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  • 12 riffs que honram o legado de Jimmy Page

    12 riffs que honram o legado de Jimmy Page

    Imagina a cena:

    Em plena pandemia do coronavírus, Jimmy Page se encontra entediado, recluso na Tower House. Como se não bastasse, a sua belíssima mansão vitoriana em Londres, onde o maestro do Led Zeppelin reside desde o início dos anos 1970, corre o risco de sofrer danos estruturais por causa do seu vizinho, o pop star Robbie Williams.

    É que o fanfarrão cantor decidiu fazer uma mega obra em sua casa para expandir o porão e incluir uma piscina, moda entre os milionários que habitam os bairros chiques de Londres.

    Jimmy Page vem há anos travando uma batalha nos tribunais para impedir que Williams leve a obra adiante.

    Nesse meio tempo, ficaram famosas as supostas provocações do cantor. Os tabloides ingleses relataram que Williams costumava botar Black Sabbath, Deep Purple e Pink Floyd no talo para irritar Page, mas o próprio Williams desmentiu o fato.

    jimmy page casa tower house
    A Tower House de Jimmy Page

    “Williams declarou: se a Tower House sobreviveu às Blitz (os bombardeamentos da aviação alemã contra o Reino Unido durante a Segunda Guerra), ela aguenta qualquer coisa – o que é algo de mau gosto a se dizer”, Page disse, irritado, durante uma entrevista à TV inglesa.

    Então, voltando: imagine Jimmy Page confinado, de saco cheio com o vizinho mala que quer construir um playground de rico e fica provocando o lendário guitarrista inglês em toda oportunidade.

    Imagine Page em seu jardim, ajeitando umas duas torres Marshall com as backing tracks de canções que ele curte e que honram o peso mastodôntico do Led Zeppelin.

    Sem dúvida seria uma daquelas cenas que gostaríamos de ver, concorda?

    E já que é pra estimular a imaginação, selecionamos músicas que beberam direto do blues nuclear do grupo de Page, Plant, Bonham e Jones.

    Seria impagável: Robbie Williams testemunhando Page no quintal, vestido de preto, aos 76 anos, tocando com todos os seus maneirismos essa seleção de músicas indiscutivelmente influenciadas pela musicalidade da imortal banda que compôs “In my time of dying”, “Black Dog” e “No Quarter”.

    Não custa sonhar, né?

    E melhor: em algumas músicas, achamos vídeos que ensinam a toca-las!

    E pra você, qual música deveria estar na lista? Escreva nos comentários!

     

    1. Soundgarden – Let me drown

      A faixa que abre Superunknown, o disco mais épico dos anos 1990, seria perfeita pra esquentar a treta e mostrar para Williams quem manda na área. É uma das canções mais zeppelianas da discografia do Soundgarden.

    2. Pantera – I’m broken

      Outro clássico dos anos 1990 que honra a faceta mais pesada do Led Zeppelin, “I’m Broken” tem um riff matador que é um dos preferidos de ninguém menos que Kerry King, do Slayer.

    3. Screaming Trees – Halo of Ashes

      Nessa paulada de Dust, disco de despedida da banda de Mark Lanegan, a influência do Led Zeppelin é notada não somente através do peso, mas também da psicodelia e das influências orientais. Sem contar a performance incendiária do baterista Barrett Martin, que desce o braço com a mesma ferocidade de John Bonham.

    4. Raconteurs – What ‘s yours is mine

      Jack White tem uma longa lista de músicas influenciadas pela banda de Jimmy Page, mas esta, do excelente Help me stranger, mais recente disco do supergrupo Raconteurs, é uma das mais significativas e poderia muito bem ser um outtake do Led Zeppelin II. Além de compor vários riffs que ecoam Jimmy Page, é evidente que Jack White foi bastante influenciado por Robert Plant, concorda?

    5. Rival Sons – Sugar on the bone

      A exemplo de Jack White, os caras do Rival Sons sabem utilizar o legado de Jimmy Page sem soar como cópias – tipo o Greta Van Fleet. Nesta música de Feral Roots, disco mais recente da banda californiana, o espírito do Led Zeppelin está presente em cada nota deste riffaço.

    6. Black Keys – Little Black Submarines

      Aqui, a dinâmica da luz e sombras – que Page usa para definir a concepção por trás da música do Led Zeppelin -, se faz presente ao longo da canção que começa acústica, lembrando os momentos folk de III, até culminar no peso que encerra a composição.

    7. Black Mountain – Mother of the sun

      Jimmy Page com certeza iria amar esta: tem um riff larger than life, psicodelia, vocais femininos e uma aura ritualística que certamente faria o maestro feliz. E, em volume máximo, irritaria bem o vizinho Robbie Williams 😀

    8. Audioslave – One and the same

      Na sua banda pós-Rage Agains The Machine, Mr. Tom Morello compôs hits com o groove clássico do Led Zeppelin, feitos sob medida para a voz de Chris Cornell, como “Cochise” e “Revelations”. “One and the same” passeia bonito pela pentatônica e revela o Audioslave afiado como nunca.

    9. QOTSA – Into the Hollow

      Essa deve tanto ao Black Sabbath quanto à banda de Jimmy Page, mas os arranjos psicodélicos do refrão aproximam a canção do território do Led Zeppelin.

    10. Black Sabbath – Slipping Away

      Pois é, a banda rival do Led quanto se trata da criação do heavy metal nunca soou tão zeppeliana quanto neste petardo do discaço Mob Rules. Dio canta notas altíssimas feito Robert Plant, a cozinha rítmica é um assombro e o riff é um dos melhores que Jimmy Page não compôs.

    11. The Struts – Wild Child

      Essa é safra 2020 e tem o reforço do guitar hero do RATM, que entrega um riff matador para os moleques ingleses do Struts. Uma boa mistura de RATM, indie rock e Led.

    12. Baggios – Hendrixiano

      O nome da música homenageia outro herói da guitarra, mas o riff também honra o peso zeppeliano. E imagina Page ouvindo isso, ele que sempre teve os ouvidos abertos pra música de todo o planeta. Seria uma maneira de encerrar o set list da treta com Williams em alto estilo…

      BONUS TRACKS

      Achou que a vingança de Mr. Page iria ser rápida assim? Rá! Aqui, mais três pérolas para o nosso herói tocar no talo horas após o primeiro set, quando o ex-cantor do Take That estiver pensando que a porradaria do roqueiro velhinho terminou…

    13. Cactus – Evil

      Essa é daquelas que você pode tocar os primeiros segundos e tirar onda com o amigo desavisado, falando que é um outtake do Led Zeppelin. O riff arrasa-quarteirão tem o peso típico dos primeiros dois álbuns da banda de Jimmy Page.

    14. Aerosmith – Eat the Rich

      O grupo de Steven Tyler e Joe Perry tem uma longa lista de hits que mesclam suas maiores influências – Stones e Led Zeppelin -, como “Draw the Line” e “Sweet Emotion”. “Eat the Rich” tem um riff descaradamente Zeppelin – no timbre, no ataque e no feeling. Um dos pontos altos do multiplatinado disco Get a Grip.

    15. Stone Temple Pilots – Down

      Difícil achar uma banda do grunge que não tenha absorvido a influência da Fórmula Jimmy Page Para Compor Riffs Matadores.

      Não seria diferente com o grande Dean De Leo, um dos guitarristas mais criativos dos anos 1990 e autor de riffs incríveis no STP, sendo vários marcados pelos ecos da banda inglesa. “Down” fecha a nossa listinha com louvor e peso.

      Quer tocar como Jimmy Page?

      Desnecessário dizer que só vai haver UM Jimmy Page, né? Isso é óbvio.

      Mas é possível entender um pouco das técnicas essenciais para emular o estilo do lendário guitarrista inglês.

      Se você já toca e quer desenvolver melhor sua técnica, aconselhamos o Curso Completo de Técnicas de Guitarra, do professor Gil Vasconcelos.

      Confira o site do curso AQUI e assista ele ensinando 3 Licks estilo Jimmy Page no vídeo abaixo:

      Agora, se você está começando, a sugestão é se inscrever em um curso que ensine do básico ao avançado seguindo uma metodologia comprovadamente pautada em resultados, como o Guitarra Intensiva, do professor e músico Rodrigo Ferrarezi. Conheça mais detalhes AQUI!

      Boa jornada!

  • Aprenda os 5 passos fundamentais para dominar a guitarra solo

    Aprenda os 5 passos fundamentais para dominar a guitarra solo

    Na vida de todo guitarrista, chega um momento que é inevitável: o de desenvolver as habilidades adequadas para se sentir confortável ​​ao solar.

    A arte de solar na guitarra consiste na combinação de teoria e técnica, mas com uma base sólida nessas áreas e disposição, você pode chegar onde deseja como guitarrista solo.

    Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo em sua jornada ao território dos solos de guitarra:

    1) Fique confortável com o braço

    Saber onde está cada nota no braço será muito útil quando for a hora de executar aquele solo de guitarra matador. E isso não se aplica apenas às notas.

    Aprenda também a tocar acordes em diferentes posições ao longo do braço da guitarra.

    Os acordes podem ajudá-lo a memorizar o posicionamento das notas. Ao chegar lá, você pode tocar as notas individuais dos acordes (também conhecidas como arpejos) para adicionar ainda mais cor ao solo.

    2) Conheça as escalas

    As escalas são necessárias para se tornar um guitarrista solo, mesmo que não sejam o assunto mais emocionante.

    As escalas de guitarra são sequências organizadas de notas tocadas em ordem crescente ou decrescente que ajudam a aumentar a força e a destreza dos dedos.

    De maneira mais aprofundada, pode-se dizer que a escala pentatônica é uma escala popular de cinco notas que você precisa dominar para criar riffs, solos e melodias, especialmente para rock e blues.

    Algumas boas escalas pentatônicas para desenvolver solos típicos de rock são a escala pentatônica menor A (você pode ouvi-la em “Stairway to Heaven” do Led Zeppelin) ou a escala pentatônica menor E (ouça em “Back in Black” do AC/DC).

    Confira esta aula do Ozielzinho, o virtuoso guitarrista criador do curso Guitarra Rock Academy (conheça aqui), em que ele mostra os cinco shapes da pentatônica e sua aplicação para a criação de licks:

    Viu só como a escala pentatônica pode ser empoderadora? Além de remeter a padrões conhecidos do rock e blues, ela oferece ao iniciante na guitarra solo uma boa maneira de aprender a improvisar.

    Além disso, a pentatônica também pode ser útil para treinar algumas técnicas de ligado, como hammer ons e pull offs (se você não conhece essas técnicas, confira este post).

    3) Estude seus heróis

    Mergulhar profundamente nas discografias dos seus artistas favoritos é uma maneira infalível de melhorar sua técnica na guitarra solo.

    Afinal, é divertido aprender a tocar os solos que o inspiraram ao longo dos anos. Sobretudo, tocar algo que você admira e aprecia tem uma familiaridade embutida.

    No Aprenda Violão e Guitarra, já escrevemos posts compilando aulas de licks inpirados em mestres da guitarra. Leia este post em que o músico Gil Vasconcelos, do Curso Completo de Técnicas de Guitarra, ensina truques de Tony Iommi, Santana, Jimmy Page e outros gênios das seis cordas.

    São exercícios fundamentais para você se familiarizar com o estilo de diferentes ícones da guitarra.

    4) Lembre-se da melodia e do ritmo

    Uma grande vantagem pode estar escondida à vista (ou som) do vocal da faixa.

    Um bom exemplo disso pode ser visto neste vídeo em que Rodrigo Ferrarezi, professor do Guitarra Intensiva (conheça o curso aqui), toca o clássico hit “Anunciação”, de Alceu Valença.

    Ele utiliza justamente a melodia vocal para executar variações do solo de guitarra. Confira:

    Portanto, não deixe de aprender a melodia de cada música. Pense no que o vocalista está cantando. No rock, muitas vezes os vocalistas estão cantando três notas da escala pentatônica. Então, pode ser que a melodia do solo já está sugerida na própria música.

    Não se esqueça também de prestar atenção no baterista, pois ele pode fornecer um metrônomo “ao vivo” para o seu desempenho. Entenda que não se trata de quantas notas você toca. Afinal, elas precisa fazer sentido ritmicamente.

    Isso faz diferença em solos de guitarra memoráveis, que invariavelmente possuem senso rítmico.

    5) Pense fora da caixa

    Se você realmente quiser se colocar à prova com a guitarra, tente adicionar sabor a algo tradicionalmente considerado comum, fácil ou monótono.

    Pergunte a si mesmo se você pode tocar a melodia de “Jingle Bells” ou “Feliz Aniversário” e fazer com que pareçam diferentes e legais. Você pode se surpreender com o resultado.

    Concluindo: pegue algo clichê e desafie-se a transformá-lo em algo que você gostaria de ouvir. Alguns bends ou hammer ons certamente deixariam “Feliz Aniversário” menos sem graça, concorda?

    Se você quiser saber mais sobre como tocar guitarra solo a sério, vale conferir os cursos mais voltados à evolução técnica no instrumento, como os já citados Curso Completo de Técnicas de Guitarra e o Guitarra Rock Academy, do Ozielzinho.

    Se você é iniciante total ou deseja cursos para objetivos mais específicos, seja aprender guitarra Metal, Blues, Modos Gregos ou Violão, acesse este post e veja a indicação dos melhores treinamentos divididos em várias categorias.

    Tem mais alguma dica para o solista iniciante? Comente abaixo e compartilhe o post com os amigos 🙂

     

    *Com informações da Fender.com

  • Aprenda 4 dicas práticas para turbinar sua palhetada!

    Aprenda 4 dicas práticas para turbinar sua palhetada!

    Palhetada é um assunto polêmico… Algumas pessoas dizem que existe um jeito certo de segurar a palheta, enquanto outras pessoas defendem que não existe uma fórmula e basta treinar bastante, pouco importando a forma como você segura a palheta.

    Só que o assunto não é tão simples assim…

    É tentador achar que simplesmente não existe uma regra. Afinal, alguns guitarristas TOP utilizam abordagens bem diferentes na palhetada (por exemplo: Eddie Van Halen,
    Pat Metheny, Marty Friedman).

    Contudo, esses guitarristas são exceções…

    A maioria dos guitarristas de alto nível tendem a adotar alguns princípios que garantem uma palhetada mais precisa, clara e eficiente.

    Descartar esses princípios, dizendo que não existem regras, simplesmente é tolice…

    Acredite: é muito mais fácil desenvolver uma palhetada ineficiente do que o contrário.

    Por isso é tão importante você ter acesso às dicas e sacadas que vão realmente fazer com que você melhore sua palhetada. Pensando nisso, o professor Gil Vasconcelos, do Curso Completo de Técnicas de Guitarra compartilhou com o Aprenda Violão e Guitarra 4 dicas práticas para turbinar sua palhetada. Confira!

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    1)Segure a palheta mais para dentro do Polegar

    O ideal é que você posicione a palheta entre o seu polegar e a lateral do seu dedo indicador. Você provavelmente já ouviu isso em outros cursos… Só que a maioria dos professores pára por aqui.

    Mas, na verdade, há várias maneiras de segurar a palheta entre o seu polegar e o dedo indicador, mas uma delas particularmente é a que proporciona maior controle e o melhor timbre para a sua palhetada.

    A maioria dos guitarristas segura a palheta próxima à ponta do seu dedo polegar. Porém,
    essa forma de segurar não é a melhor, e acaba limitando a sua técnica.

    A melhor forma de segurar a palheta é posicionar ela mais para dentro do seu dedo polegar, ou seja, você não deve segurar a palheta muito na ponta do polegar.

    Tente fazer o seguinte…

    Dobre o seu dedo indicador como na imagem abaixo:

    Repare que a lateral da primeira articulação do dedo indicador fica próxima à primeira
    articulação do dedo polegar.

    É claro que o tamanho dos dedos varia de pessoa para pessoa. Então, suas articulações
    podem não ficar exatamente como na figura, o mais importante é adequar ao seu caso.

    Em seguida, segure a palheta entre o seu dedo polegar e a lateral do seu dedo indicador
    como na imagem abaixo:

    Note que a ponta da palheta fica perpendicular, apontando para o corpo da guitarra.

    Essa forma de segurar a palheta vai te proporcionar muito mais controle na hora de palhetar, porque a sua palheta vai estar mais próxima da base do seu dedo e do seu pulso, que é de onde vem o movimento da palhetada.

    2)Posicione sua Palheta a 45 Graus da Corda

    Um ponto muito importante a ser analisado é a posição da sua palheta em relação às
    cordas. Dependendo do som que você queira tirar, você pode tocar com a palheta paralela às cordas ou com uma leve inclinação de 45 graus.

    Quando você toca com a palheta paralela às cordas, você consegue um timbre mais cheio,
    ao passo que quando você toca com a palheta levemente inclinada, você consegue um som
    mais estridente.

    Essa segunda abordagem, com a palheta inclinada em cerca de 45 graus, é a ideal se você quer tocar passagens mais rápidas, pois nesse ângulo a resistência da corda é menor. Então, isso permitirá que você deslize rapidamente entre as cordas, fazendo com que você economize movimentos.

    Por outro lado, tocar com a palheta paralela às cordas exige que você faça mais força para
    vencer a resistência da corda.

    Principalmente se você precisar usar a técnica de sweep picking, tocar com a palheta
    inclinada em 45 graus torna mais fácil a passagem da palheta de uma corda para outra,
    porque reduz a resistência, fazendo com que a palheta deslize mais facilmente entre uma
    corda e outra.

    3)Utilize Palhetas mais Duras

    Quanto à resistência, existem palhetas que são mais duras e outras que são moles.

    As palhetas que são mais moles podem ser boas para fazer levadas e ritmos, mas não
    são boas para solar, principalmente em passagens mais rápidas.

    Isso acontece pelo seguinte: quando você palheta uma corda, você aplica uma força contra a corda, e em resposta a corda aplica uma força contra a sua palheta. E o que acontece quando a sua palheta é mole é que ela vai ter que se curvar para acomodar a pressão da corda contra a palheta.

    Depois de tocar a nota, a palheta vai ter que voltar à sua posição original para que você continue tocando. Em uma passagem mais devagar, isso não será um problema, porque nesse caso você vai ter tempo suficiente entre as notas para que a palheta volte à sua posição original antes de tocar a próxima nota e para que as suas mãos permaneçam sincronizadas.

    O problema é que quanto mais rápido você tenta tocar, menor é o tempo entre as notas.
    Então, em passagens mais rápidas, não haverá tempo suficiente para que a palheta volte a
    ficar neutra entre uma nota e outra.

    Isso faz com que as suas mãos fiquem fora de sincronia, porque a sua mão direita não será capaz de acompanhar a velocidade da sua mão esquerda.

    É por esse motivo que eu recomendo que você use uma palheta rígida o suficiente para não
    se curvar ao tocar a corda.

    As palhetas mais duras são as ideais para fazer solos na guitarra, porque quando você toca a corda, elas não se curvam. Pelo contrário, elas permanecem firmes, e isso permite que você toque a próxima nota imediatamente.

    Esse tipo de palheta permite que você faça movimentos mínimos enquanto toca, o que é
    fundamental em passagens mais rápidas.

    4)Palhete as Cordas com o Movimento do Pulso

    O movimento da palhetada deve vir do seu pulso.

    Talvez você tenha lido em algum lugar ou ouvido que o modo mais econômico de palhetar
    seria usando o movimento dos dedos polegar e indicador que estão segurando a palheta.
    Só que esses seus dedos já estão ocupados com a tarefa de segurar a palheta a ponto de ela não deslizar ou cair.

    É claro que tentar mover a palheta com esses dedos em altas velocidades vai ser
    problemático, gerando um excesso de tensão. E o excesso de tensão reduz a velocidade.

    Então, a melhor forma é usar o movimento do seu pulso para palhetar, limitando os dedos
    polegar e indicador à tarefa de prender a palheta de modo que ela não escorregue.

    É claro que a técnica que envolve a palhetada muda de guitarrista para guitarrista. Há
    algumas diferenças de um guitarrista para outro, até mesmo devido a diferenças práticas,
    como tamanho da mão, do braço, entre outros.

    Mas essa orientação funciona muito bem de uma forma geral e pode ser adotada por
    qualquer guitarrista.

    O seu próximo passo:

    Se você leu o post até aqui, é porque você tem interesse em desenvolver sua palhetada na
    guitarra para conseguir tocar seus solos favoritos com perfeição, certo?

    Se esse for o caso, o seu próximo passo lógico é começar a fazer o Curso Completo de
    Técnicas de Guitarra.

    No curso, além de aprender como melhorar ainda mais sua palhetada, você vai ter acesso a
    estratégias, exercícios e sacadas para desenvolver as principais técnicas na guitarra a
    um nível que você nunca imaginou ser possível!

    Vamos começar?

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    Fonte: Academia da Guitarra

     

  • Aprenda 5 dicas para tocar guitarra com mais precisão e velocidade

    Aprenda 5 dicas para tocar guitarra com mais precisão e velocidade

    Você já se sentiu desanimado porque não conseguia tocar um determinado solo de guitarra, por mais que treinasse ele horas e horas? É aquela história: você pega a guitarra, começa a tocar uma música da sua banda favorita, depois vem o solo, e chega AQUELA PARTE temida… Pronto!

    Seus dedos TRAVAM e você não consegue tocar nada além de algumas notas emboladas e sujas… Você se sente frustrado e começa a achar que nunca vai conseguir tocar como gostaria. Saiba que você não está sozinho.

    Todos os grandes guitarristas já passaram por essa fase. Mas, em determinado momento, eles mudaram a forma de tocar…

    Um simples ajuste permitiu que eles dessem um SALTO na sua técnica para tocar coisas que antes pareciam impossíveis. Eles desenvolveram uma habilidade fundamental para qualquer guitarrista, a…

    Economia de Movimentos!

    Mas, afinal, o que é isso??

    A economia de movimentos significa fazer o menor número de movimentos possível com as suas mãos enquanto estiver tocando guitarra.

    Isso é um dos requisitos essenciais para desenvolver uma técnica supereficiente. É que, ao reduzir os movimentos das mãos, você será capaz de aumentar a velocidade e a precisão com o menor esforço possível.

    Neste post redigido por meio das orientações do professor do Curso Completo de Técnicas de Guitarra, o músico Gil Vasconcelos, você irá aprender algumas dicas práticas sobre como otimizar os movimentos dos seus dedos, reduzindo-os ao máximo.

    Vamos às dicas?

     

    DICA #1: Observe de forma crítica a distância entre os seus dedos e as cordas

    O primeiro passo é observar se você, sem perceber, acaba afastando demais os dedos da corda quando toca guitarra.
    Esse é um problema de muitos guitarristas que se traduz em uma técnica ineficiente.
    Quando você afasta muito os dedos das cordas, eles precisam percorrer uma distância maior entre as notas. Ou seja, leva mais tempo para você conseguir passar de uma nota para outra, e isso obviamente limita a VELOCIDADE.

    Além disso, essa demora entre as notas pode ocasionar um problema de sincronia entre as mãos. Se você não consegue palhetar a corda e pressionar o dedo no braço da guitarra no mesmo momento, a nota será abafada, o que por sua vez afetará a PRECISÃO com que você toca.

    É justamente por isso que o caminho para tocar guitarra com mais velocidade e precisão é desenvolver a Economia de Movimentos.

     

    DICA #2: Você não precisa mover os seus dedos com mais rapidez

    Muitas pessoas caem no ERRO de achar que, para tocar com mais Velocidade e Precisão, você precisa ser capaz de mover os seus dedos com mais rapidez.
    Não se trata de mover os dedos com mais rapidez…

    A chave para tocar com mais Velocidade e Precisão é desenvolver Movimentos mais Eficientes na Guitarra! E isso é uma questão de LÓGICA…

    Quando você reduz os movimentos que você faz enquanto toca, você também reduz a distância que os seus dedos e a palheta precisam percorrer entre uma nota e outra.

    E quando isso acontece, você consegue tocar MAIS Notas em MENOS Tempo…
    Isso significa que, se você fizer movimentos mais econômicos, você vai conseguir tocar solos que antes pareciam fora do seu alcance, ou mesmo impossíveis.

    Então, se você deseja se tornar um guitarrista capaz de tocar seus solos favoritos com perfeição, você PRECISA desenvolver a Economia de Movimentos.

     

    DICA #3: Reduza os movimentos dos seus dedos 

    Enquanto você toca, você deve evitar afastar muito os dedos das cordas, eliminando o excesso de movimentos desnecessários. O ideal é que os seus dedos se levantem apenas alguns milímetros do braço da guitarra, apenas o necessário para mudar de posição.

    No início, isso pode ser desafiador, porque exige um certo grau de atenção da sua parte em relação aos movimentos dos seus dedos. Mas apenas o fato de perceber que os seus dedos estão se afastando demais das cordas já é um ótimo começo.

    Em seguida, você deve buscar de forma consciente minimizar a distância entre os seus dedos e as cordas enquanto você toca. E a única forma de conquistar isso de forma permanente é você reeducar a sua mão.

    Em outras palavras, você precisa condicionar os seus dedos a fazer movimentos menores através da repetição.

     

    DICA #4: Use a sua Memória Muscular

    A questão é: como condicionar suas mãos a fazer movimentos mais eficientes? Segundo algumas pesquisas científicas, os nossos músculos são capazes de construir uma “memória”. Essa é a chamada memória muscular.

    Quando você repete continuamente um determinado movimento, com o tempo, uma memória muscular é criada.

    Essa memória permite que você faça esse movimento sem um esforço consciente. Ou seja: de forma automática, sem precisar pensar nele. Para isso, sempre que você treinar um exercício, lick ou riff,  procure tocar o mais devagar possível – tão devagar que você consegue observar e controlar os movimentos dos dedos.

    Através da repetição desses movimentos eficientes, isso ficará registrado na sua memória muscular e irá tornar-se o seu “novo normal”.

    Se você persistir nesse exercício, esses movimentos serão automáticos e você não precisará prestar atenção em cada movimento. Dessa maneira, você terá desenvolvido uma técnica super eficiente que irá possibilitar tocar músicas e solos que antes pareciam impossíveis.

     

    DICA #5: Elimine o Excesso de Tensão

    Para reduzir os movimentos dos dedos, é fundamental tocar com a mão relaxada, evitando o excesso de tensão nos músculos. É claro que, para tocar qualqer nota é necessário imprimir força nos dedos para segurar a corda no braço da guitarra.

    A tensão em si não é o problema – afinal, você precisará de um certo nível de tensão para tocar qualquer coisa. O problema é que muitos guitarristas acabam exagerando e imprimindo força demais. Ou seja, um excesso de tensão.

    Isso prejudica a performance na guitarra de diversas formas, incluindo a economia de movimentos. Quando você toca aplicando excesso de tensão, naturalmente seus movimentos não serão eficientes e isso irá prejudicar diretamente a precisão e velocidade na guitarra.

    Se você conseguir tocar com o mínimo de tensão possível, isso já ajudará bastante a reduzir os movimentos dos dedos.

    E aqui entra mais uma vez o poder da auto-observação… Enquanto você repete algum exercício ou lick, direcione a atenção para os músculos da mão esquerda (ou mão do braço da guitarra). Observe se os músculos estão muito tensos.

    E o mais importante: veja se você consegue tocar imprimindo menos força, mas sem prejudicar a precisão das notas. Através da própria experiência, você deve encontrar um sweet spot, ou ponto ótimo, em que você consegue tocar aplicando a menos quantidade de força possível para pressionar a corda e, ao mesmo, tempo, tocar as notas com precisão, sem abafá-las.

    Via de regra, procure sempre tocar guitarra da forma mais relaxada e natural possível, mas sem prejudicar sua performance. E, para finalizar, é importante que você siga…

     

    Os próximos passos

    Neste post, você aprendeu dicas práticas para desenvolver a economia dos movimentos. Colocando-as em prática, você sentirá que sua técnica irá evoluir de maneira notável, dia após dia.

    Portanto, é fundamental treinar exercícios eficazes e específicos para obter a economia dos movimentos nas duas mãos. Além disso, aprenda a aplicar essa economia à mão da palheta e desenvolver uma palhetada mais eficiente.

    Para visualizar essas orientações na prática, veja o vídeo de Gil Vasconcelos abaixo:

    Como seria impossível tratar de todo assunto somente em um post, fica a última dica. Se você deseja elevar sua técnica ao próximo nível e dominar a palhetada alternada, sweep picking, string skipping, ligados (legato), arpejos, two hands, bend e vibrato, vale a pena conferir o Curso Completo de Técnicas de Guitarra.

    Ah! O treinamento possui um módulo que trata somente da economia de movimentos.

    Desenvolvido por Gil Vasconcelos, o curso também é um estímulo para você sentir mais facilidade, conforto e prazer ao tocar guitarra. Confira o site oficial e saiba mais.

  • Marcelo Barbosa apresenta o “Guia Definitivo de Como Estudar Guitarra” (Download Gratuito!)

    Marcelo Barbosa apresenta o “Guia Definitivo de Como Estudar Guitarra” (Download Gratuito!)

    Em 2015, o cenário do metal brasileiro foi marcado por um acontecimento que reforçou a excelência dos guitarristas nacionais. Naquele ano, Kiko Loureiro, um dos guitarristas fundadores do Angra, anunciou que deixaria a banda para juntar-se ao Megadeth de Dave Mustaine.

    A decisão de Kiko foi mais que compreensível, claro. Afinal, não é todo dia que se é convidado para integrar uma das quatro maiores bandas de thrash metal do planeta.
    A formação do Megadeth com um brasileiro nas seis cordas entrou imediatamente para a timeline dos grandes marcos da história do metal brasileiro.

    No ano seguinte, em 2016, o álbum Dystopia comprovaria a aposta acertada de Mustaine: ao lado de Kiko, o líder do Megadeth gravou um dos discos mais vigorosos de sua carreira.

    Após a saída de Loureiro, o Angra não tardou em anunciar seu novo guitarrista. Em setembro de 2015, durante a apresentação da banda no Rock in Rio, o brasiliense Marcelo Barbosa foi apresentado como o substituto de Kiko.

    Conhecido por seu trabalho na banda Almah, Barbosa era desconhecido do grande público, mas já havia sido notícia por ter quase entrado no Guns.

    Marcelo Barbosa: 20 anos de experiência no ensino da guitarra

     

    Por sua vez, em Brasília e no circuito dos guitarristas virtuoses, Barbosa já era renomado e considerado um dos grandes instrumentistas contemporâneos do Brasil. Talvez muita gente não sabe, mas ele também é professor de música há 20 anos e proprietário do GTR Instituto de Música, uma das maiores escolas de guitarra da América Latina com três unidades no Brasil e que já formou mais de quatro mil alunos.

    Sua experiência foi fundamental para revitalizar o Angra, que atualmente colhe os frutos da boa repercussão de Ømni, disco lançado em fevereiro de 2018 e o primeiro a contar com o nome de Marcelo Barbosa nos créditos.

    O álbum foi tão recebido que logo alcançou o topo das vendas no iTunes e emplacou seis músicas na playlist “As 50 virais do Brasil”, do Spotify.

    Em resumo: o Megadeth e o Angra só tiveram a ganhar com as mudanças de formação entre as duas bandas.

    Em contrapartida, com o Angra no topo das paradas e sendo descoberto por novas gerações, a faceta “professor de guitarra” de Marcelo Barbosa consequentemente ganhou mais evidência.

    Em 2018, ele lançou o curso online MB Guitar Academy, que rapidamente tornou-se referência no país.

    Recentemente, Barbosa lançou um ebook imperdível tanto para quem está iniciando seus estudos como para quem já é mais avançado.

    Trata-se do guia Como Estudar Guitarra, criado para te ajudar a organizar uma rotina de estudos consistente. No decorrer deste ebook, Marcelo Barbosa aborda assuntos importantes para o desenvolvimento no instrumento, tanto na parte teórica quanto prática, dicas de como estudar, algumas ferramentas e apps para auxiliar no estudo, etc.

    O material elucida pontos cruciais para o estudo da guitarra e responde questões frequentemente levantadas quando o assunto é aprender guitarra, tais como:

    – O que exatamente estudar?
    – Como estudar?

     

    Para baixar sua cópia gratuita do ebook Como Estudar Guitarra – Guia Definitivo, basta clicar aqui!

    Ah, e recentemente Marcelo Barbosa liberou uma aula do MB Guitar Academy, do módulo de Modos Gregos que explica a sonoridade e uso da Pentatônica m6.

    É uma ótima maneira de conhecer a didática do guitarrista do Angra. Confira:

     

    Outras dicas de Marcelo Barbosa para deixar a sua rotina de estudos mais eficaz:

    1) 5 minutos de prática é melhor que nenhuma prática.

    2) Tenha uma programação de estudos clara para que você não perca tempo decidindo o que vai estudar.

    3) Se você vai estudar por mais de uma hora, faça pequenas pausas de hora em hora. Coisa de 5 minutos ou menos. Levante, vá ao banheiro, beba um pouco de água, alongue-se. Nosso cérebro tem a capacidade de ficar realmente concentrado em algo bem pequena. As pausas nos ajudam a voltar mais focados e com isso obter maiores resultados.

    4) Atenção para a sua postura. Não queremos ninguém com um problema na coluna por horas de prática com a guitarra no colo ou pendurada no ombro, não é mesmo?

    5) Nunca negligencie precisão por velocidade.

    6) Em termos de técnica, a maior velocidade que você conseguirá atingir é definida pelo trecho do lick/exercício/solo que você mais tem dificuldade. Isole esse trecho e treine-o separadamente.

     

    E aí, curtiu as dicas e o ebook do criador do MB Guitar Academy? Também concorda que as trajetórias do Angra e do Megadeth alçaram novos voos com Barbosa e Loureiro?

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  • Conheça a metodologia do curso Segredos da Improvisação

    Conheça a metodologia do curso Segredos da Improvisação

    Você, que já toca violão ou guitarra, ainda sente-se um pouco limitado na hora de improvisar? Provavelmente isso acontece porque os seus estudos carecem de mais aprofundamento no que diz respeito às escalas, campos harmônicos, técnicas e demais conceitos ligados à improvisação.

    Com o objetivo de estimular a sua criatividade por meio das ferramentas certas, o músico Ney Quiñonero desenvolveu o curso Segredos da Improvisação. Por meio deste treinamento, você terá contato com o aprendizado e a didática de um guitarrista com mais de 20 anos de carreira e que já produziu, arranjou e tocou com artistas do mais diversos gêneros, do jazz ao sertanejo.

    Veja a categoria do cara ao executar a clássica “Sunny”, que ficou conhecida na versão de Stevie Wonder:

     

    Com esta bagagem toda, Ney se considera um profissional realizado e bem-sucedido. Mas ele conta que nem sempre foi assim. A exemplo da maioria dos guitarristas, ele começou a tocar de ouvido, aprendendo as músicas das suas bandas de rock favoritas.

    “Um pouco depois, comecei a tocar em bandas de baile. Já nessa época, uma coisa começou a me intrigar: eu ouvia certas partes das músicas e tinha a impressão que elas eram criadas espontaneamente, ali na hora. Começou então o meu interesse por essa coisa que ainda não sabia muito bem que era, mas me deixava muito curioso: a improvisação”, relata Ney Quiñonero.

    À medida que foi intensificando seus estudos, o músico se viu numa encruzilhada muitas vezes fatal para a maioria dos guitarristas. Como ele morava no interior de Goiás, em plena era pré-Internet e sem acesso a materiais de estudo, veio a estagnação no seu aprendizado.

    Com o tempo, e após estudar com vários professores, Ney acabou desenvolvendo seu próprio método de estudo de improvisação. Ele basicamente consiste em nunca passar adiante para outro assunto sem que o anterior esteja totalmente dominado. Recentemente, ele decidiu disponibilizar todo esse conteúdo desenvolvido durante anos de pesquisa. O resultado deu origem ao treinamento Segredos da Improvisação.

    “Não é milagre ou mágica. Quanto mais você estudar, mais rápido o resultado virá. O Segredos da Improvisação é o melhor plano de estudos de improvisação ao qual você terá acesso. Trata-se de um guia cuidadosamente criado e preparado para te tornar um músico muito completo, aumentando significativamente os recursos técnicos e poupando  um dos bens mais preciosos, que é o tempo”, explica.

    Para conhecer o programa completo do curso, basta acessar a página oficial do treinamento neste link.