Categoria: Aulas

  • Saiba como o sistema CAGED pode te ajudar a dominar de vez o braço da guitarra

    Saiba como o sistema CAGED pode te ajudar a dominar de vez o braço da guitarra

    Se você já ouviu falar sobre o Sistema CAGED mas ainda está perdido sobre o que ele realmente significa, relaxa.

     

    Vou te explicar passo a passo como esse sistema pode transformar sua maneira de tocar guitarra e te dar mais controle sobre o braço do instrumento.

     

    O que é o Sistema CAGED?

    Pense no braço da guitarra como um enorme mapa cheio de regiões desconhecidas. O CAGED é o sistema que te ajuda a entender esse território.

    Ele é formado por cinco formas básicas de acordes: C (Dó), A (Lá), G (Sol), E (Mi) e D (Ré), que são tocadas na forma aberta (com cordas soltas) e depois podem ser movidas para outras posições no braço da guitarra.

    Essas cinco formas são o fundamento para localizar acordes e escalas em qualquer lugar no braço. O grande truque do CAGED é que, à medida que você move essas formas de acordes ao longo do braço, elas continuam sendo a mesma forma, mas mudam o acorde em si.

    Por exemplo: quando você move a forma de C (Dó) duas casas para cima, ela vira um D (Ré), e por aí vai. Cada uma dessas formas pode ser usada para tocar escalas, o que te dá um poder incrível para improvisar e explorar o braço todo.

    Como funciona o Sistema CAGED na prática?

    Vamos pegar um exemplo básico: o acorde de Dó (C). Quando você toca esse acorde na primeira posição, tudo bem, é um Dó maior. Mas agora, experimente deslizar essa forma para a segunda casa.

    O que acontece? Você está tocando a mesma forma, mas o acorde agora é Ré (D). Isso acontece porque o CAGED permite que você use as mesmas formas de acordes em diferentes posições, transformando-as conforme se desloca pelo braço.

    Esse conceito não se limita apenas aos acordes. Cada uma dessas formas de acordes também está associada a uma escala maior.

    Isso significa que, uma vez que você aprenda as escalas maiores associadas ao CAGED, você pode tocar essas escalas em qualquer posição do braço. É como abrir um leque de possibilidades musicais.

    Por que o CAGED é tão importante?

    Dominar o CAGED é como ter um superpoder na guitarra. Ele te dá a liberdade de improvisar, mover-se facilmente entre diferentes posições no braço e entender como tudo está conectado.

    Isso é fundamental, especialmente se você está interessado em solos e improvisação. Com o tempo, você não apenas toca um solo preso a uma única posição, mas consegue navegar pelo braço com fluidez.

    Para esses conceitos ficarem mais claros, assista à essa aula do Marcelo Barbosa (Angra), professor do MB GUITAR ACADEMY ESSENCIAL (conheça AQUI):

    Como estudar o Sistema CAGED?

    A melhor maneira de aprender o CAGED é por etapas. Aqui vai um plano:

    1. Aprenda os acordes abertos: Comece com os cinco acordes principais (C, A, G, E, D) e toque-os até que fiquem automáticos. Esses são seus alicerces.
    2. Movimente as formas: Agora que você conhece bem os acordes, mova essas formas ao longo do braço. Cada nova posição traz um novo acorde, mas a forma permanece a mesma. Isso vai treinar sua visão do braço da guitarra.
    3. Adicione escalas: O próximo passo é tocar escalas maiores associadas a cada uma dessas formas. Por exemplo, na forma de C, toque a escala de Dó maior. Mude de posição e toque a mesma forma, agora em Ré maior.
    4. Aplique em músicas: Pegue músicas que você já conhece e tente identificar as formas do CAGED. Isso vai te ajudar a começar a enxergar o sistema em qualquer música que você toque.

    Como o CAGED pode transformar sua maneira de tocar?

    Você já se sentiu perdido ao tentar improvisar? O CAGED te dá um guia visual para saber onde as notas estão no braço da guitarra, te permitindo criar solos com mais liberdade.

    É como se você estivesse jogando um videogame e, de repente, todas as fases ficassem claras. O CAGED ajuda a organizar os acordes e escalas, facilitando o seu aprendizado e o seu improviso.

    Ou como um quebra-cabeça. Cada acorde é uma peça, e quando você junta todas, forma a imagem completa do braço da guitarra. Depois que você domina o CAGED, essas peças se encaixam naturalmente, permitindo que você toque acordes e escalas com muito mais facilidade.

    Erros comuns ao aprender o CAGED

    Um erro comum entre os guitarristas é tentar decorar os padrões do CAGED sem realmente entender como eles funcionam. Isso leva a tocar de forma mecânica e sem fluidez. Lembre-se, o CAGED é sobre compreensão, não apenas memorização.

    É mais importante entender como os acordes e escalas se conectam do que decorar formas.

    Outro erro é tentar aprender tudo de uma vez. O CAGED é um sistema poderoso, mas requer prática e paciência. Aprenda uma forma de acorde por vez e veja como ela se conecta com as outras.

    Se você quer se aprofundar no CAGED e outras técnicas que vão acelerar seu aprendizado, recomendamos o já mencionado MB GUITAR ACADEMY ESSENCIAL (conheça AQUI), do grande Marcelo Barbosa, que há anos toca no Angra.

    Professor há mais de 25 anos, Marcelo criou um método que já elevou o nível de mais de 20 mil alunos. Para conhecer mais detalhes, basta clicar abaixo:

  • Descubra o Poder do Campo Harmônico com Dicas e Exercícios Práticos

    Descubra o Poder do Campo Harmônico com Dicas e Exercícios Práticos

    Como o campo harmônico pode transformar sua maneira de tocar guitarra e violão? Essa é uma pergunta que muitos músicos, iniciantes ou avançados, se fazem ao explorar novas técnicas e teorias musicais. Compreender o campo harmônico é uma das habilidades essenciais para qualquer guitarrista ou violonista que deseja melhorar sua performance e expandir seu conhecimento musical.

    O campo harmônico refere-se ao conjunto de acordes que são derivados de uma escala específica. Em termos simples, é uma coleção de acordes que soam bem juntos porque são construídos a partir das mesmas notas da escala. Isso cria uma harmonia coesa e agradável aos ouvidos, facilitando a criação de progressões de acordes que são musicalmente consistentes.

    A importância do campo harmônico na música não pode ser subestimada. Ele fornece a base para a maioria das progressões de acordes utilizadas em diversos gêneros musicais, desde o rock até o jazz e a música clássica. Dominar o campo harmônico permite que você compreenda melhor a estrutura das músicas que está tocando e crie suas próprias composições com maior facilidade.

    Além disso, entender o campo harmônico é crucial para a improvisação. Saber quais acordes pertencem a uma determinada escala permite que você escolha notas que se encaixam harmonicamente, resultando em solos mais melódicos e agradáveis. Isso é especialmente útil para guitarristas que desejam improvisar sobre uma base de acordes ou criar variações em suas músicas.

    Com esse conhecimento, você poderá explorar novas possibilidades musicais e desenvolver uma compreensão mais profunda de como os acordes se relacionam entre si. Seja você um iniciante querendo aprender os fundamentos ou um músico avançado buscando aperfeiçoar suas habilidades, o estudo do campo harmônico é uma ferramenta poderosa que pode elevar seu nível musical.

     

    Campo Harmônico na Guitarra e no Violão

    Aplicações Práticas

    O campo harmônico é uma ferramenta poderosa para criar progressões de acordes coesas e harmoniosas. Por exemplo, no campo harmônico de Dó maior (C), os acordes que o compõem são C, Dm, Em, F, G, Am e Bdim. Com esses acordes, você pode criar uma infinidade de progressões, como C – G – Am – F, que é uma das progressões mais comuns na música pop.

    Em diferentes gêneros musicais, o campo harmônico se aplica de maneiras variadas. No rock, é comum usar a progressão I-IV-V, como C – F – G em Dó maior. No jazz, as progressões podem ser mais complexas, incorporando acordes com sétimas e alterações, como Cmaj7 – Dm7 – G7. Entender e reconhecer o campo harmônico em diferentes contextos permite que você adapte seu estilo de tocar a qualquer gênero musical.

    Exercícios Práticos

    Para memorizar os acordes de um campo harmônico, comece praticando em uma tonalidade simples, como Dó maior. Toque cada acorde em sequência: C, Dm, Em, F, G, Am, Bdim. Repita esse exercício até que consiga tocar os acordes sem olhar para as mãos ou diagramas.

    Um excelente exercício é transpor o campo harmônico para diferentes tonalidades. Por exemplo, se você aprendeu o campo harmônico de Dó maior, tente tocar o campo harmônico de Sol maior (G), que consiste nos acordes G, Am, Bm, C, D, Em, F#dim. Isso ajuda a solidificar seu conhecimento e flexibilidade em diferentes contextos musicais.

    Outro exercício é criar progressões de acordes em várias tonalidades e praticar improvisação sobre elas. Toque uma progressão simples, como I-IV-V (C – F – G), e pratique solos usando as escalas correspondentes. Isso não só melhora sua habilidade de improvisação, mas também reforça seu entendimento das relações harmônicas.

    A prática regular desses exercícios permitirá que você domine o campo harmônico e o utilize de forma eficaz em suas performances de guitarra e violão, enriquecendo sua capacidade de criar e improvisar músicas.

    Dicas para Estudar o Campo Harmônico

    Dominar o campo harmônico requer prática diária e o uso de diversas estratégias para consolidar o conhecimento. Uma recomendação é dedicar 15-30 minutos diários exclusivamente para o estudo dos campos harmônicos. Comece praticando em uma tonalidade e, depois de se sentir confortável, mude para outras tonalidades.

    Utilizar ferramentas como aplicativos de música e software de educação musical pode ser extremamente útil. Aplicativos como o Ultimate Guitar oferecem diagramas de acordes e exercícios de campo harmônico, enquanto programas como o Guitar Pro permitem que você visualize e escute as progressões de acordes em diferentes tonalidades.

    Erros Comuns e Como Evitá-los

    Ao estudar campo harmônico, alguns erros são comuns e podem atrapalhar o aprendizado. Um dos erros mais frequentes é negligenciar a teoria musical básica.

    Compreender intervalos, escalas e a formação de acordes é fundamental para dominar o campo harmônico. Para corrigir isso, estude teoria musical regularmente e aplique esse conhecimento à prática do campo harmônico.

    Outro erro comum é não praticar em diferentes tonalidades. Ficar preso a uma única tonalidade limita sua flexibilidade e compreensão. Certifique-se de praticar campos harmônicos em diversas tonalidades para aumentar sua versatilidade.

    Além disso, muitos músicos não integram o campo harmônico às suas práticas diárias. É importante aplicar os campos harmônicos em músicas que você já toca e em novas composições. Isso reforça o conhecimento e torna o aprendizado mais significativo e prático.

    Por fim, vimos que o campo harmônico é o mapa do tesouro da música. Ele não só revela onde estão escondidas as progressões de acordes, mas também te guia através dos diferentes estilos musicais. Com ele, você pode criar melodias que se conectam de forma harmoniosa e explorar novos territórios sonoros com confiança.

    Vale a pena também conferir este vídeo em que o músico e professor Heitor Castro, do curso Método Tríade (conheça aqui), mostra na prática a aplicabilidade do campo harmônico. Assista:

    Compartilhe suas experiências com o campo harmônico nos comentários abaixo e continue explorando este conceito com as ferramentas e recursos sugeridos!

  • Direto da fonte: aprenda a tocar 5 clássicos do pop rock nacional com os próprios compositores

    Direto da fonte: aprenda a tocar 5 clássicos do pop rock nacional com os próprios compositores

    Os sites de cifra são uma maneira prática para aprender rápido a tocar milhares de músicas, né?

    Mas, infelizmente, a verdade é que muitas dessas cifras contém erros dos mais diversos tipos, principalmente em relação aos acordes das música.

    Em todos os casos, é preferível assistir vídeos para ter uma noção mais clara de como executar as canções, seja na parte dos arranjos e acordes ou na transcrição dos solos.

    E uma das coisas mais legais nesse sentido são os vídeos em que os próprios músicos ensinam a tocar canções emblemáticas de suas carreiras.

    No YouTube temos vários vídeos com esse tipo de conteúdo e selecionamos como tocar corretamente 5 clássicos do pop rock nacional pela melhor fonte: os caras que compuseram as músicas!

    Confira:

    1ª: “Lugar ao Sol”, Charlie Brown Jr.

     

    2ª: “Tédio”, Biquini

     

    3ª: “Pais e filhos”, Legião Urbana

     

    4ª) “A vida não presta”, Leo Jaime

     

    5ª) “Um anjo do céu”, Maskavo

  • 5 Fundamentos teóricos que todo iniciante precisa saber

    5 Fundamentos teóricos que todo iniciante precisa saber

    Dificilmente começamos a tocar um instrumento pelo apego à teoria musical, concorda? Eu mesmo, quando comecei, nem imaginei que havia tantas coisas para estudar.

    Iniciei muito cedo, aos 11 anos de idade. Meu primeiro instrumento foi a bateria e a transição para violão e depois guitarra se deu entre os 14 e 15 anos.

    Estou falando isso para justamente introduzir o primeiro ponto à partir da minha própria experiência:

     

    1. Saiba que estudar teoria é fundamental!

    Não cometa o mesmo erro que cometi por anos. Estude. Quanto antes começar, melhor.

    Mesmo quando estudava e tocava bateria na igreja, não queria saber muito de teoria musical. Foi meu próprio professor que identificou isso e disse: “Tá bom. Se você não se importa com teoria, vou te ensinar a ser um músico prático…”.

    Gostei bastante disso. As aulas passaram a ser apenas tocar, aprender novos ritmos e técnicas. Saindo da bateria para a guitarra foi ainda pior. Tive apenas 6 meses de aula de violão e depois fiquei por conta própria.

    Passei a praticar só o que queria e gostava, sendo omisso nos estudos e ficando com várias lacunas de conhecimento na minha formação musical.

    Só aos 21 anos que fui ter aulas de guitarra e vi como perdi tempo e quanto estava defasado. Portanto, minha primeira dica é: ESTUDE TEORIA MUSICAL!

    2. Pratique estudos rítmicos

    Este é um ponto que até guitarristas experientes deixam passar. 

    Muitos estudam guitarra com os olhos voltados aos solos e técnicas virtuosas, se esquecendo de como é importante saber tocar no tempo certo, como é fundamental ter precisão de mão direita (ou esquerda caso seja canhoto) e como se encaixar musicalmente nos compassos, pausas e partes.

    Estudar ritmos e saber executar diferentes levadas no instrumento é fundamental e parte desse exercício é escutar estilos variados.

    3. Sincronize suas mãos

    Existem muitos aspectos que eu poderia citar aqui mas dar esse toque a você é de fundamental importância. Ainda por conta da predominância da melodia e dos solos em detrimento do ritmo, nossa mão esquerda (ou mão da escala) geralmente é mais precisa do que a mão da palheta.

    A prova disso é quando você precisa executar uma parte mais rápida ou complicada e a mão da escala vai enquanto a mão da palheta não consegue acompanhar.

    Estude técnicas para ambas. Não deixe a precisão de sua mão direita ser prejudicada pela falta de prática.

    4. Domine os intervalos e memorize padrões de escalas

    Aprender sobre escalas e seus intervalos é algo que você fará o resto da sua vida como músico. Disso dependerá tudo!

    Decore os principais intervalos, cada grau, cada acidente.

    Memorize também o padrão das escalas mais utilizadas. Maior, menor, pentatônicas maior e menor, a sonoridade dos modos e saiba tocá-las em, ao menos, 3 regiões diferentes pelo braço da guitarra.

    Isso vai te ajudar a pensar rápido e improvisar melhor.

    5. Estude campo harmônico

    É a estrutura por trás de tudo. É o que direciona. Sem conhecer a harmonia, não se faz uma boa melodia. Saiba reconhecer os acordes de um campo harmônico. Eles se originam em uma escala e são produzidos a partir da nota fundamental da mesma.

    Conhecendo o campo harmônico de uma canção, você passa a se sentir seguro para improvisar, sabendo para onde a música vai caminhar. Comece pelo estudo do campo harmônico maior e aumente o nível conforme sua evolução.

    Com essa base de conhecimentos bem feita, você pode começar a pensar em tudo que vem depois. Técnicas, percepção, repertório, prática em grupo, compassos alternativos, etc. Só não deixe de fazer o básico.

    Para se aprofundar nos demais estudos fundamentais da guitarra, nossa sugestão é investir no curso de guitarra de melhor avaliação no Brasil: o Guitarra Intensiva, do professor Rodrigo Ferrarezi.

    Para saber mais detalhes, clique aqui:

  • Escalas de guitarra: afinal, quantas existem e pra que servem?

    Escalas de guitarra: afinal, quantas existem e pra que servem?

    Se você está iniciando os estudos da guitarra, é provável que tenha seguido o ritual padrão: googlar bastante sobre o assunto e se deparar com termos do vocabulário do instrumento.

    Inevitavelmente, você vai encontrar um monte de músico e professor dedicando-se a abordar um assunto obrigatório: as escalas, principalmente as mais conhecidas, como a pentatônica.

    Mas, antes de tudo, vamos ao elementar: afinal, o que é uma escala musical?

    MB Guitar Academy - Essencial

    Trata-se de uma sequência de tons ordenados pela frequência vibratória do som, geralmente do mais grave para o mais agudo. Cada escala respeita uma estrutura intervalar que, na prática, traz intenções à música tocada.

    E as escalas são inúmeras. Imagine a música como manifestação artística de várias culturas ao redor do mundo e de várias épocas distintas.

    Cada país, cultura, civilização, época e costume, possui sua relevância e contribuição para a música. Para os egípcios de um jeito; para os japoneses, de outro. Mas com toda essa identidade atrelada sempre à cultura.

    Afunilando mais o assunto, podemos falar sobre escalas musicais mais utilizadas na música ocidental e ainda mais, quais as mais utilizadas na guitarra.

    Para exemplificar, vamos usar escalas que são usadas atualmente com frequência:

    Quatro principais: Escalas Cromática, Maior, Menor e Pentatônica (ou chinesa).

    Derivando da escala menor, temos: a Menor Natural, A Menor Melódica e a Menor Harmônica.

    Veja este vídeo com as dicas do guitarrista do Angra, Marcelo Barbosa – também professor do curso MB Guitar Academy (conheça AQUI), sobre a Escala Maior para se inteirar mais sobre o assunto:

    Outro uso bastante comum são os modos gregos, litúrgicos ou eclesiásticos: Jônio, Dórico, Frígio, Lídio, Mixolídio e Eólio. Cada qual com sua sonoridade e aplicabilidade que leva a música numa direção e intenção.

    Para não ser tão profundo, ainda podemos citar de forma superficial a escala hexafônica (tons inteiros) e as dezenas de escalas exóticas (árabe, cigana e de outras culturas).

    E quantas escalas existem?

    Saber quantas escalas existem não é fundamental. A não ser pelo conhecimento histórico do tema. O que é necessário é saber a aplicabilidade prática de cada escala que você conhece.

    No início, é comum aprendermos a escala maior, a menor natural e as pentatônicas.

    Comum também é sermos apresentados aos modos gregos. São 7, cada um com seus intervalos, formatos de digitação e aí, entramos num caminho perigoso: O de decorar padrões de escalas e não a sonoridade de cada um.

    Vamos continuar com o assunto dos modos gregos. Cada um tem uma nota X que o diferencia do primeiro modo, o jônio (escala maior), trazendo para cada um deles, um som (ou sabor) diferente.

    O pulo do gato está aí. Saber usar cada escala ou modo para dar o “sabor” que você deseja a sua música, claro, levando sempre em conta o campo harmônico e outros aspectos.

    Tive um professor que me disse:

    “É melhor você saber aplicar muito bem a escala pentatônica em sua música, usado para criar climas, riffs e licks, do que ter 1000 desenhos de escalas diferentes na cabeça, sem saber aplicar.”

    Por falar em pentatônica, vale a pena assistir também a este aula do Marcelo Barbosa sobre o tema. Nele, o professor do curso MB Guitar Academy (conheça AQUI) aborda os fundamentos essenciais que você precisa saber sobre a “penta”:

    Conclusão

    Se você está começando, vá pela base: Escalas Maior, Menor Natural e Pentatônica. Te garanto que “só” isso já te demandará muito tempo e dedicação para adquirir o conhecimento.

    Depois, estude os modos. Saiba diferenciar e usar cada um deles nas situações. Não os veja apenas como padrões de digitação.

    Depois, comece pelas escalas que te chamam mais atenção.

    Por exemplo, eu gosto bastante de uma banda de metal americana chamada Lamb of God. A banda que tive era muito inspirada por eles.

    Nas minhas músicas, eu tentava reproduzir aquelas intenções que ouvia no disco mas não conseguia. Me faltava conhecimento técnico. Saca só que porrada é o som dos caras:

    Então. Resolvi parar para analisar os riffs da banda, pegando os intervalos e chegando nas escalas usadas. De início fiz isso com meu professor da época.

    Foi aí que percebi que eles usam muito escalas menores harmônicas e melódicas. Então, fui atrás de estudar essas escalas para incorporar no meu som.

    O estudo de escalas musicais é também um estudo de cultura das civilizações. Algumas são feias e esquisitas para nós, ocidentais. Outras são escalas com 17 notas! Pesquise e veja o que cabe na sua música.

    Ah, e manda esse blog post praquele amigo que cisma em aprender todas as escalas! TMJ!

     

     

  • Escala pentatônica: O Guia Básico Para Iniciantes

    Escala pentatônica: O Guia Básico Para Iniciantes

    A escala pentatônica é uma das escalas mais amplamente reconhecidas e usadas de todos os tempos. Você pode ouvi-la em todos os tipos de gêneros musicais, desde clássicos, pop, jazz e até heavy metal.

    Neste post, veremos como criar uma escala pentatônica e algumas das razões pelas quais ela tem sido tão popular ao longo da história.

    Afinal: o que é uma escala pentatônica?

    Uma escala pentatônica é um tipo de escala musical que usa apenas cinco notas em uma oitava. O nome pentatônico vem do palavra grega ‘pente’, que significa cinco e é onde encontramos palavras como pentágono e pentâmetro.

    A escala pentatônica é amplamente usada em muitos gêneros musicais diferentes.

    É uma das escalas mais fáceis de tocar e, muitas vezes, soa bem com as notas tocadas em qualquer ordem, pois não há intervalos semitom (meio passo) que podem causar dissonância. Por esse motivo, é muito comum improvisar e solos de guitarra.

    História da escala pentatônica

    As escalas pentatônicas são uma das escalas mais antigas conhecidas no mundo. Arqueólogos desenterraram flautas antigas esculpidas em ossos de pássaros, muitas delas afinadas à escala pentatônica. Pensa-se que algumas dessas flautas tenham entre 40.000 e 60.000 anos!

    Flauta aurignaciana feita de osso de animal

    Tipos de escala pentatônica

    pentatonica escala metodo triade heitor castro solar no violao

    Existem vários tipos diferentes de escalas pentatônicas, mas as duas mais comuns são:

    • A escala pentatônica maior
    • A escala pentatônica menor

    Agora, vamos dar uma olhada em quais notas compõem essas duas escalas:

    Escala pentatônica maior

    A escala pentatônica maior é composta por cinco notas, os 1º, 2º, 3º, 5º e 6º graus da escala maior. Na tonalidade de C, seriam: C, D, E, G e A.

    A Escala pentatônica de Dó maior

    Como você pode ver acima, é muito semelhante à escala C maior, mas não contém o 4º ou 7º grau. Essas são as duas notas que estão semitom (meio passo) de uma das outras notas da escala.

    Confira este vídeo de Bobby McFerrin demonstrando que, sem nenhum conhecimento prévio, dadas apenas as duas primeiras notas da escala pentatônica, o público saberá qual nota cantar a seguir.

    É um fenômeno natural. (OBS: O vídeo conta com legendas em português)

    Escala pentatônica menor

    O outro tipo é a escala pentatônica menor, composta pelos 1º, 3º, 4º, 5º e 7º graus da escala menor natural. Na tonalidade de A, seriam A, C, D, E e G.

    A Escala pentatônica de Lá menor
    Como você pode ver, ela é muito semelhante à escala menor natural, mas não contém os 2º e 6º graus da escala. Assim como na pentatônica maior, essas são as duas notas que estão a um semitom (meio passo) de distância de uma das outras notas da escala.

    Conclusão

    Se você está apenas começando a aprender música, a escala pentatônica é uma das primeiras escalas que você deve aprender.
    Ele abrirá muitas portas para você tocar centenas de músicas e permitir que você comece a improvisar e fazer sua própria música.
    Para se inteirar de mais aspectos da Pentatônica, confira abaixo aula gratuita do professor Heitor Castro, criador do Curso de Violão Método Tríade (conheça aqui).
    No vídeo, Heitor explica – na prática – não só todos os shapes da pentatônica, mas a lógica para que você não precise memorizar o desenho. Trata-se de um conhecimento fundamental para você conseguir montar todos eles.
    Curtiu as dicas do Heitor Castro? Dificilmente alguém explica a Pentatônica dessa maneira, concorda?
    Se restou alguma dúvida, comente abaixo!
    Fonte: Hello Music Theory
  • Aprenda 10 lindas canções do Padre Marcelo Rossi para tocar no violão

    Aprenda 10 lindas canções do Padre Marcelo Rossi para tocar no violão

    Um dos maiores celeiros musicais desde sempre é a igreja. Afinal, nas missas, celebrações e cultos, a presença da música sempre foi marcante para intercalar a palavra de Deus por meio de melodias e canções.

    A quantidade de artistas famosos que vieram do ambiente religioso é impressionante. Na soul music, por exemplo, gênios como Marvin Gaye, Stevie Wonder e Al Green simbolizam a importância que a igreja teve para formar gerações de cantores.

    Na contemporaneidade, podemos citar John Legend, Katy Perry e Justin Timberlake. No Brasil, não seria diferente: artistas díspares como Negra Li, Pablo Vittar e Lucas Luco deram seus primeiros trinados em cultos.

    Também temos visto, dá décadas, o gênero gospel ganhar cada vez mais espaço, com vendas massivas de discos e presença constante na mídia e na rádio. É o caso de Padre Marcelo Rossi, talvez o mais famoso “padre popstar” do Brasil.

    Para honrar seu legado de lindas canções, compilamos 10 músicas de Padre Marcelo para tocar no violão. As aulas são cortesia do professor Adolfo Ramos, do maior canal de músicas católicas do Brasil, o Nossa Cifra Católica.

    Agora, vamos às músicas, que também são muito indicadas para quem é iniciante e procura canções mais fáceis para tocar. Aproveite as aulas, aprenda direitinho e compartilhe com os amigos que desejam ampliar o repertório de músicas católicas! 🙂

     

    1 – Noites Traiçoeiras

    2 – O Senhor é Rei

    3 – Pai Nosso

    4 – Quem é esta que avança como aurora

    5 – Sonda-me

    6 – Quero Mergulhar nas Profundezas

    7 – Espírito Santo

    8 – Corsa

    9 – O Senhor é Rei

    10 – Basta Querer

    E aí, curtiu as aulas? Comente abaixo e diga se você quer mais posts com cifras de músicas católicas, blz? 🙂

     

  • Guitarra Intensiva: Rodrigo Ferrarezi libera Treinamento Gratuito “Riffs e Repertório”

    Guitarra Intensiva: Rodrigo Ferrarezi libera Treinamento Gratuito “Riffs e Repertório”

    Recentemente, o músico Rodrigo Ferrarezi, professor do curso Guitarra Intensiva, disponibilizou gratuitamente o Riffs e Repertório, super treinamento composto por 10 aulas com várias vertentes do rock.

    As aulas são um complemento importante ao repertório de todo guitarrista, com músicas que vão do rock inglês clássico dos anos 1960, passando pelo punk rock californiano até hits do rock brasileiro.

    As aulas são acompanhadas por materiais de apoio: tablaturas com partitura e figuras rítmicas das canções. Clique abaixo e comece a receber sua série de 10 aulas imediatamente!

  • Aprenda licks ao estilo de 9 mestres da guitarra

    Aprenda licks ao estilo de 9 mestres da guitarra

    Não tem jeito de evitar citar o coronavírus em 24 de março de 2020, quando este post está sendo publicado. Claro que, no Aprenda Violão e Guitarra, não deixaríamos de recomendar o tempo de quarentena para os estudos da guitarra.

    Para a coisa ficar divertida, sugerimos esta série produzida por Gil Vasconcelos, criador do Curso Completo de Técnicas de Guitarra.

    Tratam-se de vídeos que ensinam licks ao estilo de 9 ícones da guitarra, como David Gilmour, Tony Iommi e Mark Knopfler.

    Os aspectos do estilo de cada artista são analisados rapidamente por Gil, e em seguida ele ensina os licks – pequenas ideias musicais que assemelham-se a pequenos solos na guitarra.

    Se ficou com dúvidas, veja este vídeo em que Zakk Wylde explica de maneira simples e prática a diferença entre riff e lick:

    Entendeu?

    Como bem ilustra o “Father” Zakk, licks são elementos que fazem a diferença na composição e podem ser utilizados para dar mais “cor” à sua música.

    Agora, sem mais delongas, confira e aprenda 3 licks ao estilo de 9 mestres da guitarra:

    E aí, gostou dos vídeos? Compartilhe e comente: qual estilo de lick você gostaria de aprender?