Autor: Roberto

  • Aprenda 4 dicas práticas para turbinar sua palhetada!

    Aprenda 4 dicas práticas para turbinar sua palhetada!

    Palhetada é um assunto polêmico… Algumas pessoas dizem que existe um jeito certo de segurar a palheta, enquanto outras pessoas defendem que não existe uma fórmula e basta treinar bastante, pouco importando a forma como você segura a palheta.

    Só que o assunto não é tão simples assim…

    É tentador achar que simplesmente não existe uma regra. Afinal, alguns guitarristas TOP utilizam abordagens bem diferentes na palhetada (por exemplo: Eddie Van Halen,
    Pat Metheny, Marty Friedman).

    Contudo, esses guitarristas são exceções…

    A maioria dos guitarristas de alto nível tendem a adotar alguns princípios que garantem uma palhetada mais precisa, clara e eficiente.

    Descartar esses princípios, dizendo que não existem regras, simplesmente é tolice…

    Acredite: é muito mais fácil desenvolver uma palhetada ineficiente do que o contrário.

    Por isso é tão importante você ter acesso às dicas e sacadas que vão realmente fazer com que você melhore sua palhetada. Pensando nisso, o professor Gil Vasconcelos, do Curso Completo de Técnicas de Guitarra compartilhou com o Aprenda Violão e Guitarra 4 dicas práticas para turbinar sua palhetada. Confira!

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    1)Segure a palheta mais para dentro do Polegar

    O ideal é que você posicione a palheta entre o seu polegar e a lateral do seu dedo indicador. Você provavelmente já ouviu isso em outros cursos… Só que a maioria dos professores pára por aqui.

    Mas, na verdade, há várias maneiras de segurar a palheta entre o seu polegar e o dedo indicador, mas uma delas particularmente é a que proporciona maior controle e o melhor timbre para a sua palhetada.

    A maioria dos guitarristas segura a palheta próxima à ponta do seu dedo polegar. Porém,
    essa forma de segurar não é a melhor, e acaba limitando a sua técnica.

    A melhor forma de segurar a palheta é posicionar ela mais para dentro do seu dedo polegar, ou seja, você não deve segurar a palheta muito na ponta do polegar.

    Tente fazer o seguinte…

    Dobre o seu dedo indicador como na imagem abaixo:

    Repare que a lateral da primeira articulação do dedo indicador fica próxima à primeira
    articulação do dedo polegar.

    É claro que o tamanho dos dedos varia de pessoa para pessoa. Então, suas articulações
    podem não ficar exatamente como na figura, o mais importante é adequar ao seu caso.

    Em seguida, segure a palheta entre o seu dedo polegar e a lateral do seu dedo indicador
    como na imagem abaixo:

    Note que a ponta da palheta fica perpendicular, apontando para o corpo da guitarra.

    Essa forma de segurar a palheta vai te proporcionar muito mais controle na hora de palhetar, porque a sua palheta vai estar mais próxima da base do seu dedo e do seu pulso, que é de onde vem o movimento da palhetada.

    2)Posicione sua Palheta a 45 Graus da Corda

    Um ponto muito importante a ser analisado é a posição da sua palheta em relação às
    cordas. Dependendo do som que você queira tirar, você pode tocar com a palheta paralela às cordas ou com uma leve inclinação de 45 graus.

    Quando você toca com a palheta paralela às cordas, você consegue um timbre mais cheio,
    ao passo que quando você toca com a palheta levemente inclinada, você consegue um som
    mais estridente.

    Essa segunda abordagem, com a palheta inclinada em cerca de 45 graus, é a ideal se você quer tocar passagens mais rápidas, pois nesse ângulo a resistência da corda é menor. Então, isso permitirá que você deslize rapidamente entre as cordas, fazendo com que você economize movimentos.

    Por outro lado, tocar com a palheta paralela às cordas exige que você faça mais força para
    vencer a resistência da corda.

    Principalmente se você precisar usar a técnica de sweep picking, tocar com a palheta
    inclinada em 45 graus torna mais fácil a passagem da palheta de uma corda para outra,
    porque reduz a resistência, fazendo com que a palheta deslize mais facilmente entre uma
    corda e outra.

    3)Utilize Palhetas mais Duras

    Quanto à resistência, existem palhetas que são mais duras e outras que são moles.

    As palhetas que são mais moles podem ser boas para fazer levadas e ritmos, mas não
    são boas para solar, principalmente em passagens mais rápidas.

    Isso acontece pelo seguinte: quando você palheta uma corda, você aplica uma força contra a corda, e em resposta a corda aplica uma força contra a sua palheta. E o que acontece quando a sua palheta é mole é que ela vai ter que se curvar para acomodar a pressão da corda contra a palheta.

    Depois de tocar a nota, a palheta vai ter que voltar à sua posição original para que você continue tocando. Em uma passagem mais devagar, isso não será um problema, porque nesse caso você vai ter tempo suficiente entre as notas para que a palheta volte à sua posição original antes de tocar a próxima nota e para que as suas mãos permaneçam sincronizadas.

    O problema é que quanto mais rápido você tenta tocar, menor é o tempo entre as notas.
    Então, em passagens mais rápidas, não haverá tempo suficiente para que a palheta volte a
    ficar neutra entre uma nota e outra.

    Isso faz com que as suas mãos fiquem fora de sincronia, porque a sua mão direita não será capaz de acompanhar a velocidade da sua mão esquerda.

    É por esse motivo que eu recomendo que você use uma palheta rígida o suficiente para não
    se curvar ao tocar a corda.

    As palhetas mais duras são as ideais para fazer solos na guitarra, porque quando você toca a corda, elas não se curvam. Pelo contrário, elas permanecem firmes, e isso permite que você toque a próxima nota imediatamente.

    Esse tipo de palheta permite que você faça movimentos mínimos enquanto toca, o que é
    fundamental em passagens mais rápidas.

    4)Palhete as Cordas com o Movimento do Pulso

    O movimento da palhetada deve vir do seu pulso.

    Talvez você tenha lido em algum lugar ou ouvido que o modo mais econômico de palhetar
    seria usando o movimento dos dedos polegar e indicador que estão segurando a palheta.
    Só que esses seus dedos já estão ocupados com a tarefa de segurar a palheta a ponto de ela não deslizar ou cair.

    É claro que tentar mover a palheta com esses dedos em altas velocidades vai ser
    problemático, gerando um excesso de tensão. E o excesso de tensão reduz a velocidade.

    Então, a melhor forma é usar o movimento do seu pulso para palhetar, limitando os dedos
    polegar e indicador à tarefa de prender a palheta de modo que ela não escorregue.

    É claro que a técnica que envolve a palhetada muda de guitarrista para guitarrista. Há
    algumas diferenças de um guitarrista para outro, até mesmo devido a diferenças práticas,
    como tamanho da mão, do braço, entre outros.

    Mas essa orientação funciona muito bem de uma forma geral e pode ser adotada por
    qualquer guitarrista.

    O seu próximo passo:

    Se você leu o post até aqui, é porque você tem interesse em desenvolver sua palhetada na
    guitarra para conseguir tocar seus solos favoritos com perfeição, certo?

    Se esse for o caso, o seu próximo passo lógico é começar a fazer o Curso Completo de
    Técnicas de Guitarra.

    No curso, além de aprender como melhorar ainda mais sua palhetada, você vai ter acesso a
    estratégias, exercícios e sacadas para desenvolver as principais técnicas na guitarra a
    um nível que você nunca imaginou ser possível!

    Vamos começar?

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    Fonte: Academia da Guitarra

     

  • Siga estes 3 fundamentos para otimizar seus estudos na guitarra

    Siga estes 3 fundamentos para otimizar seus estudos na guitarra

    Você alguma vez já se sentiu perdido em relação a o que estudar na guitarra? Você sente falta de um direcionamento claro sobre o que você precisa estudar em cada dia
    da semana para tornar-se o guitarrista que sempre sonhou?

    Você já tentou estudar guitarra de várias formas diferentes, mas sente que não está
    avançando como poderia?

    Ou, pior: você já tem um plano de estudos definido, mas não consegue ter disciplina e
    motivação para estudar guitarra por mais do que alguns dias?

    Se você se identificou com alguma das perguntas acima, não precisa se sentir mal, você não está sozinho! Muitos guitarristas sofrem com esses mesmos problemas porque nunca tiveram um direcionamento claro sobre como estudar guitarra de forma eficaz.

    Pensando em resolver esta situação tão comum, o músico Gil Vasconcelos, do Curso Completo de Técnicas de Guitarra (clique aqui para saber mais), elaborou uma fórmula simples para você nunca mais se sentir perdido em relação a como organizar os estudos na guitarra.

    Em primeiro lugar, Gil Vasconcelos desbanca um MITO que você já deve ter escutado de muitos guitarristas…

     

    O Mito do Tempo de Estudo

    “Um dos maiores mitos que existem no mundo da guitarra é o de que a chave para se tornar um guitarrista de alto nível é treinar várias horas por dia. As pessoas acham que o avanço na guitarra é proporcional ao número de horas que você treina. E não é necessariamente assim que funciona…”, diz Gil Vasconcelos.

    Na opinião do professor, a verdade é que, mesmo se você estudar 8 horas por dia, se o seu método de estudo for INEFICAZ, você vai avançar muito pouco.

    Por outro lado, se o seu método estudo for EFICAZ, você pode ter grandes resultados mesmo com pouco tempo de estudo por dia. “Você pode treinar 8 horas por dia, mas se você fica o tempo inteiro tocando de bobeira, sem nenhum objetivo em mente, sem foco; se você não se empenha em corrigir os seus vícios e melhorar a sua performance, você vai avançar muito pouco, ou quase nada. E o pior, você vai continuar com os mesmos vícios e dificuldades por vários anos”, alerta Gil Vasconcelos.

    Se você usa o tempo de estudo de forma estratégica, aproveitando cada minuto
    para avançar mais um passo em direção aos seus objetivos, mesmo 20 minutos de prática
    diária podem trazer resultados expressivos. Existem 2 requisitos fundamentais para você conseguir extrair o máximo de resultados das suas sessões de treino: ter um plano de estudos eficaz e conseguir manter a consistência nos estudos.

    Ao montar um plano de estudos eficaz, você vai ter clareza sobre o que você quer atingir na guitarra, quais são as suas deficiências, o que você precisa melhorar. Com base nisso, você vai saber o que precisa treinar em cada dia da semana, por quanto tempo; ou seja, você vai estudar guitarra de uma maneira mais eficaz e que gera mais resultados.

    “Agora, de nada adianta você ter um plano de estudos eficaz se você não consegue ter
    consistência nos estudos. Você precisa criar o hábito de estudar todos os dias, mesmo que
    por pouco tempo. Essa consistência que vai te trazer resultados surpreendentes na guitarra”, defende Gil Vasconcelos.

     

    A Fórmula DTC

     

    Agora, talvez você esteja se perguntando: existe mesmo UMA forma ideal para estudar guitarra?

    Não. Não existe um modelo único que se aplica a todos os guitarristas…

    Por quê?

    Porque isso vai depender dos objetivos que a pessoa tem na guitarra. Dependendo do que
    ela quer atingir, do tipo de guitarrista que ela quer se tornar, o plano de estudos vai ser
    diferente de pessoa para pessoa.

    Isso também depende do nível da pessoa na guitarra. Se ela é um guitarrista iniciante,
    intermediário, ou avançado; essa pessoa vai precisar focar em coisas diferentes dependendo do nível dela na guitarra.

    Na avaliação de Gil Vasconcelos, há alguns fatores em comum que podem ser aplicados a todos os guitarristas, independentemente dos objetivos ou do nível da pessoa na guitarra.

    “Existem algumas práticas, no que se refere ao estudo da guitarra, que geram mais resultados e que podem ser aplicadas a todas as pessoas. Com base na minha experiência de mais de 17 anos estudando guitarra, e observando centenas de alunos eu pude chegar a uma fórmula – a Fórmula DTC: Diversão, Técnica e Conhecimento“, explica Gil.

    Ele explica que esta fórmula serve para dividir as sessões de treino em 3 partes: 1/3 da sessão de treino é dedicada à Diversão; 1/3 à Técnica, e 1/3 ao Conhecimento. Por exemplo:

    Agora, existem alguns motivos por que esses elementos funcionam melhor nessa sequência
    específica, e com essa divisão de tempo…

     

    Diversão

    “A diversão é fundamental para que a atividade de estudar guitarra seja prazerosa e você se sinta motivado a tocar. Dentro de diversão, você pode incluir todos os tipos de atividades que são prazerosas para você, como tocar músicas e solos que você curte, ensaiar, improvisar, tocar com os amigos, compor…”, exemplifica Gil Vasconcelos.

    Ou seja, se você deixar de incluir a diversão nos seus estudos, em pouco tempo perderá a alegria de tocar e não vai conseguir manter a consistência necessária para atingir os seus objetivos.

    Por mais que você seja disciplinado, se você não dedica nenhum tempo a tocar coisas que você curte, logo o estudo da guitarra vai se transformar em mais uma obrigação.

    Agora, existe um motivo porque a diversão ocupa o primeiro 1/3 da sua sessão de treino… Hoje em dia existem vários estudos científicos sobre como os hábitos são formados.

    E um elemento fundamental para a criação de qualquer hábito é que exista uma recompensa. Sempre que a gente repete uma atividade que gera uma recompensa, isso cria um hábito nos nossos cérebros.

    E o motivo pelo qual a diversão ocupa a primeira parte do seu treino é porque isso vai reduzir a barreira que existe antes de sentar para estudar guitarra. O primeiro passo é sempre o mais difícil. O mais difícil é sempre começar a tocar guitarra. Essa é a lei da inércia. Mas uma vez que você começa a tocar, você naturalmente vai se sentindo mais motivado e disposto a seguir em frente.

     

    Técnica

    Obviamente, aqui incluem-se todas as atividades relacionadas à execução das notas na guitarra, como a repetição de exercícios, licks, riffs, trechos de músicas…

    É aqui também que você vai focar em corrigir os seus vícios, e desenvolver aspectos como
    precisão, velocidade, clareza, articulação, ritmo. Em outras palavras, aqui o seu foco é desenvolver a parte motora, ou mecânica da sua performance.

    Aqui, o seu objetivo é buscar desenvolver uma técnica absolutamente perfeita na guitarra, para que você consiga tocar qualquer coisa com perfeição e versatilidade.

    Em relação à técnica, você deve pensar como um atleta de alta performance pensa quando está se preparando para as olimpíadas… O seu foco aqui deve ser sempre buscar a perfeição, buscar o que os outros acham impossível, romper os seus limites e sair da sua zona de conforto. Essa é a mentalidade que você deve ter: sempre buscar elevar a sua técnica ao próximo nível.

    Pela importância desse elemento, eu recomendo que você posicione o estudo da técnica em segundo lugar na sua sessão de treino, logo após o elemento diversão.

    E a razão disso é que, mesmo que você tenha todo o conhecimento do mundo, se você não conseguir executar as notas da guitarra com perfeição, irá soar sempre como um amador.

    “Com uma técnica ruim, as notas vão sair emboladas e sujas, e você não conseguirá transmitir sua mensagem aos ouvintes. Pense no exemplo de uma cantora que nasceu com uma voz belíssima mas é desafinada. Não importa o quanto a voz dela é bonita, já que ninguém conseguirá escuta-la cantando. O mesmo preceito vale para a guitarra; se você tocar embolado, as pessoas irão ouvir só barulho. Por isso é importante e essencial buscar a perfeição técnica na guitarra”, ilustra Gil Vasconcelos.

     

     

    Conhecimento 

    O terceiro elemento da Fórmula DTC envolve todas as atividades que tem como objetivo ampliar o seu conhecimento musical na guitarra. Enquanto no elemento técnica você focou em desenvolver as habilidades físicas na guitarra, aqui você vai exercitar a sua mente.

    Então, aqui você vai incluir, por exemplo, tirar músicas novas, aprender teoria musical, escalas, modos gregos, acordes, arpejos, harmonia, leitura musical, treinar o ouvido, e tudo mais que possa estar relacionado à ampliação do seu conhecimento na guitarra.

    E esse também é um elemento fundamental e que é negligenciado por muitos guitarristas. O conhecimento musical é importante para você compreender o que você está tocando.

    E ele é ainda mais importante se você um dia quiser se tornar capaz de improvisar e compor.

    “E eu não estou dizendo que você precisa fazer uma faculdade de música, se tornar um doutor em música e saber tudo sobre teoria. Mas, se você realmente deseja se tornar um guitarrista de alto nível, você precisa dedicar um tempo para ampliar o seu conhecimento musical. Você precisa saber utilizar escalas, modos gregos, acordes, arpejos… Esses são pontos básicos no desenvolvimento de qualquer guitarrista”, conclui Gil Vasconcelos.

     

    Modelo de Sessão de Treino

    Agora que você já conhece os 3 elementos, vamos compartilhar contigo um modelo de sessão de treino, para você entender como a fórmula criada por Gil Vasconcelos funciona na prática.

    Vamos supor que você tenha 1h disponível por dia para estudar guitarra, das 19h às 20h.
    Então, pela fórmula DTC, nós vamos usar 20 min para diversão, 20 min para técnica, e 20 minutos para conhecimento:

    No elemento Diversão, você decidiu usar esse tempo para tocar duas músicas covers e
    improvisar. No elemento Técnica, você resolveu focar em 4 habilidades: independência dos dedos, ligados, palhetada alternada, e sweep picking.

    Nesse caso, seriam 5 min para cada técnica. Já no elemento Conhecimento, você decidiu aprender duas escalas novas no braço da guitarra. Nesse exemplo, sua sessão de treino ficaria assim:

     

    Imprima e use a planilha abaixo para planejar as suas sessões de treino na guitarra:

     

    Curso Completo de Técnicas de Guitarra 

    Curtiu a Fórmula DTC? Como dissemos, o criador da fórmula, o músico Gil Vasconcelos, é o professor do Curso Completo de Técnicas da Guitarra, treinamento para quem busca elevar sua técnica ao próximo nível e dominar a palhetada alternada, sweep picking, string skipping, ligados (legato), arpejos, two hands, bend e vibrato.
    O curso é um estímulo para você sentir mais facilidade, conforto e prazer ao tocar guitarra. Além de, claro, ampliar consideravelmente sua capacidade e arsenais de técnicas na guitarra.

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  • Luz na encruzilhada: Documentário da Netflix ajuda a desvendar o mito de Robert Johnson

    Luz na encruzilhada: Documentário da Netflix ajuda a desvendar o mito de Robert Johnson

    Anos 1920, interior segregado e racista do Mississippi.

    Cansado de tentar tocar como os músicos que faziam sucesso nas quebradas do Sul dos EUA, um rapaz negro decide dar a cartada final para se tornar o melhor violonista já visto nos juke joints (os butecos) daquelas bandas.

    Seguindo os conselhos de Willie Brown, parceiro do lendário bluesman Son House, o jovem leva o violão até uma encruzilhada (veja-a no Google Maps) da cidadezinha de Clarksdale.

    Ele aguarda até meia noite, e…

    O que aconteceu – se é que aconteceu – é um mistério que nunca será explicado e se encontra enterrado junto aos restos mortais do tal rapaz – Robert Leroy Johnson. Na famigerada encruzilhada, Johnson teria feito um pacto com o coisa ruim. “Leve seu violão à encruzilhada que o diabo irá afiná-lo”, disse-lhe Willie Brown. Ele transforma-se, então, no melhor violonista do Delta do Mississippi.

    Essa narrativa faustiana transformou Johnson na maior lenda do blues. Sua voz singular e sua técnica inovadora foram influência de todos artistas influenciados pelo gênero, de Keith Richards a Jack White.

    O mito em torno dessa história nunca deixou de crescer. Pelo contrário: 81 anos após a morte de Johnson – supostamente causada por envenenamento -, o folclore que ronda a sua biografia continua a intrigar legiões de fãs e historiadores.  

    Agora, parte do mistério é desvendado no excelente “O Diabo na Encruzilhada” (“Devil at Crossroads”, 2019), documentário que integra os episódios da série Remastered, da Netflix, dedicada a abordar fatos marcantes da música do Século XX.

    Concisa e abrangente, a produção já pode ser incluída no rol dos filmes que todo guitarrista precisa assistir. Pode-se afirmar que “O Diabo na Encruzilhada” pode despertar o interesse pela história do blues assim como o longa “A Encruzilhada” fez nos anos 1980. Leia mais neste post.

    A exemplo do filme estrelado por Ralph Macchio, o documentário certamente apresentará a lenda de Robert Johnson para a geração com streaming à disposição.

    Claro que vários fatos e curiosidades que engrandecem o mito ficaram de fora. Afinal, os episódios de Remastered possuem pouco mais de 40 minutos. Mas mesmo assim, trata-se de um documentário fundamental para entender o contexto histórico da biografia de Johnson. Confira cinco motivos pra não deixar de assisti-lo:

     

    1) Johnson mandava mal no violão 

    Pois é, o maior bluesman da história era considerado medíocre por quem o viu tocar antes do período misterioso em que ele se ausentou por cerca de um ano – período no qual ele teria feito o famoso pacto com o demo.
    Durante esse tempo, ninguém teve notícia do cara. E então ele retorna um compositor completo, com um arsenal inédito de técnicas e cantando daquele jeito, hã, sobrenatural.

     

    2) Robert Johnson alimentava a história do pacto

    Ilustração: Dom Mckenzie

    Talvez o acordo com o tinhoso tenha rendido, de bônus, uma capacidade marketeira para o jovem bluesman aproveitar os rumores em causa própria.

    Ao invés de negar que tenha vendido a alma, ele corroborava e incentivava os boatos.

    Afinal, não existe má publicidade, certo?

     

    3) O documentário revela a provável causa do virtuosismo do bluesman

    Durante o período misterioso em que Johnson retorna tocando feito o diabo (ops), ele supostamente teve um mentor que lhe ensinou a técnica mágica para tocar o blues do Delta do Mississippi.

    Contar mais seria estragar uma das principais surpresas do filme.

     

    4) Johnson inaugurou o Clube dos 27

    Ilustração: Alcimar Frazão

    A trágica tradição da morte aos 27 anos de idade que acometeu outros ícones da música, como Brian Jones, Kurt Cobain e Amy Winehouse, teve início em 1938, quando Johnson caiu morto nos cafundós da cidadezinha de Greenwood, no Mississippi.

     

    5) Ele estava prestes a se tornar conhecido nacionalmente

    Em outro ponto alto do filme, ficamos sabendo que Robert Johnson quase se apresentou no palco do Carnegie Hall, famosa casa de espetáculos de Nova Iorque.

    Em uma cena emocionante, o documentário revela a acolhida do público novaiorquino à música do lendário bluesman.

     

    Para saber mais

    Após conferir “O Diabo na Encruzilhada”, provavelmente você ficará instigado a pesquisar mais sobre a vida de Johnson.

    E acredite: ao pesquisar certas palavras-chave no Google, você perceberá que o documentário da Netflix é apenas a ponta do iceberg dentro do universo de obras dedicadas a desvendar a vida do mito.

    Nos últimos 10 anos, por exemplo, Johnson foi pauta de reportagens extensas quando uma suposta terceira foto (veja abaixo) do bluesman foi descoberta acidentalmente.

    Até então, apenas duas fotografias do homem eram reconhecidamente autênticas. 

    O resumo da história pode ser lido nessa matéria do NY Times.

    E o músico Zeke Schein – a pessoa que descobriu a foto – escreveu um livro contando a saga para autentica-la. Infelizmente, a obra ainda não foi traduzida para português, mas pode ser adquirida na Amazon.

    Mr. Johnson (e)

     

    Outro livro interessante é “O Diabo e Eu“, em que o quadrinista brasileiro Alcimar Frazão ilustra a história de Johnson com um detalhe que deixa a obra poética e onírica: sem nenhum diálogo.

    Ilustração de “O Diabo e Eu”, de Alcimar Frazão

    Ou seja, a narrativa é estritamente gráfica. Parte das ilustrações dessa matéria, aliás, foram tiradas do livro. Veja mais detalhes aqui.

    John P. Hammond

     

    Também vale a pena conferir “The Search for Robert Johnson”, valioso documentário de 1991 em que o músico John Paul Hammond viaja até o Delta para investigar a vida do bluesman e conversar com familiares, músicos e pessoas que o conheceram. Inclusive, vários trechos das entrevistas contidas neste documentário foram reproduzidos no filme da Netflix.

    Hammond é filho de John Henry Hammond II, lendário produtor de shows que havia tentando agendar a participação de Robert Johnson no festival From Spirituals to Swing.

    Nos anos 1960, Hammond pai também foi responsável por relançar as gravações do Johnson e permitir que as novas gerações – como a da British Invasion – descobrissem a sua obra

    Pra finalizar, um depoimento exclusivo de um dos principais nomes do blues brasileiro, Mr. André Christovam, a respeito do artista.

     

    “Robert Johnson: não se analisa a sua obra. Até pode, mas não se deveria.

    Tem de absorver a idiossincrasia de seu estilo, entender o seu texto e perceber que a sua guitarra é a voz feminina que conversa com ele canção após canção.

    Sua musica traduz uma realidade exuberante. Ele executa suas musicas num único tom, o tom da verdade! Fossemos fazer um estudo filosófico de sua passagem por esse mundo, deduziríamos que Robert Johnson é o arquétipo do blues.

    O homem que virou mito ao traduzir sua visão de um inferno íntimo que o assolava por ser negro, órfão e pobre. Ainda assim, se fez eterno através de sua arte!”

     

    Demais, né? Compartilhe a matéria com os seus amigos e amigas fãs de blues 🙂

     

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  • Aprenda 5 dicas para tocar guitarra com mais precisão e velocidade

    Aprenda 5 dicas para tocar guitarra com mais precisão e velocidade

    Você já se sentiu desanimado porque não conseguia tocar um determinado solo de guitarra, por mais que treinasse ele horas e horas? É aquela história: você pega a guitarra, começa a tocar uma música da sua banda favorita, depois vem o solo, e chega AQUELA PARTE temida… Pronto!

    Seus dedos TRAVAM e você não consegue tocar nada além de algumas notas emboladas e sujas… Você se sente frustrado e começa a achar que nunca vai conseguir tocar como gostaria. Saiba que você não está sozinho.

    Todos os grandes guitarristas já passaram por essa fase. Mas, em determinado momento, eles mudaram a forma de tocar…

    Um simples ajuste permitiu que eles dessem um SALTO na sua técnica para tocar coisas que antes pareciam impossíveis. Eles desenvolveram uma habilidade fundamental para qualquer guitarrista, a…

    Economia de Movimentos!

    Mas, afinal, o que é isso??

    A economia de movimentos significa fazer o menor número de movimentos possível com as suas mãos enquanto estiver tocando guitarra.

    Isso é um dos requisitos essenciais para desenvolver uma técnica supereficiente. É que, ao reduzir os movimentos das mãos, você será capaz de aumentar a velocidade e a precisão com o menor esforço possível.

    Neste post redigido por meio das orientações do professor do Curso Completo de Técnicas de Guitarra, o músico Gil Vasconcelos, você irá aprender algumas dicas práticas sobre como otimizar os movimentos dos seus dedos, reduzindo-os ao máximo.

    Vamos às dicas?

     

    DICA #1: Observe de forma crítica a distância entre os seus dedos e as cordas

    O primeiro passo é observar se você, sem perceber, acaba afastando demais os dedos da corda quando toca guitarra.
    Esse é um problema de muitos guitarristas que se traduz em uma técnica ineficiente.
    Quando você afasta muito os dedos das cordas, eles precisam percorrer uma distância maior entre as notas. Ou seja, leva mais tempo para você conseguir passar de uma nota para outra, e isso obviamente limita a VELOCIDADE.

    Além disso, essa demora entre as notas pode ocasionar um problema de sincronia entre as mãos. Se você não consegue palhetar a corda e pressionar o dedo no braço da guitarra no mesmo momento, a nota será abafada, o que por sua vez afetará a PRECISÃO com que você toca.

    É justamente por isso que o caminho para tocar guitarra com mais velocidade e precisão é desenvolver a Economia de Movimentos.

     

    DICA #2: Você não precisa mover os seus dedos com mais rapidez

    Muitas pessoas caem no ERRO de achar que, para tocar com mais Velocidade e Precisão, você precisa ser capaz de mover os seus dedos com mais rapidez.
    Não se trata de mover os dedos com mais rapidez…

    A chave para tocar com mais Velocidade e Precisão é desenvolver Movimentos mais Eficientes na Guitarra! E isso é uma questão de LÓGICA…

    Quando você reduz os movimentos que você faz enquanto toca, você também reduz a distância que os seus dedos e a palheta precisam percorrer entre uma nota e outra.

    E quando isso acontece, você consegue tocar MAIS Notas em MENOS Tempo…
    Isso significa que, se você fizer movimentos mais econômicos, você vai conseguir tocar solos que antes pareciam fora do seu alcance, ou mesmo impossíveis.

    Então, se você deseja se tornar um guitarrista capaz de tocar seus solos favoritos com perfeição, você PRECISA desenvolver a Economia de Movimentos.

     

    DICA #3: Reduza os movimentos dos seus dedos 

    Enquanto você toca, você deve evitar afastar muito os dedos das cordas, eliminando o excesso de movimentos desnecessários. O ideal é que os seus dedos se levantem apenas alguns milímetros do braço da guitarra, apenas o necessário para mudar de posição.

    No início, isso pode ser desafiador, porque exige um certo grau de atenção da sua parte em relação aos movimentos dos seus dedos. Mas apenas o fato de perceber que os seus dedos estão se afastando demais das cordas já é um ótimo começo.

    Em seguida, você deve buscar de forma consciente minimizar a distância entre os seus dedos e as cordas enquanto você toca. E a única forma de conquistar isso de forma permanente é você reeducar a sua mão.

    Em outras palavras, você precisa condicionar os seus dedos a fazer movimentos menores através da repetição.

     

    DICA #4: Use a sua Memória Muscular

    A questão é: como condicionar suas mãos a fazer movimentos mais eficientes? Segundo algumas pesquisas científicas, os nossos músculos são capazes de construir uma “memória”. Essa é a chamada memória muscular.

    Quando você repete continuamente um determinado movimento, com o tempo, uma memória muscular é criada.

    Essa memória permite que você faça esse movimento sem um esforço consciente. Ou seja: de forma automática, sem precisar pensar nele. Para isso, sempre que você treinar um exercício, lick ou riff,  procure tocar o mais devagar possível – tão devagar que você consegue observar e controlar os movimentos dos dedos.

    Através da repetição desses movimentos eficientes, isso ficará registrado na sua memória muscular e irá tornar-se o seu “novo normal”.

    Se você persistir nesse exercício, esses movimentos serão automáticos e você não precisará prestar atenção em cada movimento. Dessa maneira, você terá desenvolvido uma técnica super eficiente que irá possibilitar tocar músicas e solos que antes pareciam impossíveis.

     

    DICA #5: Elimine o Excesso de Tensão

    Para reduzir os movimentos dos dedos, é fundamental tocar com a mão relaxada, evitando o excesso de tensão nos músculos. É claro que, para tocar qualqer nota é necessário imprimir força nos dedos para segurar a corda no braço da guitarra.

    A tensão em si não é o problema – afinal, você precisará de um certo nível de tensão para tocar qualquer coisa. O problema é que muitos guitarristas acabam exagerando e imprimindo força demais. Ou seja, um excesso de tensão.

    Isso prejudica a performance na guitarra de diversas formas, incluindo a economia de movimentos. Quando você toca aplicando excesso de tensão, naturalmente seus movimentos não serão eficientes e isso irá prejudicar diretamente a precisão e velocidade na guitarra.

    Se você conseguir tocar com o mínimo de tensão possível, isso já ajudará bastante a reduzir os movimentos dos dedos.

    E aqui entra mais uma vez o poder da auto-observação… Enquanto você repete algum exercício ou lick, direcione a atenção para os músculos da mão esquerda (ou mão do braço da guitarra). Observe se os músculos estão muito tensos.

    E o mais importante: veja se você consegue tocar imprimindo menos força, mas sem prejudicar a precisão das notas. Através da própria experiência, você deve encontrar um sweet spot, ou ponto ótimo, em que você consegue tocar aplicando a menos quantidade de força possível para pressionar a corda e, ao mesmo, tempo, tocar as notas com precisão, sem abafá-las.

    Via de regra, procure sempre tocar guitarra da forma mais relaxada e natural possível, mas sem prejudicar sua performance. E, para finalizar, é importante que você siga…

     

    Os próximos passos

    Neste post, você aprendeu dicas práticas para desenvolver a economia dos movimentos. Colocando-as em prática, você sentirá que sua técnica irá evoluir de maneira notável, dia após dia.

    Portanto, é fundamental treinar exercícios eficazes e específicos para obter a economia dos movimentos nas duas mãos. Além disso, aprenda a aplicar essa economia à mão da palheta e desenvolver uma palhetada mais eficiente.

    Para visualizar essas orientações na prática, veja o vídeo de Gil Vasconcelos abaixo:

    Como seria impossível tratar de todo assunto somente em um post, fica a última dica. Se você deseja elevar sua técnica ao próximo nível e dominar a palhetada alternada, sweep picking, string skipping, ligados (legato), arpejos, two hands, bend e vibrato, vale a pena conferir o Curso Completo de Técnicas de Guitarra.

    Ah! O treinamento possui um módulo que trata somente da economia de movimentos.

    Desenvolvido por Gil Vasconcelos, o curso também é um estímulo para você sentir mais facilidade, conforto e prazer ao tocar guitarra. Confira o site oficial e saiba mais.

  • Aula gratuita do curso “Guitarra Desde o Começo” ensina a postura correta de tocar

    Aula gratuita do curso “Guitarra Desde o Começo” ensina a postura correta de tocar

    Quem treina guitarra após longos períodos de tempo costuma sentir dores nas costas ou no pulso. Entre os guitarristas iniciantes, o acúmulo de tensão é ainda mais comum.

    Geralmente, a dor resulta da combinação de técnica inadequada, má postura e incapacidade de relaxar ao tocar.

    Além do incômodo da dor, a má postura prejudica a performance.

    Pensando nisso, o músico Marcos De Ros disponibilizou uma aula gratuita do seu curso “Guitarra Desde o Começo” sobre a postura correta para tocar, incluindo a maneira certa de segurar a palheta.

    O papo tem quase vinte minutos e é extremamente esclarecedor.

    Confira:

     

    Curso Guitarra – Desde o Começo 

    Curtiu a aula? Interessante as dicas, especialmente quando De Ros também fala da importância de estudar de pé, certo? Essa orientação de postura é apenas uma entre as dicas fundamentais que o célebre youtuber e veterano guitarrista ensina no curso Guitarra – Desde o Começo, com Marcos De Ros.

    O treinamento prioriza o domínio das técnicas básicas para depois adentrar o estudo da Harmonia. Confira mais informações neste post ou no site oficial do curso.

  • Os 20 maiores guitarristas brasileiros segundo Regis Tadeu

    Os 20 maiores guitarristas brasileiros segundo Regis Tadeu

    Recentemente, o jornalista Regis Tadeu publicou em seu canal um vídeo sobre os 20 melhores guitarristas do Brasil.

    A seleção prioriza instrumentistas que possuem técnica,  capacidade de composição e habilidade em termos de harmonia, melodia e ritmo. Profundo conhecedor dos mais diversos gêneros musicais, Regis escolheu guitarristas conhecidos e nomes mais obscuros que merecem ser descobertos por todos.

    Também vale ressaltar um fato que muitos podem desconhecer: antes de se tornar famoso por participar de programas de jurados, Regis foi editor de várias revistas voltadas a instrumentistas, como a Cover Guitarra. Portanto, ele possui conhecimento de causa suficiente para compilar tal lista.

    “Um dos critérios que usei para elaborar a lista foi ‘representatividade discográfica’, ou seja, entrou quem lançou vários e ótimos discos. Também não inclui dezenas de ótimos ‘sidemen’, que são músicos especializados em acompanhar outros artistas. Esses foram os motivos que deixaram de fora, por exemplo, um de meus guitarristas favoritos, o Faíska, de quem vou falar em um vídeo futuro”, explica Regis na descrição do vídeo.

    Bastante eclética, a lista conta com diversas gerações de músicos brasileiros que levaram a guitarra a outro patamar. Para assistir ao vídeo completo, clique aqui.

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    Heraldo do Monte

    “Uma verdadeira unanimidade entre a comunidade guitarrística brasileira. Ele foi um dos pioneiros em usar a guitarra elétrica para misturar a linguagem do jazz ao som daquelas harmonias tradicionais da música brasileira. (…) Sua maneira de solar é simplesmente brilhante”.

     

    Toninho Horta

    “Outro guitarrista brilhante no uso do jazz dentro da linguagem da música brasileira. Ele já trabalhou com Milton Nascimento, Gal Costa, Elis Regina e é simplesmente adorado por grandes músicos internacionais como o Pat Metheny, Herbie Hancock e Wayne Shorter; todos ficam maravilhados com a técnica de Toninho Horta. Eu recomendo veementemente que você ouça o disco ‘Terra dos Pássaros’”.

     

    Hélio Delmiro

    “Mais um guitarrista que uniu o jazz à música brasileira de um modo sensacional. Eu fiquei espantado com a qualidade de suas intervenções em discos de artistas como Elis Regina, Tom Jobim, Marcos Valle e Milton Nascimento. Ele realmente domina a arte de unir o jazz à música brasileira com solos que tem um dedilhado assombroso e são melódicos de uma maneira quase subliminar”.

     

    Lanny Gordin

    “Guitarrista que teve uma presença fundamental no finalzinho dos anos 60 e começo dos anos 70 nos discos do Gilberto Gil, Caetano Veloso e principalmente da Gal Costa. Ele tinha um virtuosismo roqueiro que era um negócio impressionante. Ele voltou a gravar nos anos 2000, recuperando um pouquinho da forma, e agora parece que está tudo bem com o Lanny”. 

     

    Pepeu Gomes

    “Na década de 70, quando ele tocava com os Novos Baianos, muita gente da minha geração considerava o Pepeu Gomes uma espécie de Jimi Hendrix da Bahia. Por ter criado uma linguagem única entre a guitarra e o samba, Pepeu se tornou uma espécie de unanimidade na música brasileira”.

     

    Armandinho

    “A escola do guitarrista da Cor do Som veio do trio elétrico, já que ele é filho do Osmar, do Trio Elétrico Dodô e Osmar. Aliás, na década de 40 o Osmar já tinha criado uma espécie de guitarra baiana elétrica que era um bandolim eletrificado. Isso na mesma década em que surgiu a guitarra elétrica nos Estados Unidos. Essa guitarra baiana acabou sendo desenvolvida e tocada pelo Armandinho, cuja técnica é um negócio simplesmente sensacional”.

     

    Robertinho do Recife

    “Outro guitarrista que soube misturar música brasileira com uma pitada de rock é o Robertinho do Recife. Após assistir o show do Van Halen no Brasil em 1983, ele deu uma pirada e mergulhou de cabeça no rock pesado. Após décadas trabalhando como produtor, ele voltou recentemente à ativa e continua tocando guitarra muito bem”.

     

    Sérgio Dias

    “Não têm como deixar de destacar o trabalho do Sérgio Dias no Mutantes nos anos 70, em discos que estavam muito à frente do seu tempo. Principalmente em trabalhos como ‘o A e o Z’, ele desabrochou como guitarrista em termos de virtuosismo, quando a banda começou a ser muito influenciada pelo Yes.

     

    Luiz Carlini

    “Carlini é a grande personificação do guitarrista roqueiro brasileiro. O solo que ele fez em ‘Ovelha negra’ (Rita Lee) é uma das coisas mais antológicas da história da música brasileira. O estilo roqueiro e cheio de licks e aquelas pentatônicas maravilhosas já tinha sido apresentado com sua banda, o Tutti Frutti. É um cara que ele tem um estilo absolutamente consistente em tudo o que faz”.

    André Christovam  

    “Um dos pioneiros do blues no Brasil e um verdadeiro estudioso do gênero. Ele soube incorporar o espírito do bluesman e dominar a linguagem do que veio depois do próprio blues – ele é fanático pelo Cream e acabou incorporando isso ao seu estilo”.

     

    Nuno Mindelis

    “Outro bluesmen que tem um trabalho brilhante dentro do gênero, mas com uma pegada mais puxada pro blues rock. Sua discografia é muito interessante, com destaque para os dois discos que ele gravou com a cozinha rítmica do Double Trouble, que acompanhava o Stevie Ray Vaughan: o Texas Bound e o Blues on the Outside, que são memoráveis”.

     

    Edgard  Scandurra

    “O Edgard tem uma capacidade de improvisação simplesmente inacreditável. Além de ser um canhoto que não inverte as cordas da guitarra, ele conseguiu reunir, em sua maneira de tocar, vários estilos diferentes. Seu estilo pode remeter a Jimi Hendrix, The Who e pós punk com a mesmíssima desenvoltura”.

     

    Edu Ardanuy

    “Um guitarrista simplesmente assombroso. Ardanuy construiu toda uma carreira junto ao Doctor Sin, mas ele tem um trabalho solo que precisa ser descoberto: trata-se do do disco Electric Nightmare, um dos álbuns mais espetaculares de guitarra já lançados no Brasil”.

     

    Kiko Loureiro

    “Outro guitarrista com uma técnica inacreditável; Kiko ganhou fama no Brasil e no mundo com o Angra, mas se mostrou diferenciado mesmo quando lançou dois álbuns solo. O primeiro, No gravity, é virtuosístico mas de uma maneira muito interessante; o outro disco é o lindamente eclético Universo Inverso, gravado ao lado do pianista Yaniel Matos que mistura rock, jazz e música brasileira de uma maneira absolutamente surpreendente. Eu não tenho dúvida que esses dois trabalhos solos foram fundamentais para que ele fosse pro Megadeth”.

     

    Andreas Kisser

    “O Andreas não é conhecido pelo virtuosismo técnico e sim pela capacidade de criar riffs e licks simplesmente monstruosos. Você consegue identificar o som do Andreas logo à primeira audição. Dá pra gente sacar isso em clássicos do Sepultura como o Chaos AD e o mais recente Machine Messiah“.

     

    Kiko Pereira

    “Um guitarrista muito injustiçado e com um domínio da linguagem do instrumento que faz com que ele transite entre o rock e o pop e as baladas com brilhantismo surpreendente. Ele tem uma maneira sutil e pesada de colocar a sua guitarra nas músicas do Roupa Nova”

     

    Wander Taffo

    “Saudoso e querido amigo que se destacou por onde passou, desde os tempos em que ele tocava com Rita Lee, com o Joelho de Porco, o Guilherme Arantes. Ele estourou nacionalmente com o Rádio Táxi e se tornou adorado pelos roqueiros da geração MTV quando lançou a Banda Taffo junto com o Andria Busic no baixo e Ivan Busic na bateria”.

     

    Lúcio Maia

    “O guitarrista da Nação Zumbi é um dos grandes nomes de uma geração de guitarristas que resgatou a a ligação com a música brasileira. Ele abriu mão do exibicionismo técnico e realmente recuperou a linhagem de guitarristas profundamente ligados à tradição da música brasileira”.

     

    Juninho Afram

    “Dentro do universo religioso ele é considerado quase que uma unanimidade e inclusive fora do desse universo. A competência dele  ultrapassa muito esses muros; basta ouvir os discos que ele fez com o seu grupo Oficina G3, o Além do que os olhos podem ver e o Depois da guerra, pesadíssimos e repletos de riffs e solos sensacionais que oferecem um ótimo suporte para a mensagem religiosa”.

     

    Mozart Mello

    “Simplesmente o professor de guitarra mais requisitado do Brasil; vários dos guitarristas que eu citei nessa lista fizeram aula com Mozart Mello. Ele foi guitarrista de um dos meus grupos favoritos da história do rock nacional, o Terreno Baldio, considerado o Gentle Giant brasileiro. Seu nível de excelência em harmonia e improvisação é absurdo. Um verdadeiro mestre dos mestres na arte de ensinar guitarra no Brasil”.

     

    E aí, curtiu as escolhas do Régis?

    Sem dúvida é um compêndio interessante do universo guitarrístico brasileiro. Na nossa lista de melhores guitarristas do país, poderíamos incluir facilmente outros caras talentosos, como Gabriel Thomaz (Autoramas), Fernando Catatau (Cidadão Instigado), Julio Andrade (Baggios) e John (Pato Fu).

    E você, citaria quem nessa lista?

    Comente abaixo e compartilhe com os amigos 😉

  • Conheça 5 pedais de guitarra obrigatórios para todo iniciante

    Conheça 5 pedais de guitarra obrigatórios para todo iniciante

    Uma das coisas mais divertidas da guitarra é a possibilidade de criar sons diferentes através dos pedais de efeitos. Entretanto, já que existe uma infinidade de opções no mercado, quem é iniciante pode acabar sem saber por onde começar e acabar gastando muito dinheiro com pedais que nem sejam tão importantes.

    Para guiar as escolhas essenciais, o músico Gil Vasconcelos, professor do Curso Completo de Técnicas de Guitarra, gravou recentemente um vídeo sobre os 5 pedais de efeitos fundamentais para todo guitarrista. Confira:

     

    1 – Overdrive

    O Overdrive é um pedal que simula a saturação de um amplificador valvulado e cria aquele som de guitarra distorcida tão característico do rock e do blues.

    Você pode usar esse pedal tanto no canal limpo do amplificador quanto no canal distorcido para acrescentar uma camada de ganho sempre que você sentir necessário. Por exemplo: quando você for tocar um solo que exige um pouco mais de distorção ou sustain.

    Entre os pedais de Overdrive disponíveis no mercado, talvez o mais famoso seja o Ibanez Tube Screamer TS9,  popularizado por guitarristas como Stevie Ray Vaughan. Confira a sua sonoridade:

     

    2 – Delay

    Uma vez que você adquiriu um bom pedal de Overdrive , o próximo passo é dar ao seu timbre um som mais rico e cheio através de um pedal de Delay.

    Ele faz exatamente o que o nome diz: ele atrasa o som e repete o que você tocou logo em seguida. Funciona como um eco e pode ser usado para dar profundidade ao seu som.

    O Delay é usado pela maioria dos guitarristas e é bem evidente no som de ícones como David Gilmour (Pink Floyd) e The Edge (U2). O pedal recomendado é o Boss Digital Delay DD-7, cujo timbre pode ser ouvido no vídeo abaixo:

     

    3 – Modulação

    Para que você possa explorar sonoridades diferentes e dar asas à sua criatividade é interessante ter à sua disposição efeitos de modulação como o Chorus, o Flanger e o Phaser. O Chorus é composto basicamente pela mistura do som original com ele mesmo porém levemente defasada e desafinado. É justamente como um coro de vozes onde há várias pessoas tentando cantar em uníssono e não conseguindo obviamente por causa da afinação, timbre e tempos diferentes de cada cantor.
    O Chorus produz a sensação de aumento na quantidade de fontes sonoras; é basicamente como se você ouvisse dois guitarristas tocando a mesma coisa ao mesmo tempo, porém cada um com características diferentes.

    Por sua vez, o Flanger é parecido com o Chorus porque também atrasa um pouco o sinal – mas sem alterar a afinação. Seu som é semelhante ao de um “avião passando”.
    Já o Phaser é uma mistura de Flanger com um Wah-Wah bem sutil; o som dele tem um efeito rotacional e você pode ouvi-lo na obra de guitarristas como Eddie Van Halen.

    Você pode comprar esses 3 pedais separadamente ou investir em um pedal multi-efeito como o Mooer Mod Factory, que possui 11 efeitos de modulação, incluindo os três citados acima. Dá uma olhada nesse vídeo de demonstração:

     

    4 – Wah-Wah

    O Wah-Wah é um pedal que altera o timbre da guitarra e faz o som do instrumento variar entre grave e agudo. Esse efeito não muda a nota tocada e sim atenua algumas frequências; é como se ele gerasse o botão tone da guitarra entre o máximo e o mínimo, à medida que você movimenta seu pé pra frente e para trás.

    O Wah-Wah se tornou muito popular com Jimi Hendrix, Frank Zappa, Slash e Kirk Hammett.  O Wah-Wah indicado é o Cry Baby da Dunlop:

     

    5 – Volume

    Outro pedal importante é o de volume, especialmente se você toca com banda. Ele vai te dar mais versatilidade pra aumentar e diminuir o volume da sua guitarra em certos trechos das músicas. Por exemplo: ao executar um solo, talvez você queira aumentar o volume da guitarra; por isso o pedal de volume é tão útil.

    Esse pedal pode ser utilizado para duas finalidades: a primeira é para funcionar como o próprio botão de volume da guitarra, quando você liga a guitarra direto nele colocando o pedal de volume antes dos outros. Ou então você pode usa-lo no final da cadeia de pedais para regular o volume total de seu som.

    O pedal de volume mais famoso é o da Ernie Ball, mas o da Boss também é uma opção interessante e mais barata.

     

    Esses são os cinco pedais recomendados para você que está começando a montar o seu setup. E aí, qual mais se identifica com o seu timbre favorito?

    Ah, e não esqueça de compartilhar este post com os seus amigos!

     

    FONTE: Academia da Guitarra

  • Marcelo Barbosa apresenta o “Guia Definitivo de Como Estudar Guitarra” (Download Gratuito!)

    Marcelo Barbosa apresenta o “Guia Definitivo de Como Estudar Guitarra” (Download Gratuito!)

    Em 2015, o cenário do metal brasileiro foi marcado por um acontecimento que reforçou a excelência dos guitarristas nacionais. Naquele ano, Kiko Loureiro, um dos guitarristas fundadores do Angra, anunciou que deixaria a banda para juntar-se ao Megadeth de Dave Mustaine.

    A decisão de Kiko foi mais que compreensível, claro. Afinal, não é todo dia que se é convidado para integrar uma das quatro maiores bandas de thrash metal do planeta.
    A formação do Megadeth com um brasileiro nas seis cordas entrou imediatamente para a timeline dos grandes marcos da história do metal brasileiro.

    No ano seguinte, em 2016, o álbum Dystopia comprovaria a aposta acertada de Mustaine: ao lado de Kiko, o líder do Megadeth gravou um dos discos mais vigorosos de sua carreira.

    Após a saída de Loureiro, o Angra não tardou em anunciar seu novo guitarrista. Em setembro de 2015, durante a apresentação da banda no Rock in Rio, o brasiliense Marcelo Barbosa foi apresentado como o substituto de Kiko.

    Conhecido por seu trabalho na banda Almah, Barbosa era desconhecido do grande público, mas já havia sido notícia por ter quase entrado no Guns.

    Marcelo Barbosa: 20 anos de experiência no ensino da guitarra

     

    Por sua vez, em Brasília e no circuito dos guitarristas virtuoses, Barbosa já era renomado e considerado um dos grandes instrumentistas contemporâneos do Brasil. Talvez muita gente não sabe, mas ele também é professor de música há 20 anos e proprietário do GTR Instituto de Música, uma das maiores escolas de guitarra da América Latina com três unidades no Brasil e que já formou mais de quatro mil alunos.

    Sua experiência foi fundamental para revitalizar o Angra, que atualmente colhe os frutos da boa repercussão de Ømni, disco lançado em fevereiro de 2018 e o primeiro a contar com o nome de Marcelo Barbosa nos créditos.

    O álbum foi tão recebido que logo alcançou o topo das vendas no iTunes e emplacou seis músicas na playlist “As 50 virais do Brasil”, do Spotify.

    Em resumo: o Megadeth e o Angra só tiveram a ganhar com as mudanças de formação entre as duas bandas.

    Em contrapartida, com o Angra no topo das paradas e sendo descoberto por novas gerações, a faceta “professor de guitarra” de Marcelo Barbosa consequentemente ganhou mais evidência.

    Em 2018, ele lançou o curso online MB Guitar Academy, que rapidamente tornou-se referência no país.

    Recentemente, Barbosa lançou um ebook imperdível tanto para quem está iniciando seus estudos como para quem já é mais avançado.

    Trata-se do guia Como Estudar Guitarra, criado para te ajudar a organizar uma rotina de estudos consistente. No decorrer deste ebook, Marcelo Barbosa aborda assuntos importantes para o desenvolvimento no instrumento, tanto na parte teórica quanto prática, dicas de como estudar, algumas ferramentas e apps para auxiliar no estudo, etc.

    O material elucida pontos cruciais para o estudo da guitarra e responde questões frequentemente levantadas quando o assunto é aprender guitarra, tais como:

    – O que exatamente estudar?
    – Como estudar?

     

    Para baixar sua cópia gratuita do ebook Como Estudar Guitarra – Guia Definitivo, basta clicar aqui!

    Ah, e recentemente Marcelo Barbosa liberou uma aula do MB Guitar Academy, do módulo de Modos Gregos que explica a sonoridade e uso da Pentatônica m6.

    É uma ótima maneira de conhecer a didática do guitarrista do Angra. Confira:

     

    Outras dicas de Marcelo Barbosa para deixar a sua rotina de estudos mais eficaz:

    1) 5 minutos de prática é melhor que nenhuma prática.

    2) Tenha uma programação de estudos clara para que você não perca tempo decidindo o que vai estudar.

    3) Se você vai estudar por mais de uma hora, faça pequenas pausas de hora em hora. Coisa de 5 minutos ou menos. Levante, vá ao banheiro, beba um pouco de água, alongue-se. Nosso cérebro tem a capacidade de ficar realmente concentrado em algo bem pequena. As pausas nos ajudam a voltar mais focados e com isso obter maiores resultados.

    4) Atenção para a sua postura. Não queremos ninguém com um problema na coluna por horas de prática com a guitarra no colo ou pendurada no ombro, não é mesmo?

    5) Nunca negligencie precisão por velocidade.

    6) Em termos de técnica, a maior velocidade que você conseguirá atingir é definida pelo trecho do lick/exercício/solo que você mais tem dificuldade. Isole esse trecho e treine-o separadamente.

     

    E aí, curtiu as dicas e o ebook do criador do MB Guitar Academy? Também concorda que as trajetórias do Angra e do Megadeth alçaram novos voos com Barbosa e Loureiro?

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  • Como aprender a tocar guitarra da maneira mais simples e rápida possível? Marcos De Ros responde!

    Como aprender a tocar guitarra da maneira mais simples e rápida possível? Marcos De Ros responde!

     

    Para aprender a tocar guitarra da maneira mais direta possível, tu vai precisar de uma fonte que vai alimentar a musicalidade interior que tu carrega; alguém que vai te guiar num mundo de possibilidades e te mostrar o caminho mais fácil para ir do Ponto A para o Ponto B

    As sábias palavras são de um verdadeiro mestre: Marcos De Ros! O famoso guitarrista e youtuber gaúcho, professor do curso Guitarra Desde o Começo, evidencia a importância de buscar os caminhos certos para o aprendizado da guitarra.

    Em vídeo recentemente publicado em seu canal no YouTube, De Ros defende que você pode até saber onde está, mas muitas vezes não sabe exatamente qual é o Ponto B – ou seja, o ponto onde quer chegar.

    “Às vezes o cara acha que o Ponto B é simplesmente querer tocar super bem, mas isso também é muito vago. A gente precisa é poupar tempo e não pode ficar se dedicando a teorias loucas”, reforça De Ros.

    Ele defende que a grande sacada para garantir um aprendizado que seja objetivo e que poupe energia é a busca pela orientação. Para De Ros, a grande sacada é ter um mestre.

    Ao contrário de um professor, que também é válido e importante, claro, um mestre representa a figura de um músico que você admira e cujo estilo de tocar você se identifica.

    Inspiração e aprendizado: a importância do mestre

     

    No entanto, De Ros faz questão de enfatizar que:

    “Um mestre vai saber te guiar para que tu não seja uma cópia dele e para que você tenha a sua própria musicalidade. A outra característica do mestre é a de realmente possuir uma didática e saber ensinar. Sem isso, ele não consegue orientar seus discípulos”.

    No vídeo, De Ros também explica que a metologia do curso Guitarra desde o Começo proporciona o domínio das técnicas básicas para depois se aprofundar no estudo de Harmonia.

    Confira o vídeo para entender as demais dicas de Marcos De Ros sobre como aprender a tocar guitarra sem perder tempo:

    E aí, curtiu o vídeo?

    Tá em busca de um mentor, mas na sua cidade não há essa figura? Então vale a pena apostar que o Marcos De Ros reúne as qualidades necessárias de um mestre.

    Confira o Curso Guitarra Desde o Começo e saiba mais detalhes!

     

     

     

     

     

  • Conheça a metodologia do curso Segredos da Improvisação

    Conheça a metodologia do curso Segredos da Improvisação

    Você, que já toca violão ou guitarra, ainda sente-se um pouco limitado na hora de improvisar? Provavelmente isso acontece porque os seus estudos carecem de mais aprofundamento no que diz respeito às escalas, campos harmônicos, técnicas e demais conceitos ligados à improvisação.

    Com o objetivo de estimular a sua criatividade por meio das ferramentas certas, o músico Ney Quiñonero desenvolveu o curso Segredos da Improvisação. Por meio deste treinamento, você terá contato com o aprendizado e a didática de um guitarrista com mais de 20 anos de carreira e que já produziu, arranjou e tocou com artistas do mais diversos gêneros, do jazz ao sertanejo.

    Veja a categoria do cara ao executar a clássica “Sunny”, que ficou conhecida na versão de Stevie Wonder:

     

    Com esta bagagem toda, Ney se considera um profissional realizado e bem-sucedido. Mas ele conta que nem sempre foi assim. A exemplo da maioria dos guitarristas, ele começou a tocar de ouvido, aprendendo as músicas das suas bandas de rock favoritas.

    “Um pouco depois, comecei a tocar em bandas de baile. Já nessa época, uma coisa começou a me intrigar: eu ouvia certas partes das músicas e tinha a impressão que elas eram criadas espontaneamente, ali na hora. Começou então o meu interesse por essa coisa que ainda não sabia muito bem que era, mas me deixava muito curioso: a improvisação”, relata Ney Quiñonero.

    À medida que foi intensificando seus estudos, o músico se viu numa encruzilhada muitas vezes fatal para a maioria dos guitarristas. Como ele morava no interior de Goiás, em plena era pré-Internet e sem acesso a materiais de estudo, veio a estagnação no seu aprendizado.

    Com o tempo, e após estudar com vários professores, Ney acabou desenvolvendo seu próprio método de estudo de improvisação. Ele basicamente consiste em nunca passar adiante para outro assunto sem que o anterior esteja totalmente dominado. Recentemente, ele decidiu disponibilizar todo esse conteúdo desenvolvido durante anos de pesquisa. O resultado deu origem ao treinamento Segredos da Improvisação.

    “Não é milagre ou mágica. Quanto mais você estudar, mais rápido o resultado virá. O Segredos da Improvisação é o melhor plano de estudos de improvisação ao qual você terá acesso. Trata-se de um guia cuidadosamente criado e preparado para te tornar um músico muito completo, aumentando significativamente os recursos técnicos e poupando  um dos bens mais preciosos, que é o tempo”, explica.

    Para conhecer o programa completo do curso, basta acessar a página oficial do treinamento neste link.