Categoria: Curiosidades

  • Quais são os solos de guitarra mais difíceis do rock? Conheça 20 clássicos para desafiar sua técnica!

    Quais são os solos de guitarra mais difíceis do rock? Conheça 20 clássicos para desafiar sua técnica!

    Tirar solos no violão e guitarra é um dos maiores desafios para músicos, especialmente quando o assunto é rock progressivo, metal ou até mesmo o intricadíssimo fusion.

    Se você está procurando por solos que vão testar suas habilidades, separe um tempo livre, afine seu instrumento e prepare-se para suar os dedos!

    Aqui, listamos alguns dos solos mais difíceis de tirar no rock e seus subgêneros. Além de serem desafiadores, esses solos representam verdadeiras obras de arte, com técnicas que vão do sweep-picking ao tapping frenético.

    Vamos ver se você quem domina esses monstros?


    1. “Eruption” – Van Halen

    Pra iniciar, não podia faltar este que é um dos solos mais icônicos do rock e com certeza um dos mais difíceis de tirar.

    Eddie Van Halen praticamente redefiniu a guitarra com “Eruption”, usando tapping, técnica que ele ajudou a popularizar. A velocidade e precisão necessárias para executar esse solo de apenas 1 minuto e 42 segundos são impressionantes.

    • Dificuldade: Altíssima
    • Desafios: Tapping rápido, bends precisos e velocidade absurda.

    2. “La Villa Strangiato” – Rush

    Se falamos de rock progressivo, Rush é uma banda que sempre vem à tona. Em “La Villa Strangiato”, Alex Lifeson conduz a guitarra por diversas seções instrumentais, com solos complexos que alternam entre passagens rápidas e momentos melódicos.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Mudanças rápidas de ritmo, precisão nas escalas e bends.

    3. “Far Beyond the Sun” – Yngwie Malmsteen

    Entrando no mundo do metal neoclássico, temos Yngwie Malmsteen, conhecido por sua técnica absurda e velocidade.

    “Far Beyond the Sun” é um solo instrumental que combina arpejos rápidos, sweep-picking e uma execução impressionante de escalas clássicas.

    Tirar esse solo é para poucos!

    • Dificuldade: Extrema
    • Desafios: Sweep-picking, escalas rápidas, precisão absoluta.

    4. “Technical Difficulties” – Racer X

    Como o próprio nome sugere, “Technical Difficulties” não é para quem tem medo de solos complicados. Paul Gilbert, conhecido como um dos guitarristas mais técnicos do rock e metal, mostra aqui toda sua habilidade em alternate picking e tapping.

    Esse solo é uma verdadeira prova de resistência e controle.

    • Dificuldade: Extremamente alta
    • Desafios: Alternate picking veloz, mudanças complexas de tempo.

    5. “Through the Fire and Flames” – DragonForce

    Não poderíamos deixar de fora essa verdadeira montanha russa de notas da banda DragonForce. “Through the Fire and Flames” é uma das músicas mais rápidas e complicadas de tocar no gênero power metal.

    O solo executado por Herman Li inclui técnicas de tapping, sweep-picking e legato, em uma velocidade tão intensa que parece coisa de videogame.

    • Dificuldade: Quase sobre-humana
    • Desafios: Velocidade alucinante, precisão extrema, tapping avançado.

    6. “Cliffs of Dover” – Eric Johnson

    Se você é fã de fusion, o solo de “Cliffs of Dover” de Eric Johnson é um verdadeiro desafio. Conhecido por seu timbre limpo e tocabilidade incrivelmente precisa, Johnson usa uma combinação de arpejos, tapping suave e uma técnica fluida de picking alternado. O solo é complexo, mas muito melódico, o que o torna ainda mais especial.

    • Dificuldade: Alta
    • Desafios: Picking alternado, bends suaves e precisão em altíssima velocidade.

    7. “Scarified” – Racer X

    Mais uma vez com Paul Gilbert, “Scarified” é uma das faixas mais insanas de tirar da banda Racer X. É conhecida pela combinação de técnicas extremamente rápidas e passagens rítmicas complexas.

    Se você gosta de desafios com sweep-picking e tapping, essa música é para você.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Sweep-picking, alternância de ritmos e tapping.

    8. “Glasgow Kiss” – John Petrucci

    John Petrucci, guitarrista do Dream Theater, é conhecido por sua técnica impecável, e “Glasgow Kiss” é um exemplo disso. Embora seja uma peça instrumental, ela é repleta de passagens complexas que alternam entre arpejos rápidos e momentos mais melódicos.

    A precisão necessária para tocar esse solo é absurda, fazendo deste um desafio perfeito para guitarristas experientes.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Arpejos rápidos, precisão e controle dinâmico.

    9. “Sultans of Swing” – Dire Straits

    Apesar de não ser tão rápido quanto alguns dos outros solos nesta lista, o solo de “Sultans of Swing”, por Mark Knopfler, é incrivelmente difícil de dominar. O estilo fingerpicking de Knopfler, combinado com o groove suave do solo, exige uma técnica precisa, onde cada nota deve soar perfeitamente.

    • Dificuldade: Média/Alta
    • Desafios: Estilo fingerpicking, dinâmica e controle de notas.

    10. “For the Love of God” – Steve Vai

    Steve Vai é um mestre da guitarra, e “For the Love of God” é uma peça que exige muito controle emocional e técnico. Com bends extremamente expressivos e passagens rápidas que flertam com o shred, Vai transforma cada nota em uma obra de arte, exigindo muita sensibilidade do guitarrista.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Controle emocional, bends expressivos e técnica impecável.

    11. “Mr. Crowley” – Ozzy Osbourne (Randy Rhoads)

    Esse solo de Randy Rhoads em “Mr. Crowley” é uma aula de como fazer solos melódicos e agressivos ao mesmo tempo.

    Rhoads equilibra fraseados melódicos com rápidas passagens que exigem um vibrato controlado e um conhecimento profundo de escalas.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Phrasing melódico, vibrato preciso, técnica impecável.

    12. “Hangar 18” – Megadeth (Marty Friedman)

    “Hangar 18” é um clássico do thrash metal com solos que variam de rápidos e agressivos a melódicos e expressivos. Marty Friedman alterna entre escalas orientais e frases rápidas, exigindo controle de precisão e uma pegada forte.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Velocidade e precisão, uso de escalas exóticas.

    13. “Highway Star” – Deep Purple (Ritchie Blackmore)

    Ritchie Blackmore é pioneiro no estilo de solos neoclássicos, e “Highway Star” é um dos exemplos mais famosos. O solo inclui fraseados rápidos e passagens arpejadas, exigindo precisão e controle.

    • Dificuldade: Alta
    • Desafios: Phrasing neoclássico, palhetada rápida, bends precisos.

    14. “Symphony of Destruction” – Megadeth (Marty Friedman)

    Mais uma vez com Friedman, “Symphony of Destruction” tem um solo que é melódico e expressivo. Os bends e o controle de vibrato são cruciais para atingir o impacto emocional do solo.

    • Dificuldade: Alta
    • Desafios: Phrasing melódico, controle de vibrato e bends.

    15. “Tornado of Souls” – Megadeth (Marty Friedman)

    Um dos solos mais memoráveis do thrash metal, “Tornado of Souls” apresenta frases melódicas rápidas e exige precisão nos bends e vibratos.

    É um solo complexo que requer muita prática para ser tocado com fluidez.

    • Dificuldade: Extremamente alta
    • Desafios: Phrasing melódico, controle de vibrato e bends.

    16. “Black Star” – Yngwie Malmsteen

    Malmsteen é sinônimo de shred, e “Black Star” é uma prova disso. Com passagens rápidas e uso de harmônicos naturais, o solo coloca à prova a precisão e complexidade técnica de todo guitarrista.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Passagens rápidas, uso de harmônicos naturais, técnica neoclássica.

    17. “Free Bird” – Lynyrd Skynyrd

    Esse solo é um verdadeiro épico do rock sulista. Com uma duração longa, “Free Bird” é mais que um solo; é uma maratona. A alternância entre slides rápidos e bends torna-o um desafio para a resistência do guitarrista.

    • Dificuldade: Alta
    • Desafios: Duelo de guitarras, resistência, bends e slides rápidos.

    18. “One” – Metallica

    A balada pesada do Metallica culmina em um solo rápido e técnico, exigindo controle preciso de velocidade e um domínio de fraseados melódicos. O solo final é uma das partes mais icônicas da canção e um desafio para guitarristas que buscam aumentar sua precisão.

    • Dificuldade: Alta
    • Desafios: Phrasing melódico, alternância de velocidade, solo final intenso.

    19. “Under a Glass Moon” – Dream Theater (John Petrucci)

    Petrucci é conhecido por sua técnica rigorosa, e “Under a Glass Moon” é um dos solos mais difíceis do repertório do Dream Theater. A precisão e velocidade das passagens exigem concentração e controle muscular, desafiando até os guitarristas mais experientes.

    • Dificuldade: Extremamente alta
    • Desafios: Arpejos intrincados, precisão em altíssima velocidade, controle dinâmico.

    20. “Sweet Child O’ Mine” – Guns N’ Roses (Slash)

    O solo de Slash em “Sweet Child O’ Mine” é cheio de fraseados melódicos, bends e vibratos que exigem controle total da dinâmica.

    Apesar de ser mais melódico do que rápido, a precisão é essencial para capturar o espírito do solo e transmitir sua expressividade.

    • Dificuldade: Média/Alta
    • Desafios: Phrasing melódico, bends e vibratos controlados.

     

    Esses solos representam o que há de mais desafiador no mundo da guitarra, cada um exigindo uma combinação única de técnica, velocidade e precisão.

    Se você está pronto para enfrentar esses monstros, prepare-se para muitas horas de prática, suor e dedicação! E, claro, sempre dá para ir além estudando com método e planejamento.

    Se você está começando a estudar guitarra, invista no curso GUITARRA INTENSIVA, do músico Rodrigo Ferrarezi e acelere sua curva de aprendizado. Clique AQUI e conheça.

    Agora, compartilhe nos comentários: qual desses solos você já tentou tirar? E qual é o seu favorito?

  • 6 guitarristas de Recife que você precisa conhecer

    6 guitarristas de Recife que você precisa conhecer

    A cena musical do Recife sempre foi efervescente e berço de guitarristas cujas notas ressoam além das fronteiras.

    Nessa cidade rica em diversidade cultural, artistas como Cacau Santos, Lúcio Maia, Luciano Magno, Fred Andrade, Robertinho do Recife e Cauê Cury moldaram uma tapeçaria sonora única. A importância dessa cidade para a cena dos guitarristas brasileiros é inegável, catalisando influências que transcendem gêneros.

    Desde o virtuosismo de Cacau Santos no gospel até a experimentação de Lúcio Maia na Nação Zumbi, cada artista contribui para a vitalidade e riqueza da música brasileira.

    Em meio a ritmos regionais, harmonias inovadoras e técnicas excepcionais, esses músicos do Recife elevam o padrão e inspiram uma nova geração de talentos.

    Explore conosco as histórias e os sons de seis guitarristas que representam essa cidade vibrante, onde a guitarra se torna um elo entre tradição e inovação:

    1. Cacau Santos

    Talvez um dos mais conhecidos. Atualmente é um dos guitarristas mais aclamados no setor gospel brasileiro.

    Nascido em 25 de Maio de 1978, o guitarrista Recifense de 42 anos chama atenção pelo exímio domínio técnico do instrumento, com destaque para sua mão direita extremamente precisa e sua forma de pensar ritmos aplicados à guitarra, o que pra mim é sua identidade musical mais forte.

    Começou a tocar muito cedo, aos 4 anos de idade, quando ganhou um cavaquinho de sua mãe. Depois disso, foi estudar música no conservatório Pernambucano, onde logo se destacou em meio a outros músicos.

    Tocou com Alceu Valença, SpokFrevo Orquestra e Quinteto Violado, mas explodiu para o Brasil quando passou a tocar com o Thalles Roberto, artista gospel bastante conhecido nesse meio nacionalmente.

    Além desses, tocou com Leonardo Gonçalves, Paulo César Baruk, Raíz Coral, Eli Soares, etc.

    Pesquise alguns vídeos dele e se surpreenda com a maneira como ele enxerga a guitarra. Considero algo bem distinto da maioria dos guitarristas. Talvez por isso ele se destaca tanto.

    2. Lúcio Maia 

    Nascido em Recife, em 19 de Março de 1971, Lúcio ficou famoso como guitarrista da Nação Zumbi, grupo precursor do gênero mangue beat e conhecido mundialmente pelo trabalho singular que realiza até hoje.

    Já foi eleito, por revistas especializadas, o melhor guitarrista do Brasil por sete vezes.

    Lúcio é um guitarrista que se destaca. Criativo com um toque de experimentação em seus sons, suas partes de guitarra são sempre marcantes.

    Já participou de muitos projetos além da Nação Zumbi e seus 10 álbuns. 

    Possui três trabalhos solo: Homem binário (2007), Mundialmente anônimo (2010) e Lúcio Maia (2019).

    Já participou de duas produções da banda Soulfly de Max Cavalera: Soulfly (1998) e Tribe (1999). Seu Jorge e Almaz foi também um belo projeto que ele participou no ano de 2010.

    Além dos discos, o Lúcio também participou da gravação de trilha sonoras de filmes como Baile Perfumado (1996), Amarelo Manga (2002), Besouro (2009), etc.

    3. Luciano Magno

    Nascido na Bahia (em Paulo Afonso) mas radicado no Recife. Por isso não podia faltar nessa lista!

    Luciano Magno é guitarrista, compositor, arranjador, cantor e produtor musical bastante conhecido na região.

    Não se engane. Mesmo tendo tantos atributos o Luciano é um virtuose da guitarra e se destaca muito no instrumento. Principalmente pelo elemento da brasilidade presente no seu play. Sua música passa pelo frevo, samba, bossa, baião e choro.

    Possui vasta experiência internacional. Portugal, Espanha, França, Suíça, Holanda, Dinamarca, etc. Sempre levando a regionalidade em sua bagagem.

    Em 2011, foi o ganhador de um concurso de música carnavalesca em Recife com seu frevo instrumental “pisando em brasa”.

    Se você gosta de ouvir a guitarra em gêneros regionais, é esse o guitarrista que você precisa ouvir.

    4. Fred Andrade

    Fred é outro cara que merece ser descoberto. Destaco nele a delicadeza com que toca melodias muito bonitas. Algo raro de se ver hoje em dia.

    Já tocou com nomes como Elba Ramalho, Lenine, Heraldo do Monte, Quinteto Violado, Dominguinhos e Lula Queiroga. 

    Em seu projeto solo, lançou os álbuns Ilusões à granel (2000), Guitarra de rua (2005), Farra de Anjo (2006), Pele da Alma (2009), Sacrifício pela fé (2015) e Infinito (2017).

    Em outro projeto denominado Mandinga, um trio formado por ele, Ebel Perrelli (bateria) e Hélio Silva (baixo), lançou um disco (Mandinga, 2002) e um DVD de mesmo nome, em 2012.

    Fora o trabalho como compositor, guitarrista e violonista, Fred também já participou da gravação de inúmeros jingles e trilhas, tendo vasta experiência no assunto. Ele ainda trabalha como professor de música há muito tempo. Sendo muito reconhecido também, por esse aspecto.

    5. Robertinho do Recife

    Natural do Recife, nasceu em Novembro de 1953.

    Já foi considerado muitas vezes um dos melhores guitarristas do Brasil. Transita por gêneros bem distintos. Metal, Forró, MPB, Frevo… Toda essa bagagem diferente foi obtida enquanto era músico de estúdio, onde gravava com muita gente diferente.

    Teve uma vasta experiência internacional também. Já participou de shows e gravações com George Martin, Andy Summers, Phil Collen (Def Leppard), Peter Tosh e Deep Purple, entre muitos outros.

    Nacionalmente conhecido como membro fundador do Yahoo e guitarristas de inúmeros artistas: Zé Ramalho, Hermeto Pascoal, Sivuca, Elba Ramalho, Raimundo Fagner, Zeca Baleiro, Luiz Caldas, Frank Solari, Pepeu Gomes… para falar apenas de alguns.

    Aos 12 anos de idade já era considerado um prodígio no instrumento, o que o levou a receber diversos convites para integrar bandas de boates. Obviamente, ele não podia participar por causa da idade, mas os convites revelavam sua capacidade como músico, mesmo sendo tão jovem.

    Nos anos 1960 acompanhou artistas da Jovem Guarda. Nos anos 1970, foi aos Estados Unidos, tocando com muita gente, em estilos variados.

    No fim da década de 70, voltou ao Recife, onde foi estudar teologia e tocar em igrejas, onde foi visto por Fagner. Foi a partir disso que sua carreira acompanhando diversos artistas começou.

    Até hoje se mantém ativo no instrumento e é um artista que vale a pena demais conferir!

    6. Cauê Cury

    O Cauê é natural de São Paulo mas resolvi colocá-lo na lista por dois motivos:

    Ele é radicado no Recife há muito tempo e foi meu primeiro professor de guitarra.

    A primeira vez que ouvi falar dele foi por um amigo que teve aulas com ele, o ano era 2007. Assim que pude, o procurei pois esse mesmo amigo estava desenvolvendo-se muito rápido no instrumento e eu também queria isso para mim.

    Comecei as aulas e passei cerca de 6 meses estudando com ele. O que me chamou atenção no Cauê, além de ser um cara muito gente boa, foi a didática no ensino e a facilidade com que executava técnicas na guitarra.

    Eu sempre dizia que ele faz parecer fácil o que é difícil de executar.

    Começou a tocar aos 11 anos e teve aulas com Juninho Afram, Alexandre Bicudo (outro grande guitarrista recifense) e Michel Perié. 

    Nos anos 90 ficou conhecido como guitarrista da banda de rock gospel Candelabro, onde participou de diversas turnês pelo Brasil.

    Já foi assunto das principais revistas de guitarra do País e lançou um ótimo disco solo em 2009 intitulado “Perfect Time”.

    Além de atuar como professor, Cauê participa de vários Workshops e Masterclasses pelo Brasil e atualmente acompanha, como sideman, o cantor Nando Cordel.

    E aí, quais os outros guitarristas do Recife que não podem faltar na lista? Comente abaixo!

  • 12 riffs que honram o legado de Jimmy Page

    12 riffs que honram o legado de Jimmy Page

    Imagina a cena:

    Em plena pandemia do coronavírus, Jimmy Page se encontra entediado, recluso na Tower House. Como se não bastasse, a sua belíssima mansão vitoriana em Londres, onde o maestro do Led Zeppelin reside desde o início dos anos 1970, corre o risco de sofrer danos estruturais por causa do seu vizinho, o pop star Robbie Williams.

    É que o fanfarrão cantor decidiu fazer uma mega obra em sua casa para expandir o porão e incluir uma piscina, moda entre os milionários que habitam os bairros chiques de Londres.

    Jimmy Page vem há anos travando uma batalha nos tribunais para impedir que Williams leve a obra adiante.

    Nesse meio tempo, ficaram famosas as supostas provocações do cantor. Os tabloides ingleses relataram que Williams costumava botar Black Sabbath, Deep Purple e Pink Floyd no talo para irritar Page, mas o próprio Williams desmentiu o fato.

    jimmy page casa tower house
    A Tower House de Jimmy Page

    “Williams declarou: se a Tower House sobreviveu às Blitz (os bombardeamentos da aviação alemã contra o Reino Unido durante a Segunda Guerra), ela aguenta qualquer coisa – o que é algo de mau gosto a se dizer”, Page disse, irritado, durante uma entrevista à TV inglesa.

    Então, voltando: imagine Jimmy Page confinado, de saco cheio com o vizinho mala que quer construir um playground de rico e fica provocando o lendário guitarrista inglês em toda oportunidade.

    Imagine Page em seu jardim, ajeitando umas duas torres Marshall com as backing tracks de canções que ele curte e que honram o peso mastodôntico do Led Zeppelin.

    Sem dúvida seria uma daquelas cenas que gostaríamos de ver, concorda?

    E já que é pra estimular a imaginação, selecionamos músicas que beberam direto do blues nuclear do grupo de Page, Plant, Bonham e Jones.

    Seria impagável: Robbie Williams testemunhando Page no quintal, vestido de preto, aos 76 anos, tocando com todos os seus maneirismos essa seleção de músicas indiscutivelmente influenciadas pela musicalidade da imortal banda que compôs “In my time of dying”, “Black Dog” e “No Quarter”.

    Não custa sonhar, né?

    E melhor: em algumas músicas, achamos vídeos que ensinam a toca-las!

    E pra você, qual música deveria estar na lista? Escreva nos comentários!

     

    1. Soundgarden – Let me drown

      A faixa que abre Superunknown, o disco mais épico dos anos 1990, seria perfeita pra esquentar a treta e mostrar para Williams quem manda na área. É uma das canções mais zeppelianas da discografia do Soundgarden.

    2. Pantera – I’m broken

      Outro clássico dos anos 1990 que honra a faceta mais pesada do Led Zeppelin, “I’m Broken” tem um riff matador que é um dos preferidos de ninguém menos que Kerry King, do Slayer.

    3. Screaming Trees – Halo of Ashes

      Nessa paulada de Dust, disco de despedida da banda de Mark Lanegan, a influência do Led Zeppelin é notada não somente através do peso, mas também da psicodelia e das influências orientais. Sem contar a performance incendiária do baterista Barrett Martin, que desce o braço com a mesma ferocidade de John Bonham.

    4. Raconteurs – What ‘s yours is mine

      Jack White tem uma longa lista de músicas influenciadas pela banda de Jimmy Page, mas esta, do excelente Help me stranger, mais recente disco do supergrupo Raconteurs, é uma das mais significativas e poderia muito bem ser um outtake do Led Zeppelin II. Além de compor vários riffs que ecoam Jimmy Page, é evidente que Jack White foi bastante influenciado por Robert Plant, concorda?

    5. Rival Sons – Sugar on the bone

      A exemplo de Jack White, os caras do Rival Sons sabem utilizar o legado de Jimmy Page sem soar como cópias – tipo o Greta Van Fleet. Nesta música de Feral Roots, disco mais recente da banda californiana, o espírito do Led Zeppelin está presente em cada nota deste riffaço.

    6. Black Keys – Little Black Submarines

      Aqui, a dinâmica da luz e sombras – que Page usa para definir a concepção por trás da música do Led Zeppelin -, se faz presente ao longo da canção que começa acústica, lembrando os momentos folk de III, até culminar no peso que encerra a composição.

    7. Black Mountain – Mother of the sun

      Jimmy Page com certeza iria amar esta: tem um riff larger than life, psicodelia, vocais femininos e uma aura ritualística que certamente faria o maestro feliz. E, em volume máximo, irritaria bem o vizinho Robbie Williams 😀

    8. Audioslave – One and the same

      Na sua banda pós-Rage Agains The Machine, Mr. Tom Morello compôs hits com o groove clássico do Led Zeppelin, feitos sob medida para a voz de Chris Cornell, como “Cochise” e “Revelations”. “One and the same” passeia bonito pela pentatônica e revela o Audioslave afiado como nunca.

    9. QOTSA – Into the Hollow

      Essa deve tanto ao Black Sabbath quanto à banda de Jimmy Page, mas os arranjos psicodélicos do refrão aproximam a canção do território do Led Zeppelin.

    10. Black Sabbath – Slipping Away

      Pois é, a banda rival do Led quanto se trata da criação do heavy metal nunca soou tão zeppeliana quanto neste petardo do discaço Mob Rules. Dio canta notas altíssimas feito Robert Plant, a cozinha rítmica é um assombro e o riff é um dos melhores que Jimmy Page não compôs.

    11. The Struts – Wild Child

      Essa é safra 2020 e tem o reforço do guitar hero do RATM, que entrega um riff matador para os moleques ingleses do Struts. Uma boa mistura de RATM, indie rock e Led.

    12. Baggios – Hendrixiano

      O nome da música homenageia outro herói da guitarra, mas o riff também honra o peso zeppeliano. E imagina Page ouvindo isso, ele que sempre teve os ouvidos abertos pra música de todo o planeta. Seria uma maneira de encerrar o set list da treta com Williams em alto estilo…

      BONUS TRACKS

      Achou que a vingança de Mr. Page iria ser rápida assim? Rá! Aqui, mais três pérolas para o nosso herói tocar no talo horas após o primeiro set, quando o ex-cantor do Take That estiver pensando que a porradaria do roqueiro velhinho terminou…

    13. Cactus – Evil

      Essa é daquelas que você pode tocar os primeiros segundos e tirar onda com o amigo desavisado, falando que é um outtake do Led Zeppelin. O riff arrasa-quarteirão tem o peso típico dos primeiros dois álbuns da banda de Jimmy Page.

    14. Aerosmith – Eat the Rich

      O grupo de Steven Tyler e Joe Perry tem uma longa lista de hits que mesclam suas maiores influências – Stones e Led Zeppelin -, como “Draw the Line” e “Sweet Emotion”. “Eat the Rich” tem um riff descaradamente Zeppelin – no timbre, no ataque e no feeling. Um dos pontos altos do multiplatinado disco Get a Grip.

    15. Stone Temple Pilots – Down

      Difícil achar uma banda do grunge que não tenha absorvido a influência da Fórmula Jimmy Page Para Compor Riffs Matadores.

      Não seria diferente com o grande Dean De Leo, um dos guitarristas mais criativos dos anos 1990 e autor de riffs incríveis no STP, sendo vários marcados pelos ecos da banda inglesa. “Down” fecha a nossa listinha com louvor e peso.

      Quer tocar como Jimmy Page?

      Desnecessário dizer que só vai haver UM Jimmy Page, né? Isso é óbvio.

      Mas é possível entender um pouco das técnicas essenciais para emular o estilo do lendário guitarrista inglês.

      Se você já toca e quer desenvolver melhor sua técnica, aconselhamos o Curso Completo de Técnicas de Guitarra, do professor Gil Vasconcelos.

      Confira o site do curso AQUI e assista ele ensinando 3 Licks estilo Jimmy Page no vídeo abaixo:

      Agora, se você está começando, a sugestão é se inscrever em um curso que ensine do básico ao avançado seguindo uma metodologia comprovadamente pautada em resultados, como o Guitarra Intensiva, do professor e músico Rodrigo Ferrarezi. Conheça mais detalhes AQUI!

      Boa jornada!

  • Rob Chapman escolhe os 10 melhores vídeos de guitarra no YouTube

    Rob Chapman escolhe os 10 melhores vídeos de guitarra no YouTube

    Um dos nossos youtubers favoritos, o músico inglês Rob Chapman (mais sobre ele nesse post) elegeu seus 10 vídeos favoritos de guitarra.
    A eclética seleção do inglês tem mestres esquecidos do blues britânico, lendas do shred e do metal, Hendrix… Confira os vídeos escolhidos:

    1 – Jeff Beck – Where Were You

    “Eu nunca vou esquecer a primeira vez que assisti esse vídeo. Ele toca um lick e em determinado momento (aos 2:35), interrompe o feedback com um soco na guitarra!”

     

    2 – Peter Green – World Keep On Turning

    “Esse vídeo do Peter Green (John Mayall & the Bluesbreakers, Fleetwood Mac), um dos meus heróis da guitarra, é uma gema. Mostra ele se apresentando com o Fleetwood Mac nos anos 1960. O outro guitarrista quebra uma corda e Peter Green decide tocar uma canção de sua autoria. De tirar o fôlego!”

     

    3 – Mattias Eklundh – Freak Guitar Demo

    “Quando eu assisti isso pela primeira vez, pensei: ok, a brincadeira acabou. Esse cara toca diferente de tudo que eu já vi e usa técnicas que eu nunca vi ninguém usar. E de uma maneira completamente original. Sem contar que o cara é praticamente um comediante!”

     

    4 – Joe Satriani – Surfing With The Alien

    “Talvez o meu guitarrista preferido. O vídeo é ele tocando na casa de um fã com o equipamento mais acessível que você poderia imaginar. E mesmo assim, ele continua soando como Joe Satriani”

     

    5 – No Estúdio com Yngwie Malmsteen

    “Esse vídeo é muito bacana porque Malmsteen mostra seu estúdio, sua coleção de guitarras… E te dá a noção do quanto ele se dedica à prática”

     

    6 – Zakk Wylde – versão acústica de “Dead As Yesterday”

    “Zakk Wylde é conhecido com um dos mestres da pentatônica, mas Zakk era um grande cantor também. Neste vídeo, ele mostra a influência de Layne Staley nos seus vocais; e é simplesmente incrível”

     

    7 – Jimi Hendrix – Voodoo Chile ao vivo na BBC

    “Essa foi a primeira vez que vi Jimi Hendrix na TV. Ele estava em seu auge absoluto”

    https://youtu.be/ibJ3VMt6yfU

     

    8 – Dimebag Darrell – Workshop na Randall

    “Dimebag tinha um senso rítmico genial, além de um timbre e técnica inigualáveis. Aqui, ele dá um workshop de guitarra e passa por todas as canções do repertório. É demais assisti-lo em sua melhor forma”

     

    9 – Guthrie Govan – Fives at Jamtrackcentral

    “Guthrie Govan é outro guitarrista ao qual eu nunca irei me equiparar! E isso é algo positivo, pois inspira a desenvolver nossa musicalidade e técnica”

     

    10 – Steve Vai & Joe Satriani – jam no estúdio de Steve

    “Essa jam no estúdio do Steve Vai é legal porque mostra a relação entre os dois. Joe já foi professor de Steve e agora eles são amigos… Assista, é muito legal”

     

    Assista ao vídeo completo (em inglês) abaixo.

     

    E quais são os seus vídeos de guitarra preferidos? Conte nos comentários! 😉

  • 8 filmes com cenas antológicas para os amantes da guitarra

    8 filmes com cenas antológicas para os amantes da guitarra

    A conexão histórica entre música e cinema sempre rendeu momentos de inestimável valor sentimental, certo? Para a guitarra, então, foram várias as cenas que o instrumento protagonizou situações antológicas.

    Neste post, procuramos mesclar filmes menos conhecidos ou lembrados das listas do tipo “melhores filmes para guitarristas”. Claro, alguns não poderiam ser deixados de fora, como A Encruzilhada. Mas procuramos evitar algumas cenas batidas, como aquela em que Wayne ( de Quanto mais idiota melhor) testa uma Stratocaster na loja.

    Então, mesclando obras mais e menos notórias, confira nossa seleção de Oito Filmes com Cenas Antológicas para os amantes da Guitarra!

     

    1) Only Lovers Left Alive (Amantes Eternos, 2013)

    Etéreo e poético, esse belíssimo filme do grande Jim Jarmusch revela mais uma vez a paixão do cultuado diretor pela música. Especialmente, pelas guitarras vintage.

    O protagonista da trama, um vampiro músico, passa seus dias trancado no estúdio caseiro e recebe apenas a visita de um amigo que lhe arranja guitarras históricas. Veja a cena em que ele confere preciosidades da Gretsch e da Silvertone:

     

     

    2) Matador de Aluguel (Road House,1989)

    Um dos melhores filmes ruins (?) dos anos 1980, Matador de Aluguel merece entrar para a lista por conta da participação especialíssima de Jeff Healey.

    O guitarrista cego rouba todas as cenas e está perfeito como o bluesman que anima as noites do bar Double Deuce. Abaixo, um compilado de cenas do filme:

     

     

    3) A Encruzilhada (Crossroads, 1986)

    Um hit da Sessão da Tarde, A Encruzilhada pode ser considerado o filme mais importante a envolver o universo da guitarra.

    Como bem pontuou a revista Guitar World, a obra tem tudo: um contexto histórico do Blues (que situou o mito de Robert Johnson para a geração anos 1980); o papel da formação clássica e aquele duelo de guitarra.

    Quem assistiu, sabe que estamos falando da cena em que o personagem de Ralph Macchio enfrenta o diabo, ops, Steve Vai:

     

     

    4) A Todo Volume (It Might Get Loud, 2008)

    O documentário conta com as divagações dos três caras acima a respeito da guitarra, mas os momentos mais memoráveis são cortesia do maestro do Led Zeppelin.

    Como este em que ele ensina como tocar um dos maiores clássicos de Physical Graffiti. É de arrepiar:

     

     

    5) De volta para o futuro (Back to the future, 1985)

    Só pela cena do baile de formatura, em que Marty se empolga no shred para uma plateia de adolescentes dos anos 1950, já valeria a inclusão do filme.

    Ah, e na 3ª parte da trilogia, passada no Velho Oeste, há a participação do ZZ Top!

     

     

    6) Escola de Rock (School of Rock, 2003)

    Esse todo mundo viu e conhece, mas imagina quanta gente não ouviu pela primeira vez “Smoke on the Water” por conta dessa cena?

    Sem dúvida, School of Rock e o aloprado Jack Black continuam entre os principais difusores do Rock e da guitarra no cinema. \m/

     

     

    7) Johnny & June (Walk the line, 2005)

    Os filmes sobre os primórdios do rock – como A Fera do Rock, Ray e La Bamba – sempre renderam cenas antológicas. Mas esta de Johnny & June consegue recriar um momento mágico da criação musical, em que Johnny Cash encontra sua voz como cantor e compositor.

    E a guitarra protagoniza um papel importante na cena, quando o músico da banda solta o lick imortal para o arranjo da clássica “Folsom Prison Blues”:

     

     

    8) Poucas e Boas (Sweet and Lowdown,1999)

    Inspirado na mitologia em torno do lendário violonista de jazz Django Reinhardt, o diretor Woody Allen dirigiu esse ótimo filme estrelado por Sean Penn. No papel de Emmet Ray, “o segundo melhor guitarrista do mundo” – atrás de Django, claro -, Penn está impagável como um músico genial e mulherengo.

    Quem curte jazz não pode perder este filme, praticamente uma declaração de amor de Woody Allen aos violonistas da primeira metade do século 20.

     

    E para você, quais cenas mereceriam entrar na lista? Comente!

  • 3 vídeos para reforçar que não há restrições para aprender a tocar guitarra

    3 vídeos para reforçar que não há restrições para aprender a tocar guitarra

    Entre os milhões de virais que surgem do universo da música, há aqueles que se destacam por quebrar estereótipos relacionados ao aprendizado da guitarra.

    Recentemente, o site da Guitar World divulgou matéria que mostra uma estudante de 13 anos, da escola de música Los Rios Rock School, tocando “Eruption”, a clássica composição de Eddie Van Halen que mudou para sempre a timeline da guitarra.

    Vídeos com crianças ou adolescentes revelando habilidade em algum instrumento não são novidade e existem aos borbotões no YouTube. Mas, de uma maneira ou de outra, ressaltam que dedicação e perseverança sempre serão mais preponderantes para a formação de um músico.

    E o talento? Acredite, é uma questão de sorte.

    Assista a aluna Julia Lane, da tal Los Rios Rock School, detonando “Eruption” em um take:

     

    Em outro espectro, temos incontáveis vídeos com velhinhos sem limitações técnicas, como o veterano guitarrista Bob Wood. Com mais de 80 anos, ele ainda continua tocando com fluidez e a vivacidade de um garoto:

    Se formos citar músicos veteranos famosos que continuam mandando bem, a lista ficaria ainda maior. De Keith Richards a Stevie Wonder, de Robert Plant a Paul McCartney, há centenas de exemplos evidenciando que não há restrições de idade ou de condições físicas para quem deseja produzir boa música.

    É o caso do guitarrista Johnatha Bastos, que aprendeu a tocar com os pés. O vídeo abaixo é ideal para você assistir antes de se queixar da vida ou das dificuldades.

    Dizer o quê do Johnatha Bastos? Ele é simplesmente um símbolo de resiliência.

    E nunca é demais reforçar: com a Internet, aprender a tocar guitarra está cada vez mais acessível e descomplicado. O que você está esperando? 😉