Categoria: Dicas e Novidades

  • Saiba como evitar os 5 principais erros de quem aprende violão pela Internet

    Saiba como evitar os 5 principais erros de quem aprende violão pela Internet

    Um dos maiores professores de música do país, o carioca Heitor Castro, divulgou em seu canal no YouTube vídeo sobre erros que todo mundo comete ao aprender violão à distância, ou seja, pela Internet.

    Heitor Castro, professor do Método Tríade

    Para Heitor, criador de vários cursos de música, entre eles o Curso de Violão Método Tríade (clique aqui para conhecer), a falta de um professor geralmente acaba levando a pessoa a cometer esses erros banais, listados abaixo com detalhes.

    E o melhor: Heitor explica como corrigir, através de passos simples, cada um desses erros. Confira:

    1 – Montar os acordes dedo a dedo

    Para iniciantes no violão, é normal coordenar um dedo por vez ao executar os acordes. E qual a solução para evitar isso?

    Para Heitor Castro, é fundamental que você trabalhe com uma coreografia de dedos com o objetivo de que eles cheguem já montados, no shape dos acordes, ao braço do violão.

    “Ao fazer o dó, por exemplo, minha memória já vem pensando no desenho do acorde, e isso prepara os dedos pra coreografia correta. Para trabalhar essa memória, você tem que praticar cada acorde dessa maneira; montando-os inteiros antes de posicionar os dedos no braço do violão”, orienta Heitor Castro.

    2 – Mover a mão da batida só quando há som

    Segundo Heitor Castro, este é um dos erros mais comuns e mais graves porque gera a falta de precisão rítmica.

    Ele explica que, quando você tem a mão balançando de cima para baixo sempre – mas tocando só quando é preciso – você cria um pêndulo e garante a constância necessária para para te dar uma precisão rítmica infinitamente maior.

    Para corrigir e treinar sua noção rítmica, baste sentir a pulsação da música e ajustar sua batida.

    3 – Mexer o pulso e não o cotovelo

    Outro erro comum em relação à batida é causado pela postura incorreta ao tocar violão. Afinal, seu braço precisa deixar o eixo de rotação, trabalhando junto com o pulso.

    Se não corrigir este erro, você terá diversos problemas. A começar pela ergonomia, já que não é natural você tocar violão movendo apenas o pulso.

    Em segundo lugar, este erro vai permitir tocar muito em algumas cordas e pouco em outras; então muita atenção a isso.

    Toque movendo o cotovelo para você atingir todo ponto de contato.

    4 – Posicionar a mão esquerda paralela ao braço

    A abordagem mais tradicional e acadêmica ensina a colocar a sua mão de forma a pegar cada altura do dedo. Para isso, é preciso posicionar a mão paralela ao braço. O que não é errado para executar certas técnicas, como tocar um acorde aberto mais complexo, por exemplo.

    No entanto, para iniciantes, que irão tocar acordes mais básicos, o aconselhável é posicionar a mão de maneira levemente diagonal ao braço do violão. Tente executar um Lá, por exemplo, totalmente paralelo ao braço.

    Compare com a mão levemente levantada na diagonal, e compare. A facilidade da segunda opção é nítida.

    “Essa é uma dica informal que você não vê por aí, já que a maioria dos livros ensina do outro jeito, o posicionamento das mãos paralelas ao braço”, observa Heitor Castro.

    5 – Escolher mal as primeiras músicas

    Quando se decide aprender a tocar sozinho, geralmente opta por tocar as músicas que mais gosta. O problema é que, ao optar pelas preferências musicais, nem sempre você irá respeitar o princípio da gradualidade.

    Ou seja, o de tocar conforme o nível do seu aprendizado. Afinal, não dá pra arriscar, de cara, tentar tocar canções mais complexas do Led Zeppelin ou Hendrix.

    Embora a vontade seja um estímulo importante, muitas vezes a tal música que você sempre sonhou em tocar não é a ideal para você, naquele estágio. Já as músicas mais básicas – não óbvias, como Parabéns pra Você -, são ideais para manter a evolução em um nível gradual.

    “Dessa forma, você vai subindo os degraus aos poucos, com mais prazer ao tocar, e menos dificuldades que são desnecessárias nos estágios iniciais”, comenta Heitor. Para evitar isso, opte por canções com acordes fáceis e batidas simples.

    Curso de Violão Método Tríade – Heitor Castro

    Obviamente, os erros citados acima são bem básicos e não aprofundam em outras questões mais importantes para o aprendizado.

    Se você está à procura de um método comprovado de aprendizado, vale a pena conhecer o site oficial do Curso de Violão Método Tríade. Criado por Heitor Castro, o curso oferece a didática aplicada a mais de 51 mil alunos. Confira Heitor explicando mais detalhes do curso:

    Vale ressaltar que o professor possui mais de 30 anos de experiência e é formado pelo renomado Guitar Institute of Technology (GIT), de Los Angeles.

    Se você assistiu os vídeos do Heitor no YouTube, sabe que a sua didática é extremamente cativante e simples de entender. No Método Tríade, ele aposta na motivação como pilar fundamental para o aprendizado, evitando que o aluno possa desistir ou ficar desmotivado. Não temos mais o que falar; resta apenas recomendar, mais uma vez, o curso. Até!

     

  • Marcos De Ros ensina 3 Dicas De Como Compor Solos De Guitarra

    Marcos De Ros ensina 3 Dicas De Como Compor Solos De Guitarra

    Em seu canal no YouTube, o figuraça gaúcho Marcos De Ros, professor do curso Guitarra Desde o Começo, divulgou vídeo em que aborda como solucionar questões comuns quando se trata de solar na guitarra.

    No vídeo, De Ros explica que, a exemplo da maioria dos músicos, enfrentava muita dificuldade e se perguntava como “nasce um solo”. “Eu me questionava: como que eu vou tirar uma melodia do ar e toca-la com uma banda? E eu lembro como eu entendi tudo isso. Existe uma ordem certa pra aprender harmonia e improvisação e não tem como desvincular essas duas coisas.Você precisa saber harmonia para conseguir improvisar bem e, sabendo harmonia, fica fácil da improvisação sair”, argumenta De Ros.

    Para conferir as tais 3 dicas de Como Compor um Solo de Guitarra, basta assistir ao vídeo:

     

  • Guitarra Intensiva: Rodrigo Ferrarezi libera Treinamento Gratuito “Riffs e Repertório”

    Guitarra Intensiva: Rodrigo Ferrarezi libera Treinamento Gratuito “Riffs e Repertório”

    Recentemente, o músico Rodrigo Ferrarezi, professor do curso Guitarra Intensiva, disponibilizou gratuitamente o Riffs e Repertório, super treinamento composto por 10 aulas com várias vertentes do rock.

    As aulas são um complemento importante ao repertório de todo guitarrista, com músicas que vão do rock inglês clássico dos anos 1960, passando pelo punk rock californiano até hits do rock brasileiro.

    As aulas são acompanhadas por materiais de apoio: tablaturas com partitura e figuras rítmicas das canções. Clique abaixo e comece a receber sua série de 10 aulas imediatamente!

  • Aprenda licks ao estilo de 9 mestres da guitarra

    Aprenda licks ao estilo de 9 mestres da guitarra

    Não tem jeito de evitar citar o coronavírus em 24 de março de 2020, quando este post está sendo publicado. Claro que, no Aprenda Violão e Guitarra, não deixaríamos de recomendar o tempo de quarentena para os estudos da guitarra.

    Para a coisa ficar divertida, sugerimos esta série produzida por Gil Vasconcelos, criador do Curso Completo de Técnicas de Guitarra.

    Tratam-se de vídeos que ensinam licks ao estilo de 9 ícones da guitarra, como David Gilmour, Tony Iommi e Mark Knopfler.

    Os aspectos do estilo de cada artista são analisados rapidamente por Gil, e em seguida ele ensina os licks – pequenas ideias musicais que assemelham-se a pequenos solos na guitarra.

    Se ficou com dúvidas, veja este vídeo em que Zakk Wylde explica de maneira simples e prática a diferença entre riff e lick:

    Entendeu?

    Como bem ilustra o “Father” Zakk, licks são elementos que fazem a diferença na composição e podem ser utilizados para dar mais “cor” à sua música.

    Agora, sem mais delongas, confira e aprenda 3 licks ao estilo de 9 mestres da guitarra:

    E aí, gostou dos vídeos? Compartilhe e comente: qual estilo de lick você gostaria de aprender?

  • Aprenda 4 dicas práticas para turbinar sua palhetada!

    Aprenda 4 dicas práticas para turbinar sua palhetada!

    Palhetada é um assunto polêmico… Algumas pessoas dizem que existe um jeito certo de segurar a palheta, enquanto outras pessoas defendem que não existe uma fórmula e basta treinar bastante, pouco importando a forma como você segura a palheta.

    Só que o assunto não é tão simples assim…

    É tentador achar que simplesmente não existe uma regra. Afinal, alguns guitarristas TOP utilizam abordagens bem diferentes na palhetada (por exemplo: Eddie Van Halen,
    Pat Metheny, Marty Friedman).

    Contudo, esses guitarristas são exceções…

    A maioria dos guitarristas de alto nível tendem a adotar alguns princípios que garantem uma palhetada mais precisa, clara e eficiente.

    Descartar esses princípios, dizendo que não existem regras, simplesmente é tolice…

    Acredite: é muito mais fácil desenvolver uma palhetada ineficiente do que o contrário.

    Por isso é tão importante você ter acesso às dicas e sacadas que vão realmente fazer com que você melhore sua palhetada. Pensando nisso, o professor Gil Vasconcelos, do Curso Completo de Técnicas de Guitarra compartilhou com o Aprenda Violão e Guitarra 4 dicas práticas para turbinar sua palhetada. Confira!

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    1)Segure a palheta mais para dentro do Polegar

    O ideal é que você posicione a palheta entre o seu polegar e a lateral do seu dedo indicador. Você provavelmente já ouviu isso em outros cursos… Só que a maioria dos professores pára por aqui.

    Mas, na verdade, há várias maneiras de segurar a palheta entre o seu polegar e o dedo indicador, mas uma delas particularmente é a que proporciona maior controle e o melhor timbre para a sua palhetada.

    A maioria dos guitarristas segura a palheta próxima à ponta do seu dedo polegar. Porém,
    essa forma de segurar não é a melhor, e acaba limitando a sua técnica.

    A melhor forma de segurar a palheta é posicionar ela mais para dentro do seu dedo polegar, ou seja, você não deve segurar a palheta muito na ponta do polegar.

    Tente fazer o seguinte…

    Dobre o seu dedo indicador como na imagem abaixo:

    Repare que a lateral da primeira articulação do dedo indicador fica próxima à primeira
    articulação do dedo polegar.

    É claro que o tamanho dos dedos varia de pessoa para pessoa. Então, suas articulações
    podem não ficar exatamente como na figura, o mais importante é adequar ao seu caso.

    Em seguida, segure a palheta entre o seu dedo polegar e a lateral do seu dedo indicador
    como na imagem abaixo:

    Note que a ponta da palheta fica perpendicular, apontando para o corpo da guitarra.

    Essa forma de segurar a palheta vai te proporcionar muito mais controle na hora de palhetar, porque a sua palheta vai estar mais próxima da base do seu dedo e do seu pulso, que é de onde vem o movimento da palhetada.

    2)Posicione sua Palheta a 45 Graus da Corda

    Um ponto muito importante a ser analisado é a posição da sua palheta em relação às
    cordas. Dependendo do som que você queira tirar, você pode tocar com a palheta paralela às cordas ou com uma leve inclinação de 45 graus.

    Quando você toca com a palheta paralela às cordas, você consegue um timbre mais cheio,
    ao passo que quando você toca com a palheta levemente inclinada, você consegue um som
    mais estridente.

    Essa segunda abordagem, com a palheta inclinada em cerca de 45 graus, é a ideal se você quer tocar passagens mais rápidas, pois nesse ângulo a resistência da corda é menor. Então, isso permitirá que você deslize rapidamente entre as cordas, fazendo com que você economize movimentos.

    Por outro lado, tocar com a palheta paralela às cordas exige que você faça mais força para
    vencer a resistência da corda.

    Principalmente se você precisar usar a técnica de sweep picking, tocar com a palheta
    inclinada em 45 graus torna mais fácil a passagem da palheta de uma corda para outra,
    porque reduz a resistência, fazendo com que a palheta deslize mais facilmente entre uma
    corda e outra.

    3)Utilize Palhetas mais Duras

    Quanto à resistência, existem palhetas que são mais duras e outras que são moles.

    As palhetas que são mais moles podem ser boas para fazer levadas e ritmos, mas não
    são boas para solar, principalmente em passagens mais rápidas.

    Isso acontece pelo seguinte: quando você palheta uma corda, você aplica uma força contra a corda, e em resposta a corda aplica uma força contra a sua palheta. E o que acontece quando a sua palheta é mole é que ela vai ter que se curvar para acomodar a pressão da corda contra a palheta.

    Depois de tocar a nota, a palheta vai ter que voltar à sua posição original para que você continue tocando. Em uma passagem mais devagar, isso não será um problema, porque nesse caso você vai ter tempo suficiente entre as notas para que a palheta volte à sua posição original antes de tocar a próxima nota e para que as suas mãos permaneçam sincronizadas.

    O problema é que quanto mais rápido você tenta tocar, menor é o tempo entre as notas.
    Então, em passagens mais rápidas, não haverá tempo suficiente para que a palheta volte a
    ficar neutra entre uma nota e outra.

    Isso faz com que as suas mãos fiquem fora de sincronia, porque a sua mão direita não será capaz de acompanhar a velocidade da sua mão esquerda.

    É por esse motivo que eu recomendo que você use uma palheta rígida o suficiente para não
    se curvar ao tocar a corda.

    As palhetas mais duras são as ideais para fazer solos na guitarra, porque quando você toca a corda, elas não se curvam. Pelo contrário, elas permanecem firmes, e isso permite que você toque a próxima nota imediatamente.

    Esse tipo de palheta permite que você faça movimentos mínimos enquanto toca, o que é
    fundamental em passagens mais rápidas.

    4)Palhete as Cordas com o Movimento do Pulso

    O movimento da palhetada deve vir do seu pulso.

    Talvez você tenha lido em algum lugar ou ouvido que o modo mais econômico de palhetar
    seria usando o movimento dos dedos polegar e indicador que estão segurando a palheta.
    Só que esses seus dedos já estão ocupados com a tarefa de segurar a palheta a ponto de ela não deslizar ou cair.

    É claro que tentar mover a palheta com esses dedos em altas velocidades vai ser
    problemático, gerando um excesso de tensão. E o excesso de tensão reduz a velocidade.

    Então, a melhor forma é usar o movimento do seu pulso para palhetar, limitando os dedos
    polegar e indicador à tarefa de prender a palheta de modo que ela não escorregue.

    É claro que a técnica que envolve a palhetada muda de guitarrista para guitarrista. Há
    algumas diferenças de um guitarrista para outro, até mesmo devido a diferenças práticas,
    como tamanho da mão, do braço, entre outros.

    Mas essa orientação funciona muito bem de uma forma geral e pode ser adotada por
    qualquer guitarrista.

    O seu próximo passo:

    Se você leu o post até aqui, é porque você tem interesse em desenvolver sua palhetada na
    guitarra para conseguir tocar seus solos favoritos com perfeição, certo?

    Se esse for o caso, o seu próximo passo lógico é começar a fazer o Curso Completo de
    Técnicas de Guitarra.

    No curso, além de aprender como melhorar ainda mais sua palhetada, você vai ter acesso a
    estratégias, exercícios e sacadas para desenvolver as principais técnicas na guitarra a
    um nível que você nunca imaginou ser possível!

    Vamos começar?

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    Fonte: Academia da Guitarra

     

  • Siga estes 3 fundamentos para otimizar seus estudos na guitarra

    Siga estes 3 fundamentos para otimizar seus estudos na guitarra

    Você alguma vez já se sentiu perdido em relação a o que estudar na guitarra? Você sente falta de um direcionamento claro sobre o que você precisa estudar em cada dia
    da semana para tornar-se o guitarrista que sempre sonhou?

    Você já tentou estudar guitarra de várias formas diferentes, mas sente que não está
    avançando como poderia?

    Ou, pior: você já tem um plano de estudos definido, mas não consegue ter disciplina e
    motivação para estudar guitarra por mais do que alguns dias?

    Se você se identificou com alguma das perguntas acima, não precisa se sentir mal, você não está sozinho! Muitos guitarristas sofrem com esses mesmos problemas porque nunca tiveram um direcionamento claro sobre como estudar guitarra de forma eficaz.

    Pensando em resolver esta situação tão comum, o músico Gil Vasconcelos, do Curso Completo de Técnicas de Guitarra (clique aqui para saber mais), elaborou uma fórmula simples para você nunca mais se sentir perdido em relação a como organizar os estudos na guitarra.

    Em primeiro lugar, Gil Vasconcelos desbanca um MITO que você já deve ter escutado de muitos guitarristas…

     

    O Mito do Tempo de Estudo

    “Um dos maiores mitos que existem no mundo da guitarra é o de que a chave para se tornar um guitarrista de alto nível é treinar várias horas por dia. As pessoas acham que o avanço na guitarra é proporcional ao número de horas que você treina. E não é necessariamente assim que funciona…”, diz Gil Vasconcelos.

    Na opinião do professor, a verdade é que, mesmo se você estudar 8 horas por dia, se o seu método de estudo for INEFICAZ, você vai avançar muito pouco.

    Por outro lado, se o seu método estudo for EFICAZ, você pode ter grandes resultados mesmo com pouco tempo de estudo por dia. “Você pode treinar 8 horas por dia, mas se você fica o tempo inteiro tocando de bobeira, sem nenhum objetivo em mente, sem foco; se você não se empenha em corrigir os seus vícios e melhorar a sua performance, você vai avançar muito pouco, ou quase nada. E o pior, você vai continuar com os mesmos vícios e dificuldades por vários anos”, alerta Gil Vasconcelos.

    Se você usa o tempo de estudo de forma estratégica, aproveitando cada minuto
    para avançar mais um passo em direção aos seus objetivos, mesmo 20 minutos de prática
    diária podem trazer resultados expressivos. Existem 2 requisitos fundamentais para você conseguir extrair o máximo de resultados das suas sessões de treino: ter um plano de estudos eficaz e conseguir manter a consistência nos estudos.

    Ao montar um plano de estudos eficaz, você vai ter clareza sobre o que você quer atingir na guitarra, quais são as suas deficiências, o que você precisa melhorar. Com base nisso, você vai saber o que precisa treinar em cada dia da semana, por quanto tempo; ou seja, você vai estudar guitarra de uma maneira mais eficaz e que gera mais resultados.

    “Agora, de nada adianta você ter um plano de estudos eficaz se você não consegue ter
    consistência nos estudos. Você precisa criar o hábito de estudar todos os dias, mesmo que
    por pouco tempo. Essa consistência que vai te trazer resultados surpreendentes na guitarra”, defende Gil Vasconcelos.

     

    A Fórmula DTC

     

    Agora, talvez você esteja se perguntando: existe mesmo UMA forma ideal para estudar guitarra?

    Não. Não existe um modelo único que se aplica a todos os guitarristas…

    Por quê?

    Porque isso vai depender dos objetivos que a pessoa tem na guitarra. Dependendo do que
    ela quer atingir, do tipo de guitarrista que ela quer se tornar, o plano de estudos vai ser
    diferente de pessoa para pessoa.

    Isso também depende do nível da pessoa na guitarra. Se ela é um guitarrista iniciante,
    intermediário, ou avançado; essa pessoa vai precisar focar em coisas diferentes dependendo do nível dela na guitarra.

    Na avaliação de Gil Vasconcelos, há alguns fatores em comum que podem ser aplicados a todos os guitarristas, independentemente dos objetivos ou do nível da pessoa na guitarra.

    “Existem algumas práticas, no que se refere ao estudo da guitarra, que geram mais resultados e que podem ser aplicadas a todas as pessoas. Com base na minha experiência de mais de 17 anos estudando guitarra, e observando centenas de alunos eu pude chegar a uma fórmula – a Fórmula DTC: Diversão, Técnica e Conhecimento“, explica Gil.

    Ele explica que esta fórmula serve para dividir as sessões de treino em 3 partes: 1/3 da sessão de treino é dedicada à Diversão; 1/3 à Técnica, e 1/3 ao Conhecimento. Por exemplo:

    Agora, existem alguns motivos por que esses elementos funcionam melhor nessa sequência
    específica, e com essa divisão de tempo…

     

    Diversão

    “A diversão é fundamental para que a atividade de estudar guitarra seja prazerosa e você se sinta motivado a tocar. Dentro de diversão, você pode incluir todos os tipos de atividades que são prazerosas para você, como tocar músicas e solos que você curte, ensaiar, improvisar, tocar com os amigos, compor…”, exemplifica Gil Vasconcelos.

    Ou seja, se você deixar de incluir a diversão nos seus estudos, em pouco tempo perderá a alegria de tocar e não vai conseguir manter a consistência necessária para atingir os seus objetivos.

    Por mais que você seja disciplinado, se você não dedica nenhum tempo a tocar coisas que você curte, logo o estudo da guitarra vai se transformar em mais uma obrigação.

    Agora, existe um motivo porque a diversão ocupa o primeiro 1/3 da sua sessão de treino… Hoje em dia existem vários estudos científicos sobre como os hábitos são formados.

    E um elemento fundamental para a criação de qualquer hábito é que exista uma recompensa. Sempre que a gente repete uma atividade que gera uma recompensa, isso cria um hábito nos nossos cérebros.

    E o motivo pelo qual a diversão ocupa a primeira parte do seu treino é porque isso vai reduzir a barreira que existe antes de sentar para estudar guitarra. O primeiro passo é sempre o mais difícil. O mais difícil é sempre começar a tocar guitarra. Essa é a lei da inércia. Mas uma vez que você começa a tocar, você naturalmente vai se sentindo mais motivado e disposto a seguir em frente.

     

    Técnica

    Obviamente, aqui incluem-se todas as atividades relacionadas à execução das notas na guitarra, como a repetição de exercícios, licks, riffs, trechos de músicas…

    É aqui também que você vai focar em corrigir os seus vícios, e desenvolver aspectos como
    precisão, velocidade, clareza, articulação, ritmo. Em outras palavras, aqui o seu foco é desenvolver a parte motora, ou mecânica da sua performance.

    Aqui, o seu objetivo é buscar desenvolver uma técnica absolutamente perfeita na guitarra, para que você consiga tocar qualquer coisa com perfeição e versatilidade.

    Em relação à técnica, você deve pensar como um atleta de alta performance pensa quando está se preparando para as olimpíadas… O seu foco aqui deve ser sempre buscar a perfeição, buscar o que os outros acham impossível, romper os seus limites e sair da sua zona de conforto. Essa é a mentalidade que você deve ter: sempre buscar elevar a sua técnica ao próximo nível.

    Pela importância desse elemento, eu recomendo que você posicione o estudo da técnica em segundo lugar na sua sessão de treino, logo após o elemento diversão.

    E a razão disso é que, mesmo que você tenha todo o conhecimento do mundo, se você não conseguir executar as notas da guitarra com perfeição, irá soar sempre como um amador.

    “Com uma técnica ruim, as notas vão sair emboladas e sujas, e você não conseguirá transmitir sua mensagem aos ouvintes. Pense no exemplo de uma cantora que nasceu com uma voz belíssima mas é desafinada. Não importa o quanto a voz dela é bonita, já que ninguém conseguirá escuta-la cantando. O mesmo preceito vale para a guitarra; se você tocar embolado, as pessoas irão ouvir só barulho. Por isso é importante e essencial buscar a perfeição técnica na guitarra”, ilustra Gil Vasconcelos.

     

     

    Conhecimento 

    O terceiro elemento da Fórmula DTC envolve todas as atividades que tem como objetivo ampliar o seu conhecimento musical na guitarra. Enquanto no elemento técnica você focou em desenvolver as habilidades físicas na guitarra, aqui você vai exercitar a sua mente.

    Então, aqui você vai incluir, por exemplo, tirar músicas novas, aprender teoria musical, escalas, modos gregos, acordes, arpejos, harmonia, leitura musical, treinar o ouvido, e tudo mais que possa estar relacionado à ampliação do seu conhecimento na guitarra.

    E esse também é um elemento fundamental e que é negligenciado por muitos guitarristas. O conhecimento musical é importante para você compreender o que você está tocando.

    E ele é ainda mais importante se você um dia quiser se tornar capaz de improvisar e compor.

    “E eu não estou dizendo que você precisa fazer uma faculdade de música, se tornar um doutor em música e saber tudo sobre teoria. Mas, se você realmente deseja se tornar um guitarrista de alto nível, você precisa dedicar um tempo para ampliar o seu conhecimento musical. Você precisa saber utilizar escalas, modos gregos, acordes, arpejos… Esses são pontos básicos no desenvolvimento de qualquer guitarrista”, conclui Gil Vasconcelos.

     

    Modelo de Sessão de Treino

    Agora que você já conhece os 3 elementos, vamos compartilhar contigo um modelo de sessão de treino, para você entender como a fórmula criada por Gil Vasconcelos funciona na prática.

    Vamos supor que você tenha 1h disponível por dia para estudar guitarra, das 19h às 20h.
    Então, pela fórmula DTC, nós vamos usar 20 min para diversão, 20 min para técnica, e 20 minutos para conhecimento:

    No elemento Diversão, você decidiu usar esse tempo para tocar duas músicas covers e
    improvisar. No elemento Técnica, você resolveu focar em 4 habilidades: independência dos dedos, ligados, palhetada alternada, e sweep picking.

    Nesse caso, seriam 5 min para cada técnica. Já no elemento Conhecimento, você decidiu aprender duas escalas novas no braço da guitarra. Nesse exemplo, sua sessão de treino ficaria assim:

     

    Imprima e use a planilha abaixo para planejar as suas sessões de treino na guitarra:

     

    Curso Completo de Técnicas de Guitarra 

    Curtiu a Fórmula DTC? Como dissemos, o criador da fórmula, o músico Gil Vasconcelos, é o professor do Curso Completo de Técnicas da Guitarra, treinamento para quem busca elevar sua técnica ao próximo nível e dominar a palhetada alternada, sweep picking, string skipping, ligados (legato), arpejos, two hands, bend e vibrato.
    O curso é um estímulo para você sentir mais facilidade, conforto e prazer ao tocar guitarra. Além de, claro, ampliar consideravelmente sua capacidade e arsenais de técnicas na guitarra.

    Conheça o curso – com um Desconto Imperdível de 40% – CLICANDO AQUI!

  • Luz na encruzilhada: Documentário da Netflix ajuda a desvendar o mito de Robert Johnson

    Luz na encruzilhada: Documentário da Netflix ajuda a desvendar o mito de Robert Johnson

    Anos 1920, interior segregado e racista do Mississippi.

    Cansado de tentar tocar como os músicos que faziam sucesso nas quebradas do Sul dos EUA, um rapaz negro decide dar a cartada final para se tornar o melhor violonista já visto nos juke joints (os butecos) daquelas bandas.

    Seguindo os conselhos de Willie Brown, parceiro do lendário bluesman Son House, o jovem leva o violão até uma encruzilhada (veja-a no Google Maps) da cidadezinha de Clarksdale.

    Ele aguarda até meia noite, e…

    O que aconteceu – se é que aconteceu – é um mistério que nunca será explicado e se encontra enterrado junto aos restos mortais do tal rapaz – Robert Leroy Johnson. Na famigerada encruzilhada, Johnson teria feito um pacto com o coisa ruim. “Leve seu violão à encruzilhada que o diabo irá afiná-lo”, disse-lhe Willie Brown. Ele transforma-se, então, no melhor violonista do Delta do Mississippi.

    Essa narrativa faustiana transformou Johnson na maior lenda do blues. Sua voz singular e sua técnica inovadora foram influência de todos artistas influenciados pelo gênero, de Keith Richards a Jack White.

    O mito em torno dessa história nunca deixou de crescer. Pelo contrário: 81 anos após a morte de Johnson – supostamente causada por envenenamento -, o folclore que ronda a sua biografia continua a intrigar legiões de fãs e historiadores.  

    Agora, parte do mistério é desvendado no excelente “O Diabo na Encruzilhada” (“Devil at Crossroads”, 2019), documentário que integra os episódios da série Remastered, da Netflix, dedicada a abordar fatos marcantes da música do Século XX.

    Concisa e abrangente, a produção já pode ser incluída no rol dos filmes que todo guitarrista precisa assistir. Pode-se afirmar que “O Diabo na Encruzilhada” pode despertar o interesse pela história do blues assim como o longa “A Encruzilhada” fez nos anos 1980. Leia mais neste post.

    A exemplo do filme estrelado por Ralph Macchio, o documentário certamente apresentará a lenda de Robert Johnson para a geração com streaming à disposição.

    Claro que vários fatos e curiosidades que engrandecem o mito ficaram de fora. Afinal, os episódios de Remastered possuem pouco mais de 40 minutos. Mas mesmo assim, trata-se de um documentário fundamental para entender o contexto histórico da biografia de Johnson. Confira cinco motivos pra não deixar de assisti-lo:

     

    1) Johnson mandava mal no violão 

    Pois é, o maior bluesman da história era considerado medíocre por quem o viu tocar antes do período misterioso em que ele se ausentou por cerca de um ano – período no qual ele teria feito o famoso pacto com o demo.
    Durante esse tempo, ninguém teve notícia do cara. E então ele retorna um compositor completo, com um arsenal inédito de técnicas e cantando daquele jeito, hã, sobrenatural.

     

    2) Robert Johnson alimentava a história do pacto

    Ilustração: Dom Mckenzie

    Talvez o acordo com o tinhoso tenha rendido, de bônus, uma capacidade marketeira para o jovem bluesman aproveitar os rumores em causa própria.

    Ao invés de negar que tenha vendido a alma, ele corroborava e incentivava os boatos.

    Afinal, não existe má publicidade, certo?

     

    3) O documentário revela a provável causa do virtuosismo do bluesman

    Durante o período misterioso em que Johnson retorna tocando feito o diabo (ops), ele supostamente teve um mentor que lhe ensinou a técnica mágica para tocar o blues do Delta do Mississippi.

    Contar mais seria estragar uma das principais surpresas do filme.

     

    4) Johnson inaugurou o Clube dos 27

    Ilustração: Alcimar Frazão

    A trágica tradição da morte aos 27 anos de idade que acometeu outros ícones da música, como Brian Jones, Kurt Cobain e Amy Winehouse, teve início em 1938, quando Johnson caiu morto nos cafundós da cidadezinha de Greenwood, no Mississippi.

     

    5) Ele estava prestes a se tornar conhecido nacionalmente

    Em outro ponto alto do filme, ficamos sabendo que Robert Johnson quase se apresentou no palco do Carnegie Hall, famosa casa de espetáculos de Nova Iorque.

    Em uma cena emocionante, o documentário revela a acolhida do público novaiorquino à música do lendário bluesman.

     

    Para saber mais

    Após conferir “O Diabo na Encruzilhada”, provavelmente você ficará instigado a pesquisar mais sobre a vida de Johnson.

    E acredite: ao pesquisar certas palavras-chave no Google, você perceberá que o documentário da Netflix é apenas a ponta do iceberg dentro do universo de obras dedicadas a desvendar a vida do mito.

    Nos últimos 10 anos, por exemplo, Johnson foi pauta de reportagens extensas quando uma suposta terceira foto (veja abaixo) do bluesman foi descoberta acidentalmente.

    Até então, apenas duas fotografias do homem eram reconhecidamente autênticas. 

    O resumo da história pode ser lido nessa matéria do NY Times.

    E o músico Zeke Schein – a pessoa que descobriu a foto – escreveu um livro contando a saga para autentica-la. Infelizmente, a obra ainda não foi traduzida para português, mas pode ser adquirida na Amazon.

    Mr. Johnson (e)

     

    Outro livro interessante é “O Diabo e Eu“, em que o quadrinista brasileiro Alcimar Frazão ilustra a história de Johnson com um detalhe que deixa a obra poética e onírica: sem nenhum diálogo.

    Ilustração de “O Diabo e Eu”, de Alcimar Frazão

    Ou seja, a narrativa é estritamente gráfica. Parte das ilustrações dessa matéria, aliás, foram tiradas do livro. Veja mais detalhes aqui.

    John P. Hammond

     

    Também vale a pena conferir “The Search for Robert Johnson”, valioso documentário de 1991 em que o músico John Paul Hammond viaja até o Delta para investigar a vida do bluesman e conversar com familiares, músicos e pessoas que o conheceram. Inclusive, vários trechos das entrevistas contidas neste documentário foram reproduzidos no filme da Netflix.

    Hammond é filho de John Henry Hammond II, lendário produtor de shows que havia tentando agendar a participação de Robert Johnson no festival From Spirituals to Swing.

    Nos anos 1960, Hammond pai também foi responsável por relançar as gravações do Johnson e permitir que as novas gerações – como a da British Invasion – descobrissem a sua obra

    Pra finalizar, um depoimento exclusivo de um dos principais nomes do blues brasileiro, Mr. André Christovam, a respeito do artista.

     

    “Robert Johnson: não se analisa a sua obra. Até pode, mas não se deveria.

    Tem de absorver a idiossincrasia de seu estilo, entender o seu texto e perceber que a sua guitarra é a voz feminina que conversa com ele canção após canção.

    Sua musica traduz uma realidade exuberante. Ele executa suas musicas num único tom, o tom da verdade! Fossemos fazer um estudo filosófico de sua passagem por esse mundo, deduziríamos que Robert Johnson é o arquétipo do blues.

    O homem que virou mito ao traduzir sua visão de um inferno íntimo que o assolava por ser negro, órfão e pobre. Ainda assim, se fez eterno através de sua arte!”

     

    Demais, né? Compartilhe a matéria com os seus amigos e amigas fãs de blues 🙂

     

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  • Aprenda 5 dicas para tocar guitarra com mais precisão e velocidade

    Aprenda 5 dicas para tocar guitarra com mais precisão e velocidade

    Você já se sentiu desanimado porque não conseguia tocar um determinado solo de guitarra, por mais que treinasse ele horas e horas? É aquela história: você pega a guitarra, começa a tocar uma música da sua banda favorita, depois vem o solo, e chega AQUELA PARTE temida… Pronto!

    Seus dedos TRAVAM e você não consegue tocar nada além de algumas notas emboladas e sujas… Você se sente frustrado e começa a achar que nunca vai conseguir tocar como gostaria. Saiba que você não está sozinho.

    Todos os grandes guitarristas já passaram por essa fase. Mas, em determinado momento, eles mudaram a forma de tocar…

    Um simples ajuste permitiu que eles dessem um SALTO na sua técnica para tocar coisas que antes pareciam impossíveis. Eles desenvolveram uma habilidade fundamental para qualquer guitarrista, a…

    Economia de Movimentos!

    Mas, afinal, o que é isso??

    A economia de movimentos significa fazer o menor número de movimentos possível com as suas mãos enquanto estiver tocando guitarra.

    Isso é um dos requisitos essenciais para desenvolver uma técnica supereficiente. É que, ao reduzir os movimentos das mãos, você será capaz de aumentar a velocidade e a precisão com o menor esforço possível.

    Neste post redigido por meio das orientações do professor do Curso Completo de Técnicas de Guitarra, o músico Gil Vasconcelos, você irá aprender algumas dicas práticas sobre como otimizar os movimentos dos seus dedos, reduzindo-os ao máximo.

    Vamos às dicas?

     

    DICA #1: Observe de forma crítica a distância entre os seus dedos e as cordas

    O primeiro passo é observar se você, sem perceber, acaba afastando demais os dedos da corda quando toca guitarra.
    Esse é um problema de muitos guitarristas que se traduz em uma técnica ineficiente.
    Quando você afasta muito os dedos das cordas, eles precisam percorrer uma distância maior entre as notas. Ou seja, leva mais tempo para você conseguir passar de uma nota para outra, e isso obviamente limita a VELOCIDADE.

    Além disso, essa demora entre as notas pode ocasionar um problema de sincronia entre as mãos. Se você não consegue palhetar a corda e pressionar o dedo no braço da guitarra no mesmo momento, a nota será abafada, o que por sua vez afetará a PRECISÃO com que você toca.

    É justamente por isso que o caminho para tocar guitarra com mais velocidade e precisão é desenvolver a Economia de Movimentos.

     

    DICA #2: Você não precisa mover os seus dedos com mais rapidez

    Muitas pessoas caem no ERRO de achar que, para tocar com mais Velocidade e Precisão, você precisa ser capaz de mover os seus dedos com mais rapidez.
    Não se trata de mover os dedos com mais rapidez…

    A chave para tocar com mais Velocidade e Precisão é desenvolver Movimentos mais Eficientes na Guitarra! E isso é uma questão de LÓGICA…

    Quando você reduz os movimentos que você faz enquanto toca, você também reduz a distância que os seus dedos e a palheta precisam percorrer entre uma nota e outra.

    E quando isso acontece, você consegue tocar MAIS Notas em MENOS Tempo…
    Isso significa que, se você fizer movimentos mais econômicos, você vai conseguir tocar solos que antes pareciam fora do seu alcance, ou mesmo impossíveis.

    Então, se você deseja se tornar um guitarrista capaz de tocar seus solos favoritos com perfeição, você PRECISA desenvolver a Economia de Movimentos.

     

    DICA #3: Reduza os movimentos dos seus dedos 

    Enquanto você toca, você deve evitar afastar muito os dedos das cordas, eliminando o excesso de movimentos desnecessários. O ideal é que os seus dedos se levantem apenas alguns milímetros do braço da guitarra, apenas o necessário para mudar de posição.

    No início, isso pode ser desafiador, porque exige um certo grau de atenção da sua parte em relação aos movimentos dos seus dedos. Mas apenas o fato de perceber que os seus dedos estão se afastando demais das cordas já é um ótimo começo.

    Em seguida, você deve buscar de forma consciente minimizar a distância entre os seus dedos e as cordas enquanto você toca. E a única forma de conquistar isso de forma permanente é você reeducar a sua mão.

    Em outras palavras, você precisa condicionar os seus dedos a fazer movimentos menores através da repetição.

     

    DICA #4: Use a sua Memória Muscular

    A questão é: como condicionar suas mãos a fazer movimentos mais eficientes? Segundo algumas pesquisas científicas, os nossos músculos são capazes de construir uma “memória”. Essa é a chamada memória muscular.

    Quando você repete continuamente um determinado movimento, com o tempo, uma memória muscular é criada.

    Essa memória permite que você faça esse movimento sem um esforço consciente. Ou seja: de forma automática, sem precisar pensar nele. Para isso, sempre que você treinar um exercício, lick ou riff,  procure tocar o mais devagar possível – tão devagar que você consegue observar e controlar os movimentos dos dedos.

    Através da repetição desses movimentos eficientes, isso ficará registrado na sua memória muscular e irá tornar-se o seu “novo normal”.

    Se você persistir nesse exercício, esses movimentos serão automáticos e você não precisará prestar atenção em cada movimento. Dessa maneira, você terá desenvolvido uma técnica super eficiente que irá possibilitar tocar músicas e solos que antes pareciam impossíveis.

     

    DICA #5: Elimine o Excesso de Tensão

    Para reduzir os movimentos dos dedos, é fundamental tocar com a mão relaxada, evitando o excesso de tensão nos músculos. É claro que, para tocar qualqer nota é necessário imprimir força nos dedos para segurar a corda no braço da guitarra.

    A tensão em si não é o problema – afinal, você precisará de um certo nível de tensão para tocar qualquer coisa. O problema é que muitos guitarristas acabam exagerando e imprimindo força demais. Ou seja, um excesso de tensão.

    Isso prejudica a performance na guitarra de diversas formas, incluindo a economia de movimentos. Quando você toca aplicando excesso de tensão, naturalmente seus movimentos não serão eficientes e isso irá prejudicar diretamente a precisão e velocidade na guitarra.

    Se você conseguir tocar com o mínimo de tensão possível, isso já ajudará bastante a reduzir os movimentos dos dedos.

    E aqui entra mais uma vez o poder da auto-observação… Enquanto você repete algum exercício ou lick, direcione a atenção para os músculos da mão esquerda (ou mão do braço da guitarra). Observe se os músculos estão muito tensos.

    E o mais importante: veja se você consegue tocar imprimindo menos força, mas sem prejudicar a precisão das notas. Através da própria experiência, você deve encontrar um sweet spot, ou ponto ótimo, em que você consegue tocar aplicando a menos quantidade de força possível para pressionar a corda e, ao mesmo, tempo, tocar as notas com precisão, sem abafá-las.

    Via de regra, procure sempre tocar guitarra da forma mais relaxada e natural possível, mas sem prejudicar sua performance. E, para finalizar, é importante que você siga…

     

    Os próximos passos

    Neste post, você aprendeu dicas práticas para desenvolver a economia dos movimentos. Colocando-as em prática, você sentirá que sua técnica irá evoluir de maneira notável, dia após dia.

    Portanto, é fundamental treinar exercícios eficazes e específicos para obter a economia dos movimentos nas duas mãos. Além disso, aprenda a aplicar essa economia à mão da palheta e desenvolver uma palhetada mais eficiente.

    Para visualizar essas orientações na prática, veja o vídeo de Gil Vasconcelos abaixo:

    Como seria impossível tratar de todo assunto somente em um post, fica a última dica. Se você deseja elevar sua técnica ao próximo nível e dominar a palhetada alternada, sweep picking, string skipping, ligados (legato), arpejos, two hands, bend e vibrato, vale a pena conferir o Curso Completo de Técnicas de Guitarra.

    Ah! O treinamento possui um módulo que trata somente da economia de movimentos.

    Desenvolvido por Gil Vasconcelos, o curso também é um estímulo para você sentir mais facilidade, conforto e prazer ao tocar guitarra. Confira o site oficial e saiba mais.

  • Os 20 maiores guitarristas brasileiros segundo Regis Tadeu

    Os 20 maiores guitarristas brasileiros segundo Regis Tadeu

    Recentemente, o jornalista Regis Tadeu publicou em seu canal um vídeo sobre os 20 melhores guitarristas do Brasil.

    A seleção prioriza instrumentistas que possuem técnica,  capacidade de composição e habilidade em termos de harmonia, melodia e ritmo. Profundo conhecedor dos mais diversos gêneros musicais, Regis escolheu guitarristas conhecidos e nomes mais obscuros que merecem ser descobertos por todos.

    Também vale ressaltar um fato que muitos podem desconhecer: antes de se tornar famoso por participar de programas de jurados, Regis foi editor de várias revistas voltadas a instrumentistas, como a Cover Guitarra. Portanto, ele possui conhecimento de causa suficiente para compilar tal lista.

    “Um dos critérios que usei para elaborar a lista foi ‘representatividade discográfica’, ou seja, entrou quem lançou vários e ótimos discos. Também não inclui dezenas de ótimos ‘sidemen’, que são músicos especializados em acompanhar outros artistas. Esses foram os motivos que deixaram de fora, por exemplo, um de meus guitarristas favoritos, o Faíska, de quem vou falar em um vídeo futuro”, explica Regis na descrição do vídeo.

    Bastante eclética, a lista conta com diversas gerações de músicos brasileiros que levaram a guitarra a outro patamar. Para assistir ao vídeo completo, clique aqui.

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    Heraldo do Monte

    “Uma verdadeira unanimidade entre a comunidade guitarrística brasileira. Ele foi um dos pioneiros em usar a guitarra elétrica para misturar a linguagem do jazz ao som daquelas harmonias tradicionais da música brasileira. (…) Sua maneira de solar é simplesmente brilhante”.

     

    Toninho Horta

    “Outro guitarrista brilhante no uso do jazz dentro da linguagem da música brasileira. Ele já trabalhou com Milton Nascimento, Gal Costa, Elis Regina e é simplesmente adorado por grandes músicos internacionais como o Pat Metheny, Herbie Hancock e Wayne Shorter; todos ficam maravilhados com a técnica de Toninho Horta. Eu recomendo veementemente que você ouça o disco ‘Terra dos Pássaros’”.

     

    Hélio Delmiro

    “Mais um guitarrista que uniu o jazz à música brasileira de um modo sensacional. Eu fiquei espantado com a qualidade de suas intervenções em discos de artistas como Elis Regina, Tom Jobim, Marcos Valle e Milton Nascimento. Ele realmente domina a arte de unir o jazz à música brasileira com solos que tem um dedilhado assombroso e são melódicos de uma maneira quase subliminar”.

     

    Lanny Gordin

    “Guitarrista que teve uma presença fundamental no finalzinho dos anos 60 e começo dos anos 70 nos discos do Gilberto Gil, Caetano Veloso e principalmente da Gal Costa. Ele tinha um virtuosismo roqueiro que era um negócio impressionante. Ele voltou a gravar nos anos 2000, recuperando um pouquinho da forma, e agora parece que está tudo bem com o Lanny”. 

     

    Pepeu Gomes

    “Na década de 70, quando ele tocava com os Novos Baianos, muita gente da minha geração considerava o Pepeu Gomes uma espécie de Jimi Hendrix da Bahia. Por ter criado uma linguagem única entre a guitarra e o samba, Pepeu se tornou uma espécie de unanimidade na música brasileira”.

     

    Armandinho

    “A escola do guitarrista da Cor do Som veio do trio elétrico, já que ele é filho do Osmar, do Trio Elétrico Dodô e Osmar. Aliás, na década de 40 o Osmar já tinha criado uma espécie de guitarra baiana elétrica que era um bandolim eletrificado. Isso na mesma década em que surgiu a guitarra elétrica nos Estados Unidos. Essa guitarra baiana acabou sendo desenvolvida e tocada pelo Armandinho, cuja técnica é um negócio simplesmente sensacional”.

     

    Robertinho do Recife

    “Outro guitarrista que soube misturar música brasileira com uma pitada de rock é o Robertinho do Recife. Após assistir o show do Van Halen no Brasil em 1983, ele deu uma pirada e mergulhou de cabeça no rock pesado. Após décadas trabalhando como produtor, ele voltou recentemente à ativa e continua tocando guitarra muito bem”.

     

    Sérgio Dias

    “Não têm como deixar de destacar o trabalho do Sérgio Dias no Mutantes nos anos 70, em discos que estavam muito à frente do seu tempo. Principalmente em trabalhos como ‘o A e o Z’, ele desabrochou como guitarrista em termos de virtuosismo, quando a banda começou a ser muito influenciada pelo Yes.

     

    Luiz Carlini

    “Carlini é a grande personificação do guitarrista roqueiro brasileiro. O solo que ele fez em ‘Ovelha negra’ (Rita Lee) é uma das coisas mais antológicas da história da música brasileira. O estilo roqueiro e cheio de licks e aquelas pentatônicas maravilhosas já tinha sido apresentado com sua banda, o Tutti Frutti. É um cara que ele tem um estilo absolutamente consistente em tudo o que faz”.

    André Christovam  

    “Um dos pioneiros do blues no Brasil e um verdadeiro estudioso do gênero. Ele soube incorporar o espírito do bluesman e dominar a linguagem do que veio depois do próprio blues – ele é fanático pelo Cream e acabou incorporando isso ao seu estilo”.

     

    Nuno Mindelis

    “Outro bluesmen que tem um trabalho brilhante dentro do gênero, mas com uma pegada mais puxada pro blues rock. Sua discografia é muito interessante, com destaque para os dois discos que ele gravou com a cozinha rítmica do Double Trouble, que acompanhava o Stevie Ray Vaughan: o Texas Bound e o Blues on the Outside, que são memoráveis”.

     

    Edgard  Scandurra

    “O Edgard tem uma capacidade de improvisação simplesmente inacreditável. Além de ser um canhoto que não inverte as cordas da guitarra, ele conseguiu reunir, em sua maneira de tocar, vários estilos diferentes. Seu estilo pode remeter a Jimi Hendrix, The Who e pós punk com a mesmíssima desenvoltura”.

     

    Edu Ardanuy

    “Um guitarrista simplesmente assombroso. Ardanuy construiu toda uma carreira junto ao Doctor Sin, mas ele tem um trabalho solo que precisa ser descoberto: trata-se do do disco Electric Nightmare, um dos álbuns mais espetaculares de guitarra já lançados no Brasil”.

     

    Kiko Loureiro

    “Outro guitarrista com uma técnica inacreditável; Kiko ganhou fama no Brasil e no mundo com o Angra, mas se mostrou diferenciado mesmo quando lançou dois álbuns solo. O primeiro, No gravity, é virtuosístico mas de uma maneira muito interessante; o outro disco é o lindamente eclético Universo Inverso, gravado ao lado do pianista Yaniel Matos que mistura rock, jazz e música brasileira de uma maneira absolutamente surpreendente. Eu não tenho dúvida que esses dois trabalhos solos foram fundamentais para que ele fosse pro Megadeth”.

     

    Andreas Kisser

    “O Andreas não é conhecido pelo virtuosismo técnico e sim pela capacidade de criar riffs e licks simplesmente monstruosos. Você consegue identificar o som do Andreas logo à primeira audição. Dá pra gente sacar isso em clássicos do Sepultura como o Chaos AD e o mais recente Machine Messiah“.

     

    Kiko Pereira

    “Um guitarrista muito injustiçado e com um domínio da linguagem do instrumento que faz com que ele transite entre o rock e o pop e as baladas com brilhantismo surpreendente. Ele tem uma maneira sutil e pesada de colocar a sua guitarra nas músicas do Roupa Nova”

     

    Wander Taffo

    “Saudoso e querido amigo que se destacou por onde passou, desde os tempos em que ele tocava com Rita Lee, com o Joelho de Porco, o Guilherme Arantes. Ele estourou nacionalmente com o Rádio Táxi e se tornou adorado pelos roqueiros da geração MTV quando lançou a Banda Taffo junto com o Andria Busic no baixo e Ivan Busic na bateria”.

     

    Lúcio Maia

    “O guitarrista da Nação Zumbi é um dos grandes nomes de uma geração de guitarristas que resgatou a a ligação com a música brasileira. Ele abriu mão do exibicionismo técnico e realmente recuperou a linhagem de guitarristas profundamente ligados à tradição da música brasileira”.

     

    Juninho Afram

    “Dentro do universo religioso ele é considerado quase que uma unanimidade e inclusive fora do desse universo. A competência dele  ultrapassa muito esses muros; basta ouvir os discos que ele fez com o seu grupo Oficina G3, o Além do que os olhos podem ver e o Depois da guerra, pesadíssimos e repletos de riffs e solos sensacionais que oferecem um ótimo suporte para a mensagem religiosa”.

     

    Mozart Mello

    “Simplesmente o professor de guitarra mais requisitado do Brasil; vários dos guitarristas que eu citei nessa lista fizeram aula com Mozart Mello. Ele foi guitarrista de um dos meus grupos favoritos da história do rock nacional, o Terreno Baldio, considerado o Gentle Giant brasileiro. Seu nível de excelência em harmonia e improvisação é absurdo. Um verdadeiro mestre dos mestres na arte de ensinar guitarra no Brasil”.

     

    E aí, curtiu as escolhas do Régis?

    Sem dúvida é um compêndio interessante do universo guitarrístico brasileiro. Na nossa lista de melhores guitarristas do país, poderíamos incluir facilmente outros caras talentosos, como Gabriel Thomaz (Autoramas), Fernando Catatau (Cidadão Instigado), Julio Andrade (Baggios) e John (Pato Fu).

    E você, citaria quem nessa lista?

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