de ler música.

    Na história, há incontáveis casos de artistas que não sabiam ler uma nota sequer e foram extremamente bem sucedidos. Agora, se você tem a pretensão de ser um músico de estúdio ou tocar música clássica, você definitivamente precisará ler partituras e saber teoria.

    Confira o vídeo completo (em inglês, infelizmente sem legendas):



    E aí, concorda com os mitos elencados por Rob Chapman? Faltou algum outro? Comente abaixo. Ah, e se você se interessa por equipamentos para guitarra mas não entende muito do assunto, há um curso muito legal sobre o assunto.
    Trata-se do Ninja do Setup, que ensina tudo o que você precisa saber para escolher o seu arsenal ideal de guitarra. Mais detalhes aqui!

     

  • 3 dicas para organizar seus estudos na guitarra

    3 dicas para organizar seus estudos na guitarra

    O site Cifras, um dos mais completos do Brasil na produção de vídeo-aulas de música, possui um material muito valioso em seu canal no YouTube.

    Além de centenas de aulas que ensinam como tocar músicas em diversos instrumentos, o canal TV Cifras também oferece dicas fundamentais para quem deseja evoluir no aprendizado.

    Um dos melhores vídeos nesse sentido orienta, de maneira simples e direta, como estudar guitarra com eficácia. Dê o play e assista:

    Na vídeo-aula, o professor Rafael Bazano (o Farofa, que também dá aulas gratuitas de guitarra no canal Cordas e Música), dá orientações importantes que ajudam a selecionar o material a ser estudado.

    Com mais de 25 anos de experiência em educação musical como professor de violão, guitarra e teoria musical, as orientações de Rafael Bazano são mais do que relevantes para garantir um estudo eficiente, que gere resultados. Confira algumas das dicas citadas no vídeo:

    1 – Organize o seu material por tópicos

    Assim como qualquer disciplina, estudar guitarra exige organização e objetividade. Portanto, separe seu material didático conforme os pontos cruciais: Técnica, Harmonia, Repertório, Improvisação, Teoria e Leitura.

    Estes tópicos não precisam ser seguidos nesta ordem, mas priorize-os na hora de planejar seu cronograma de estudos. Uma boa sugestão para quem está iniciando é estudar os tópicos do Mini Curso Gratuito de Guitarra do Rodrigo Ferrarezi, professor do Guitarra Intensiva. Clique neste post para saber mais.

    2 – Tenha repertórios para objetivos diferentes

    Independentemente de você possuir banda, o momento de treinar o repertório merece uma atenção especial. Geralmente, o músico experiente possui um repertório de trabalho e um repertório de estudo.

    Para quem está começando, é indicado montar um repertório pautado em canções mais simples, que utilizam somente acordes e parte rítmica de palhetada. Com o tempo, inclua canções de níveis mais avançados de complexidade.

    Nunca esqueça de estudar diferentes gêneros; isso ajudará a ampliar o seu “vocabulário” musical. Ah, e toque o que você goste de ouvir, afinal tocar guitarra deve ser algo prazeroso, certo?

    3 – Estabeleça seu horário de estudo

    Para evoluir em qualquer aprendizado, é fundamental manter uma rotina diária de estudos. Na guitarra, o ideal são duas horas por dia, no mínimo. A cada dia, procure dar atenção aos tópicos que você considera mais prioritários. Ter um direcionamento é crucial para atingir os seus objetivos.

    A partir do momento que você se desenvolve mais enquanto músico, fica mais fácil e natural traduzir suas ideias para a guitarra.

    Para saber mais sobre como montar um cronograma de estudos visando resultados, recomendamos o treinamento Guitarra Intensiva.  Caso você tenha interesse em se aprofundar em técnicas ou gêneros musicais específicos, existem várias opções de cursos para os mais diversos objetivos.

    Confira o nosso post sobre os melhores cursos de guitarra online disponíveis no mercado.

    Conclusão:

    Aprenda a organizar o estudo da guitarra

    Para encerrar este artigo, reforçamos que é fundamental considerar sempre a hipótese de ter um professor. Hoje, com a oferta de cursos de guitarra online, fica mais fácil escolher métodos específicos para diferentes objetivos. Os cursos via web oferecem diversas vantagens, principalmente a de proporcionar mais objetividade aos estudos, algo que muitas vezes se perde quando optamos em ser autodidatas.

    Além disso, eles permitem estudar no horário mais adequado à rotina de cada um. Há treinamentos que atendem aos mais variados propósitos e gostos musicais.

    Ah, e compartilhe suas dicas de como estudar guitarra nos comentários abaixo!