Tirar solos no violão e guitarra é um dos maiores desafios para músicos, especialmente quando o assunto é rock progressivo, metal ou até mesmo o intricadíssimo fusion.
Se você está procurando por solos que vão testar suas habilidades, separe um tempo livre, afine seu instrumento e prepare-se para suar os dedos!
Aqui, listamos alguns dos solos mais difíceis de tirar no rock e seus subgêneros. Além de serem desafiadores, esses solos representam verdadeiras obras de arte, com técnicas que vão do sweep-picking ao tapping frenético.
Vamos ver se você quem domina esses monstros?
1. “Eruption” – Van Halen
Pra iniciar, não podia faltar este que é um dos solos mais icônicos do rock e com certeza um dos mais difíceis de tirar.
Eddie Van Halen praticamente redefiniu a guitarra com “Eruption”, usando tapping, técnica que ele ajudou a popularizar. A velocidade e precisão necessárias para executar esse solo de apenas 1 minuto e 42 segundos são impressionantes.
- Dificuldade: Altíssima
- Desafios: Tapping rápido, bends precisos e velocidade absurda.
2. “La Villa Strangiato” – Rush
Se falamos de rock progressivo, Rush é uma banda que sempre vem à tona. Em “La Villa Strangiato”, Alex Lifeson conduz a guitarra por diversas seções instrumentais, com solos complexos que alternam entre passagens rápidas e momentos melódicos.
- Dificuldade: Muito alta
- Desafios: Mudanças rápidas de ritmo, precisão nas escalas e bends.
3. “Far Beyond the Sun” – Yngwie Malmsteen
Entrando no mundo do metal neoclássico, temos Yngwie Malmsteen, conhecido por sua técnica absurda e velocidade.
“Far Beyond the Sun” é um solo instrumental que combina arpejos rápidos, sweep-picking e uma execução impressionante de escalas clássicas.
Tirar esse solo é para poucos!
- Dificuldade: Extrema
- Desafios: Sweep-picking, escalas rápidas, precisão absoluta.
4. “Technical Difficulties” – Racer X
Como o próprio nome sugere, “Technical Difficulties” não é para quem tem medo de solos complicados. Paul Gilbert, conhecido como um dos guitarristas mais técnicos do rock e metal, mostra aqui toda sua habilidade em alternate picking e tapping.
Esse solo é uma verdadeira prova de resistência e controle.
- Dificuldade: Extremamente alta
- Desafios: Alternate picking veloz, mudanças complexas de tempo.
5. “Through the Fire and Flames” – DragonForce
Não poderíamos deixar de fora essa verdadeira montanha russa de notas da banda DragonForce. “Through the Fire and Flames” é uma das músicas mais rápidas e complicadas de tocar no gênero power metal.
O solo executado por Herman Li inclui técnicas de tapping, sweep-picking e legato, em uma velocidade tão intensa que parece coisa de videogame.
- Dificuldade: Quase sobre-humana
- Desafios: Velocidade alucinante, precisão extrema, tapping avançado.
6. “Cliffs of Dover” – Eric Johnson
Se você é fã de fusion, o solo de “Cliffs of Dover” de Eric Johnson é um verdadeiro desafio. Conhecido por seu timbre limpo e tocabilidade incrivelmente precisa, Johnson usa uma combinação de arpejos, tapping suave e uma técnica fluida de picking alternado. O solo é complexo, mas muito melódico, o que o torna ainda mais especial.
- Dificuldade: Alta
- Desafios: Picking alternado, bends suaves e precisão em altíssima velocidade.
7. “Scarified” – Racer X
Mais uma vez com Paul Gilbert, “Scarified” é uma das faixas mais insanas de tirar da banda Racer X. É conhecida pela combinação de técnicas extremamente rápidas e passagens rítmicas complexas.
Se você gosta de desafios com sweep-picking e tapping, essa música é para você.
- Dificuldade: Muito alta
- Desafios: Sweep-picking, alternância de ritmos e tapping.
8. “Glasgow Kiss” – John Petrucci
John Petrucci, guitarrista do Dream Theater, é conhecido por sua técnica impecável, e “Glasgow Kiss” é um exemplo disso. Embora seja uma peça instrumental, ela é repleta de passagens complexas que alternam entre arpejos rápidos e momentos mais melódicos.
A precisão necessária para tocar esse solo é absurda, fazendo deste um desafio perfeito para guitarristas experientes.
- Dificuldade: Muito alta
- Desafios: Arpejos rápidos, precisão e controle dinâmico.
9. “Sultans of Swing” – Dire Straits
Apesar de não ser tão rápido quanto alguns dos outros solos nesta lista, o solo de “Sultans of Swing”, por Mark Knopfler, é incrivelmente difícil de dominar. O estilo fingerpicking de Knopfler, combinado com o groove suave do solo, exige uma técnica precisa, onde cada nota deve soar perfeitamente.
- Dificuldade: Média/Alta
- Desafios: Estilo fingerpicking, dinâmica e controle de notas.
10. “For the Love of God” – Steve Vai
Steve Vai é um mestre da guitarra, e “For the Love of God” é uma peça que exige muito controle emocional e técnico. Com bends extremamente expressivos e passagens rápidas que flertam com o shred, Vai transforma cada nota em uma obra de arte, exigindo muita sensibilidade do guitarrista.
- Dificuldade: Muito alta
- Desafios: Controle emocional, bends expressivos e técnica impecável.
11. “Mr. Crowley” – Ozzy Osbourne (Randy Rhoads)
Esse solo de Randy Rhoads em “Mr. Crowley” é uma aula de como fazer solos melódicos e agressivos ao mesmo tempo.
Rhoads equilibra fraseados melódicos com rápidas passagens que exigem um vibrato controlado e um conhecimento profundo de escalas.
- Dificuldade: Muito alta
- Desafios: Phrasing melódico, vibrato preciso, técnica impecável.
12. “Hangar 18” – Megadeth (Marty Friedman)
“Hangar 18” é um clássico do thrash metal com solos que variam de rápidos e agressivos a melódicos e expressivos. Marty Friedman alterna entre escalas orientais e frases rápidas, exigindo controle de precisão e uma pegada forte.
- Dificuldade: Muito alta
- Desafios: Velocidade e precisão, uso de escalas exóticas.
13. “Highway Star” – Deep Purple (Ritchie Blackmore)
Ritchie Blackmore é pioneiro no estilo de solos neoclássicos, e “Highway Star” é um dos exemplos mais famosos. O solo inclui fraseados rápidos e passagens arpejadas, exigindo precisão e controle.
- Dificuldade: Alta
- Desafios: Phrasing neoclássico, palhetada rápida, bends precisos.
14. “Symphony of Destruction” – Megadeth (Marty Friedman)
Mais uma vez com Friedman, “Symphony of Destruction” tem um solo que é melódico e expressivo. Os bends e o controle de vibrato são cruciais para atingir o impacto emocional do solo.
- Dificuldade: Alta
- Desafios: Phrasing melódico, controle de vibrato e bends.
15. “Tornado of Souls” – Megadeth (Marty Friedman)
Um dos solos mais memoráveis do thrash metal, “Tornado of Souls” apresenta frases melódicas rápidas e exige precisão nos bends e vibratos.
É um solo complexo que requer muita prática para ser tocado com fluidez.
- Dificuldade: Extremamente alta
- Desafios: Phrasing melódico, controle de vibrato e bends.
16. “Black Star” – Yngwie Malmsteen
Malmsteen é sinônimo de shred, e “Black Star” é uma prova disso. Com passagens rápidas e uso de harmônicos naturais, o solo coloca à prova a precisão e complexidade técnica de todo guitarrista.
- Dificuldade: Muito alta
- Desafios: Passagens rápidas, uso de harmônicos naturais, técnica neoclássica.
17. “Free Bird” – Lynyrd Skynyrd
Esse solo é um verdadeiro épico do rock sulista. Com uma duração longa, “Free Bird” é mais que um solo; é uma maratona. A alternância entre slides rápidos e bends torna-o um desafio para a resistência do guitarrista.
- Dificuldade: Alta
- Desafios: Duelo de guitarras, resistência, bends e slides rápidos.
18. “One” – Metallica
A balada pesada do Metallica culmina em um solo rápido e técnico, exigindo controle preciso de velocidade e um domínio de fraseados melódicos. O solo final é uma das partes mais icônicas da canção e um desafio para guitarristas que buscam aumentar sua precisão.
- Dificuldade: Alta
- Desafios: Phrasing melódico, alternância de velocidade, solo final intenso.
19. “Under a Glass Moon” – Dream Theater (John Petrucci)
Petrucci é conhecido por sua técnica rigorosa, e “Under a Glass Moon” é um dos solos mais difíceis do repertório do Dream Theater. A precisão e velocidade das passagens exigem concentração e controle muscular, desafiando até os guitarristas mais experientes.
- Dificuldade: Extremamente alta
- Desafios: Arpejos intrincados, precisão em altíssima velocidade, controle dinâmico.
20. “Sweet Child O’ Mine” – Guns N’ Roses (Slash)
O solo de Slash em “Sweet Child O’ Mine” é cheio de fraseados melódicos, bends e vibratos que exigem controle total da dinâmica.
Apesar de ser mais melódico do que rápido, a precisão é essencial para capturar o espírito do solo e transmitir sua expressividade.
- Dificuldade: Média/Alta
- Desafios: Phrasing melódico, bends e vibratos controlados.
Esses solos representam o que há de mais desafiador no mundo da guitarra, cada um exigindo uma combinação única de técnica, velocidade e precisão.
Se você está pronto para enfrentar esses monstros, prepare-se para muitas horas de prática, suor e dedicação! E, claro, sempre dá para ir além estudando com método e planejamento.
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Agora, compartilhe nos comentários: qual desses solos você já tentou tirar? E qual é o seu favorito?