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  • Aprenda os 5 passos fundamentais para dominar a guitarra solo

    Aprenda os 5 passos fundamentais para dominar a guitarra solo

    Na vida de todo guitarrista, chega um momento que é inevitável: o de desenvolver as habilidades adequadas para se sentir confortável ​​ao solar.

    A arte de solar na guitarra consiste na combinação de teoria e técnica, mas com uma base sólida nessas áreas e disposição, você pode chegar onde deseja como guitarrista solo.

    Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo em sua jornada ao território dos solos de guitarra:

    1) Fique confortável com o braço

    Saber onde está cada nota no braço será muito útil quando for a hora de executar aquele solo de guitarra matador. E isso não se aplica apenas às notas.

    Aprenda também a tocar acordes em diferentes posições ao longo do braço da guitarra.

    Os acordes podem ajudá-lo a memorizar o posicionamento das notas. Ao chegar lá, você pode tocar as notas individuais dos acordes (também conhecidas como arpejos) para adicionar ainda mais cor ao solo.

    2) Conheça as escalas

    As escalas são necessárias para se tornar um guitarrista solo, mesmo que não sejam o assunto mais emocionante.

    As escalas de guitarra são sequências organizadas de notas tocadas em ordem crescente ou decrescente que ajudam a aumentar a força e a destreza dos dedos.

    De maneira mais aprofundada, pode-se dizer que a escala pentatônica é uma escala popular de cinco notas que você precisa dominar para criar riffs, solos e melodias, especialmente para rock e blues.

    Algumas boas escalas pentatônicas para desenvolver solos típicos de rock são a escala pentatônica menor A (você pode ouvi-la em “Stairway to Heaven” do Led Zeppelin) ou a escala pentatônica menor E (ouça em “Back in Black” do AC/DC).

    Confira esta aula do Ozielzinho, o virtuoso guitarrista criador do curso Guitarra Rock Academy (conheça aqui), em que ele mostra os cinco shapes da pentatônica e sua aplicação para a criação de licks:

    Viu só como a escala pentatônica pode ser empoderadora? Além de remeter a padrões conhecidos do rock e blues, ela oferece ao iniciante na guitarra solo uma boa maneira de aprender a improvisar.

    Além disso, a pentatônica também pode ser útil para treinar algumas técnicas de ligado, como hammer ons e pull offs (se você não conhece essas técnicas, confira este post).

    3) Estude seus heróis

    Mergulhar profundamente nas discografias dos seus artistas favoritos é uma maneira infalível de melhorar sua técnica na guitarra solo.

    Afinal, é divertido aprender a tocar os solos que o inspiraram ao longo dos anos. Sobretudo, tocar algo que você admira e aprecia tem uma familiaridade embutida.

    No Aprenda Violão e Guitarra, já escrevemos posts compilando aulas de licks inpirados em mestres da guitarra. Leia este post em que o músico Gil Vasconcelos, do Curso Completo de Técnicas de Guitarra, ensina truques de Tony Iommi, Santana, Jimmy Page e outros gênios das seis cordas.

    São exercícios fundamentais para você se familiarizar com o estilo de diferentes ícones da guitarra.

    4) Lembre-se da melodia e do ritmo

    Uma grande vantagem pode estar escondida à vista (ou som) do vocal da faixa.

    Um bom exemplo disso pode ser visto neste vídeo em que Rodrigo Ferrarezi, professor do Guitarra Intensiva (conheça o curso aqui), toca o clássico hit “Anunciação”, de Alceu Valença.

    Ele utiliza justamente a melodia vocal para executar variações do solo de guitarra. Confira:

    Portanto, não deixe de aprender a melodia de cada música. Pense no que o vocalista está cantando. No rock, muitas vezes os vocalistas estão cantando três notas da escala pentatônica. Então, pode ser que a melodia do solo já está sugerida na própria música.

    Não se esqueça também de prestar atenção no baterista, pois ele pode fornecer um metrônomo “ao vivo” para o seu desempenho. Entenda que não se trata de quantas notas você toca. Afinal, elas precisa fazer sentido ritmicamente.

    Isso faz diferença em solos de guitarra memoráveis, que invariavelmente possuem senso rítmico.

    5) Pense fora da caixa

    Se você realmente quiser se colocar à prova com a guitarra, tente adicionar sabor a algo tradicionalmente considerado comum, fácil ou monótono.

    Pergunte a si mesmo se você pode tocar a melodia de “Jingle Bells” ou “Feliz Aniversário” e fazer com que pareçam diferentes e legais. Você pode se surpreender com o resultado.

    Concluindo: pegue algo clichê e desafie-se a transformá-lo em algo que você gostaria de ouvir. Alguns bends ou hammer ons certamente deixariam “Feliz Aniversário” menos sem graça, concorda?

    Se você quiser saber mais sobre como tocar guitarra solo a sério, vale conferir os cursos mais voltados à evolução técnica no instrumento, como os já citados Curso Completo de Técnicas de Guitarra e o Guitarra Rock Academy, do Ozielzinho.

    Se você é iniciante total ou deseja cursos para objetivos mais específicos, seja aprender guitarra Metal, Blues, Modos Gregos ou Violão, acesse este post e veja a indicação dos melhores treinamentos divididos em várias categorias.

    Tem mais alguma dica para o solista iniciante? Comente abaixo e compartilhe o post com os amigos 🙂

     

    *Com informações da Fender.com

  • Entrevista Rodrigo Ferrarezi: “Você não precisa fazer faculdade de música para ser um grande músico”

    Entrevista Rodrigo Ferrarezi: “Você não precisa fazer faculdade de música para ser um grande músico”

    Se você acessa o Aprenda Violão e Guitarra há pouco tempo, talvez não saiba que também temos um grupo homônimo no Facebook (para participar, clique aqui).
    São mais de 3.500 membros que trocam ideias sobre o universo das seis cordas e compartilham experiências sobre o aprendizado do violão e da guitarra.

    Inclusive, o grupo foi selecionado pelo próprio Facebook para participar da campanha Juntos Somos Mais.

    Iniciada em outubro de 2019, a ação publicitária se estendeu até fevereiro deste ano, com o objetivo de divulgar as funcionalidades e possibilidades oferecidas pelos grupos do Facebook.

    Confira o vídeo em que o grupo Aprenda Violão e Guitarra é citado:

    E o que isso tem a ver com o Rodrigo Ferrarezi? Pois bem: recentemente, criamos no grupo a seção “Seis Cordas em Pauta”, em que conhecemos um pouco mais sobre os integrantes e sua história com o instrumento.
    Há alguns dias, tivemos a participação do membro do grupo que também é um dos principais professores de guitarra do país: Rodrigo Ferrarezi, que comanda há 3 anos o conhecidíssimo curso Guitarra Intensiva, o mais vendido do Brasil no nicho de aulas de guitarra.

    A entrevista ficou tão legal que resolvemos divulgá-la no blog. No bate papo, Ferrarezi relatou a sua trajetória e incluiu fatos curiosos que ele não conta nem em seu canal no YouTube. Você sabia, por exemplo, que o virtuoso músico já foi da cena de emo/hardcore de São Paulo?
    Ele também revela um pouco do setup que usa atualmente e explica a importância de aprender outros conhecimentos para ser um músico de sucesso, entre outros pontos.
    Confira a íntegra da entrevista abaixo.
    Obrigado, Rodrigo!
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    1) Primeiramente, conte-nos um pouco sobre você – onde mora, profissão, como começou, há quanto tempo toca e principais influências.

    Sou Rodrigo Ferrarezi, guitarrista do Ministério Rochedo de Israel, professor de música desde 2005. Comecei a tocar aos 11 anos.

    Iniciei pelo violão e no mesmo ano passei para a guitarra. Me desenvolvi rápido, tinha uma certa facilidade em comparação aos demais da turma lá na paróquia.

    O professor sempre falava isso aos meus pais, que ficavam cheios de orgulho (kkkk)

    Com uns 13 anos comecei a querer me profissionalizar, já tocava em banda de rock autoral e fazia shows em meio à febre de emo e hardcore que imperavam no underground de São Paulo.
    Nessa época eu peguei firme nos estudos e já não estudava mais violão na paróquia, mas sim guitarra elétrica na EM&T (IG&T). Aos poucos fui dando as primeiras aulas para o pessoal da paróquia e me desenvolvendo cada vez mais e ganhando um trocado conforme podia…
    Muita coisa aconteceu: fiz faculdade de Produção Musical na Anhembi Morumbi, mas acabei não me formando por questões financeiras. Depois consegui me formar em Licenciatura em Música pela Faculdade Paulista de Artes. Foi aí que larguei o meu emprego e decidi entrar na música de cabeça e não só como uma renda-extra.

    Já dei aula em várias escolas de música de São Paulo, cidade onde eu moro, e a partir daí vivi a música 24 horas por dia. Era o que eu sempre sonhei, porém descobri que a grana era pouca!

    Por isso, desde 2015 comecei a estudar formas de fazer o meu método ser conhecido no Brasil inteiro através de um curso online.

    Consegui, após muito estudo de marketing digital, implementar o negócio e em 2016 lancei o meu primeiro e-book, chamado “Como solar na Guitarra”.

    Depois ele se transformou no curso homônimo até nascer, em 2017, o Guitarra Intensiva, juntamente com o Desafio de 21 Dias na Guitarra. Resumidamente, tudo virou o Guitarra Intensiva que vocês conhecem hoje, popularmente chamado de “G.I” entre os guitarristas brasileiros.

    As minhas influências principais são de guitarristas brasileiros que eu vi tocar ao vivo, como Edu Ardanuy, Pepeu Gomes, Edgard Scandurra, Kiko Loureiro, Juninho Afram, e guitarristas de fora como Jimi Hendrix, Eddie Van Halen, Jeff Beck, Robert Cray, Eric Johnson, Joe Satriani, George Benson…

    São tantos, que certamente estou deixando vários de fora, mas esses são alguns que vêm em mente agora.

    2) Se você estivesse começando a tocar hoje, qual conselho você daria a si mesmo?

    Você não precisa fazer uma faculdade de música para ser um grande músico.

    Não basta ser um grande músico para ser bem sucedido, precisa saber se posicionar, jogar o jogo dos grandes e ser um músico empreendedor, que entende de marketing e tem autonomia sobre a sua carreira.

    Resumindo: De 100%, estude 50% guitarra e divida os outros 50% em marketing, empreendedorismo, finanças e espiritualidade.

    3) Violão ou Guitarra?

    Guitarra!

    4) Fale um pouco dos seus instrumentos; possui mais de um? Usa alguns para fins específicos (treinar, tocar no palco, etc)?

    Tenho atualmente duas guitarras. Uma Tagima 635 modificada, meu xodó… Desde 2001 a tenho, ganhei dos meus pais e fui modificando aos poucos. Ela é daquela época em que a Tagima foi processada pela Fender, saca, então é uma guitarra muito boa e resistente.

    Já aguentou muita paulada e está firme e forte aqui comigo. Quem a escalopou foi o grande luthier Tiguez, aqui de São Paulo. Ele fez um excelente trabalho e o braço ficou inteiro escalopado, levemente, porém o necessário para os meus bends não escaparem.

    Os captadores são da marca Malagoli, na ponte um HB Hot e no braço um Traditional HB, o do meio também é Malagoli mas nem lembro qual, pouco uso o do meio, a não ser às vezes, combinado com o da ponte ou do braço em situações específicas, nesse caso sempre no clean.

    As duas strato de Ferrarezi, da Tagima e da Fender

    A ponte eu troquei de fixa para flutuante da marca Gotoh. Me atende bem e supre as minhas necessidades de usar a alavanca, recurso que curto bastante!

    A Fender é o meu mais novo xodó: uma Fender Mexicana, presente do meu grande amigo e parceiro de Ministério Fabiano Melo. É uma guitarra 100% original, tem timbres excelentes, tanto de drive, quanto no clean.

    Estou usando uma pedaleira GT-100 atualmente e um amplificador Borne Evidence 200. Palhetas sempre jazz III da vermelha. Basicamente é esse o meu setup!

    5)Por fim, fique à vontade para divulgar seus trabalhos autorais, site e afins🙂

    Para quem quiser conhecer mais sobre o meu trabalho é só entrar nas minhas redes sociais, no meu canal do youtube, instagram.com/rodrigoferrarezi.
    E, para quem é guitarrista, basta clicar AQUI e fazer parte do nosso time de milhares de guitarristas do G.I.
    Um grande abraço e obrigado galera do Aprenda Violão e Guitarra, é muito massa o trabalho de vocês, parabéns por contribuir com o nosso cenário, tamo junto sempre!

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    Valeu, Rodrigo! Nós que agradecemos.
    Foi uma honra contar com a participação deste músico que tem impactado tantas vidas e elevado o ensino da guitarra no país. 
    Curtiu a entrevista? Acho que faltou abordar outras questões?
    Comente abaixo! 🙂