Autor: Roberto

  • Quais são os solos de guitarra mais difíceis do rock? Conheça 20 clássicos para desafiar sua técnica!

    Quais são os solos de guitarra mais difíceis do rock? Conheça 20 clássicos para desafiar sua técnica!

    Tirar solos no violão e guitarra é um dos maiores desafios para músicos, especialmente quando o assunto é rock progressivo, metal ou até mesmo o intricadíssimo fusion.

    Se você está procurando por solos que vão testar suas habilidades, separe um tempo livre, afine seu instrumento e prepare-se para suar os dedos!

    Aqui, listamos alguns dos solos mais difíceis de tirar no rock e seus subgêneros. Além de serem desafiadores, esses solos representam verdadeiras obras de arte, com técnicas que vão do sweep-picking ao tapping frenético.

    Vamos ver se você quem domina esses monstros?


    1. “Eruption” – Van Halen

    Pra iniciar, não podia faltar este que é um dos solos mais icônicos do rock e com certeza um dos mais difíceis de tirar.

    Eddie Van Halen praticamente redefiniu a guitarra com “Eruption”, usando tapping, técnica que ele ajudou a popularizar. A velocidade e precisão necessárias para executar esse solo de apenas 1 minuto e 42 segundos são impressionantes.

    • Dificuldade: Altíssima
    • Desafios: Tapping rápido, bends precisos e velocidade absurda.

    2. “La Villa Strangiato” – Rush

    Se falamos de rock progressivo, Rush é uma banda que sempre vem à tona. Em “La Villa Strangiato”, Alex Lifeson conduz a guitarra por diversas seções instrumentais, com solos complexos que alternam entre passagens rápidas e momentos melódicos.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Mudanças rápidas de ritmo, precisão nas escalas e bends.

    3. “Far Beyond the Sun” – Yngwie Malmsteen

    Entrando no mundo do metal neoclássico, temos Yngwie Malmsteen, conhecido por sua técnica absurda e velocidade.

    “Far Beyond the Sun” é um solo instrumental que combina arpejos rápidos, sweep-picking e uma execução impressionante de escalas clássicas.

    Tirar esse solo é para poucos!

    • Dificuldade: Extrema
    • Desafios: Sweep-picking, escalas rápidas, precisão absoluta.

    4. “Technical Difficulties” – Racer X

    Como o próprio nome sugere, “Technical Difficulties” não é para quem tem medo de solos complicados. Paul Gilbert, conhecido como um dos guitarristas mais técnicos do rock e metal, mostra aqui toda sua habilidade em alternate picking e tapping.

    Esse solo é uma verdadeira prova de resistência e controle.

    • Dificuldade: Extremamente alta
    • Desafios: Alternate picking veloz, mudanças complexas de tempo.

    5. “Through the Fire and Flames” – DragonForce

    Não poderíamos deixar de fora essa verdadeira montanha russa de notas da banda DragonForce. “Through the Fire and Flames” é uma das músicas mais rápidas e complicadas de tocar no gênero power metal.

    O solo executado por Herman Li inclui técnicas de tapping, sweep-picking e legato, em uma velocidade tão intensa que parece coisa de videogame.

    • Dificuldade: Quase sobre-humana
    • Desafios: Velocidade alucinante, precisão extrema, tapping avançado.

    6. “Cliffs of Dover” – Eric Johnson

    Se você é fã de fusion, o solo de “Cliffs of Dover” de Eric Johnson é um verdadeiro desafio. Conhecido por seu timbre limpo e tocabilidade incrivelmente precisa, Johnson usa uma combinação de arpejos, tapping suave e uma técnica fluida de picking alternado. O solo é complexo, mas muito melódico, o que o torna ainda mais especial.

    • Dificuldade: Alta
    • Desafios: Picking alternado, bends suaves e precisão em altíssima velocidade.

    7. “Scarified” – Racer X

    Mais uma vez com Paul Gilbert, “Scarified” é uma das faixas mais insanas de tirar da banda Racer X. É conhecida pela combinação de técnicas extremamente rápidas e passagens rítmicas complexas.

    Se você gosta de desafios com sweep-picking e tapping, essa música é para você.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Sweep-picking, alternância de ritmos e tapping.

    8. “Glasgow Kiss” – John Petrucci

    John Petrucci, guitarrista do Dream Theater, é conhecido por sua técnica impecável, e “Glasgow Kiss” é um exemplo disso. Embora seja uma peça instrumental, ela é repleta de passagens complexas que alternam entre arpejos rápidos e momentos mais melódicos.

    A precisão necessária para tocar esse solo é absurda, fazendo deste um desafio perfeito para guitarristas experientes.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Arpejos rápidos, precisão e controle dinâmico.

    9. “Sultans of Swing” – Dire Straits

    Apesar de não ser tão rápido quanto alguns dos outros solos nesta lista, o solo de “Sultans of Swing”, por Mark Knopfler, é incrivelmente difícil de dominar. O estilo fingerpicking de Knopfler, combinado com o groove suave do solo, exige uma técnica precisa, onde cada nota deve soar perfeitamente.

    • Dificuldade: Média/Alta
    • Desafios: Estilo fingerpicking, dinâmica e controle de notas.

    10. “For the Love of God” – Steve Vai

    Steve Vai é um mestre da guitarra, e “For the Love of God” é uma peça que exige muito controle emocional e técnico. Com bends extremamente expressivos e passagens rápidas que flertam com o shred, Vai transforma cada nota em uma obra de arte, exigindo muita sensibilidade do guitarrista.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Controle emocional, bends expressivos e técnica impecável.

    11. “Mr. Crowley” – Ozzy Osbourne (Randy Rhoads)

    Esse solo de Randy Rhoads em “Mr. Crowley” é uma aula de como fazer solos melódicos e agressivos ao mesmo tempo.

    Rhoads equilibra fraseados melódicos com rápidas passagens que exigem um vibrato controlado e um conhecimento profundo de escalas.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Phrasing melódico, vibrato preciso, técnica impecável.

    12. “Hangar 18” – Megadeth (Marty Friedman)

    “Hangar 18” é um clássico do thrash metal com solos que variam de rápidos e agressivos a melódicos e expressivos. Marty Friedman alterna entre escalas orientais e frases rápidas, exigindo controle de precisão e uma pegada forte.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Velocidade e precisão, uso de escalas exóticas.

    13. “Highway Star” – Deep Purple (Ritchie Blackmore)

    Ritchie Blackmore é pioneiro no estilo de solos neoclássicos, e “Highway Star” é um dos exemplos mais famosos. O solo inclui fraseados rápidos e passagens arpejadas, exigindo precisão e controle.

    • Dificuldade: Alta
    • Desafios: Phrasing neoclássico, palhetada rápida, bends precisos.

    14. “Symphony of Destruction” – Megadeth (Marty Friedman)

    Mais uma vez com Friedman, “Symphony of Destruction” tem um solo que é melódico e expressivo. Os bends e o controle de vibrato são cruciais para atingir o impacto emocional do solo.

    • Dificuldade: Alta
    • Desafios: Phrasing melódico, controle de vibrato e bends.

    15. “Tornado of Souls” – Megadeth (Marty Friedman)

    Um dos solos mais memoráveis do thrash metal, “Tornado of Souls” apresenta frases melódicas rápidas e exige precisão nos bends e vibratos.

    É um solo complexo que requer muita prática para ser tocado com fluidez.

    • Dificuldade: Extremamente alta
    • Desafios: Phrasing melódico, controle de vibrato e bends.

    16. “Black Star” – Yngwie Malmsteen

    Malmsteen é sinônimo de shred, e “Black Star” é uma prova disso. Com passagens rápidas e uso de harmônicos naturais, o solo coloca à prova a precisão e complexidade técnica de todo guitarrista.

    • Dificuldade: Muito alta
    • Desafios: Passagens rápidas, uso de harmônicos naturais, técnica neoclássica.

    17. “Free Bird” – Lynyrd Skynyrd

    Esse solo é um verdadeiro épico do rock sulista. Com uma duração longa, “Free Bird” é mais que um solo; é uma maratona. A alternância entre slides rápidos e bends torna-o um desafio para a resistência do guitarrista.

    • Dificuldade: Alta
    • Desafios: Duelo de guitarras, resistência, bends e slides rápidos.

    18. “One” – Metallica

    A balada pesada do Metallica culmina em um solo rápido e técnico, exigindo controle preciso de velocidade e um domínio de fraseados melódicos. O solo final é uma das partes mais icônicas da canção e um desafio para guitarristas que buscam aumentar sua precisão.

    • Dificuldade: Alta
    • Desafios: Phrasing melódico, alternância de velocidade, solo final intenso.

    19. “Under a Glass Moon” – Dream Theater (John Petrucci)

    Petrucci é conhecido por sua técnica rigorosa, e “Under a Glass Moon” é um dos solos mais difíceis do repertório do Dream Theater. A precisão e velocidade das passagens exigem concentração e controle muscular, desafiando até os guitarristas mais experientes.

    • Dificuldade: Extremamente alta
    • Desafios: Arpejos intrincados, precisão em altíssima velocidade, controle dinâmico.

    20. “Sweet Child O’ Mine” – Guns N’ Roses (Slash)

    O solo de Slash em “Sweet Child O’ Mine” é cheio de fraseados melódicos, bends e vibratos que exigem controle total da dinâmica.

    Apesar de ser mais melódico do que rápido, a precisão é essencial para capturar o espírito do solo e transmitir sua expressividade.

    • Dificuldade: Média/Alta
    • Desafios: Phrasing melódico, bends e vibratos controlados.

     

    Esses solos representam o que há de mais desafiador no mundo da guitarra, cada um exigindo uma combinação única de técnica, velocidade e precisão.

    Se você está pronto para enfrentar esses monstros, prepare-se para muitas horas de prática, suor e dedicação! E, claro, sempre dá para ir além estudando com método e planejamento.

    Se você está começando a estudar guitarra, invista no curso GUITARRA INTENSIVA, do músico Rodrigo Ferrarezi e acelere sua curva de aprendizado. Clique AQUI e conheça.

    Agora, compartilhe nos comentários: qual desses solos você já tentou tirar? E qual é o seu favorito?

  • Saiba como o sistema CAGED pode te ajudar a dominar de vez o braço da guitarra

    Saiba como o sistema CAGED pode te ajudar a dominar de vez o braço da guitarra

    Se você já ouviu falar sobre o Sistema CAGED mas ainda está perdido sobre o que ele realmente significa, relaxa.

     

    Vou te explicar passo a passo como esse sistema pode transformar sua maneira de tocar guitarra e te dar mais controle sobre o braço do instrumento.

     

    O que é o Sistema CAGED?

    Pense no braço da guitarra como um enorme mapa cheio de regiões desconhecidas. O CAGED é o sistema que te ajuda a entender esse território.

    Ele é formado por cinco formas básicas de acordes: C (Dó), A (Lá), G (Sol), E (Mi) e D (Ré), que são tocadas na forma aberta (com cordas soltas) e depois podem ser movidas para outras posições no braço da guitarra.

    Essas cinco formas são o fundamento para localizar acordes e escalas em qualquer lugar no braço. O grande truque do CAGED é que, à medida que você move essas formas de acordes ao longo do braço, elas continuam sendo a mesma forma, mas mudam o acorde em si.

    Por exemplo: quando você move a forma de C (Dó) duas casas para cima, ela vira um D (Ré), e por aí vai. Cada uma dessas formas pode ser usada para tocar escalas, o que te dá um poder incrível para improvisar e explorar o braço todo.

    Como funciona o Sistema CAGED na prática?

    Vamos pegar um exemplo básico: o acorde de Dó (C). Quando você toca esse acorde na primeira posição, tudo bem, é um Dó maior. Mas agora, experimente deslizar essa forma para a segunda casa.

    O que acontece? Você está tocando a mesma forma, mas o acorde agora é Ré (D). Isso acontece porque o CAGED permite que você use as mesmas formas de acordes em diferentes posições, transformando-as conforme se desloca pelo braço.

    Esse conceito não se limita apenas aos acordes. Cada uma dessas formas de acordes também está associada a uma escala maior.

    Isso significa que, uma vez que você aprenda as escalas maiores associadas ao CAGED, você pode tocar essas escalas em qualquer posição do braço. É como abrir um leque de possibilidades musicais.

    Por que o CAGED é tão importante?

    Dominar o CAGED é como ter um superpoder na guitarra. Ele te dá a liberdade de improvisar, mover-se facilmente entre diferentes posições no braço e entender como tudo está conectado.

    Isso é fundamental, especialmente se você está interessado em solos e improvisação. Com o tempo, você não apenas toca um solo preso a uma única posição, mas consegue navegar pelo braço com fluidez.

    Para esses conceitos ficarem mais claros, assista à essa aula do Marcelo Barbosa (Angra), professor do MB GUITAR ACADEMY ESSENCIAL (conheça AQUI):

    Como estudar o Sistema CAGED?

    A melhor maneira de aprender o CAGED é por etapas. Aqui vai um plano:

    1. Aprenda os acordes abertos: Comece com os cinco acordes principais (C, A, G, E, D) e toque-os até que fiquem automáticos. Esses são seus alicerces.
    2. Movimente as formas: Agora que você conhece bem os acordes, mova essas formas ao longo do braço. Cada nova posição traz um novo acorde, mas a forma permanece a mesma. Isso vai treinar sua visão do braço da guitarra.
    3. Adicione escalas: O próximo passo é tocar escalas maiores associadas a cada uma dessas formas. Por exemplo, na forma de C, toque a escala de Dó maior. Mude de posição e toque a mesma forma, agora em Ré maior.
    4. Aplique em músicas: Pegue músicas que você já conhece e tente identificar as formas do CAGED. Isso vai te ajudar a começar a enxergar o sistema em qualquer música que você toque.

    Como o CAGED pode transformar sua maneira de tocar?

    Você já se sentiu perdido ao tentar improvisar? O CAGED te dá um guia visual para saber onde as notas estão no braço da guitarra, te permitindo criar solos com mais liberdade.

    É como se você estivesse jogando um videogame e, de repente, todas as fases ficassem claras. O CAGED ajuda a organizar os acordes e escalas, facilitando o seu aprendizado e o seu improviso.

    Ou como um quebra-cabeça. Cada acorde é uma peça, e quando você junta todas, forma a imagem completa do braço da guitarra. Depois que você domina o CAGED, essas peças se encaixam naturalmente, permitindo que você toque acordes e escalas com muito mais facilidade.

    Erros comuns ao aprender o CAGED

    Um erro comum entre os guitarristas é tentar decorar os padrões do CAGED sem realmente entender como eles funcionam. Isso leva a tocar de forma mecânica e sem fluidez. Lembre-se, o CAGED é sobre compreensão, não apenas memorização.

    É mais importante entender como os acordes e escalas se conectam do que decorar formas.

    Outro erro é tentar aprender tudo de uma vez. O CAGED é um sistema poderoso, mas requer prática e paciência. Aprenda uma forma de acorde por vez e veja como ela se conecta com as outras.

    Se você quer se aprofundar no CAGED e outras técnicas que vão acelerar seu aprendizado, recomendamos o já mencionado MB GUITAR ACADEMY ESSENCIAL (conheça AQUI), do grande Marcelo Barbosa, que há anos toca no Angra.

    Professor há mais de 25 anos, Marcelo criou um método que já elevou o nível de mais de 20 mil alunos. Para conhecer mais detalhes, basta clicar abaixo:

  • Acordes de violão: saiba como começar e dominar o essencial

    Acordes de violão: saiba como começar e dominar o essencial

    Imagine Eric Clapton tocando “Tears in Heaven” ou Bob Dylan com “Knockin’ on Heaven’s Door”. A mágica por trás dessas músicas não está apenas nas notas que eles tocam, mas na maneira como eles utilizam os acordes de violão para expressar emoções e criar melodias memoráveis. Se você está começando a tocar violão, saber os acordes é como abrir uma porta para esse universo musical.

    Eles são a base de quase tudo que você tocará, e com alguns acordes simples, você poderá tocar diversas músicas clássicas e modernas.

    Vamos entender juntos o que são os acordes, como aprendê-los, e como eles podem transformar a maneira que você toca violão.

    O que são os acordes de violão?

    Os acordes de violão são combinações de três ou mais notas tocadas ao mesmo tempo. Eles formam a base harmônica de uma música, e você verá que, ao dominar os acordes básicos, poderá tocar uma infinidade de músicas.

    Para os iniciantes, os acordes mais comuns e fáceis de aprender são os chamados acordes abertos, tocados nas primeiras casas do violão e que usam cordas soltas. Isso facilita o aprendizado, já que não exige muita força nas mãos e é mais confortável para quem está começando.

    Quais são os acordes mais fáceis para iniciantes?

    Se você está começando no violão, os primeiros acordes que você deve aprender são:

    • C (Dó maior)
    • G (Sol maior)
    • D (Ré maior)
    • A (Lá maior)
    • E (Mi maior)
    • Am (Lá menor)
    • Em (Mi menor)

    Esses são os pilares das notas de violão para iniciantes. Eles aparecem em várias músicas que você provavelmente já conhece, e, uma vez que os dominar, abrirá portas para aprender outros acordes e progredir no violão.

    Aproveite e assista a esta aula do nosso professor Heitor Castro, criador do Curso de Violão Método Tríade (CLIQUE AQUI para conhecer), sobre os acordes mais utilizados na música pop:

    Como praticar acordes de violão?

    Comece tocando devagar. Coloque seus dedos nas posições corretas e preste atenção ao som que cada corda emite. Se uma corda não estiver soando limpa, ajuste a pressão do dedo até o som sair puro. Praticar devagar no início garante que você formará bons hábitos e, com o tempo, conseguirá mudar de um acorde para outro com fluidez.

    Uma dica importante é alternar entre acordes diferentes. Por exemplo, pratique a mudança de C para G ou de D para A. Isso vai ajudar a melhorar a transição entre acordes, o que é essencial para tocar músicas sem interrupções.

    Qual é a importância de dominar os acordes de violão?

    Dominar os acordes de violão é a chave para qualquer guitarrista. Quando você conhece bem os acordes, pode tocar suas músicas favoritas e criar suas próprias melodias. Além disso, saber os acordes te ajuda a compreender a estrutura das músicas que você ouve, o que torna o aprendizado mais interessante e dinâmico.

    Por exemplo, a famosa música “Knockin’ on Heaven’s Door” de Bob Dylan usa apenas quatro acordes (G, D, Am, C), e ao aprender esses acordes, você já está apto a tocar essa canção.

    Como funciona a formação de acordes no violão?

    Os acordes no violão são formados a partir de diferentes notas no violão. Para criar um acorde, você precisa combinar três ou mais notas que formam uma harmonia. No caso do acorde de C (Dó maior), por exemplo, você utiliza as notas C, E, e G, que juntas criam o som característico do acorde de Dó maior.

    A formação dos acordes pode parecer complicada no início, mas com o tempo, você começa a enxergar padrões no braço do violão. Isso vai te ajudar a entender como os acordes são construídos e como criar variações deles, como acordes menores e acordes com sétima.

    O que é um dicionário de acordes?

    O dicionário de acordes é uma ferramenta valiosa para qualquer guitarrista. Ele é uma coleção de diagramas que mostram como posicionar os dedos para formar os acordes corretamente. Quando você está começando, ter um dicionário de acordes à mão é muito útil, pois ele te ajuda a aprender novos acordes rapidamente e a expandir seu repertório.

    Há várias opções de dicionários de acordes disponíveis online ou em aplicativos de celular, facilitando a busca por acordes específicos e suas variações. Isso é especialmente útil quando você quer aprender músicas que envolvem acordes mais complexos.

    Músicas fáceis para praticar acordes de violão

    Agora que você já entendeu a importância dos acordes e como praticá-los, aqui estão algumas músicas fáceis para praticar seus acordes de violão para iniciantes:

    • “Stand by Me” – Ben E. King (C, G, Am, F)
    • “Knockin’ on Heaven’s Door” – Bob Dylan (G, D, Am, C)
    • “Wonderwall” – Oasis (Em, G, D, A7sus4)
    • “Tears in Heaven” – Eric Clapton (A, E, F#m, D)

    Essas músicas são perfeitas para iniciantes porque utilizam acordes básicos e transições simples, o que vai te ajudar a ganhar fluência ao tocar.

    Erros comuns ao aprender acordes de violão

    É comum que iniciantes tentem tocar rápido demais antes de aprenderem a formar os acordes corretamente. Isso pode gerar frustração, já que as mudanças entre os acordes ficam lentas e imprecisas. Por isso, vá devagar no início. Toque os acordes com calma e pratique as transições de forma gradual. A velocidade virá com o tempo.

    Outro erro comum é não prestar atenção à posição das mãos. Certifique-se de que seus dedos estejam firmemente pressionando as cordas e que sua mão esteja relaxada. Isso evita tensão e dores desnecessárias.

    Ou seja, se você quer tocar violão bem, dominar os acordes de violão é o primeiro passo. Eles são a espinha dorsal da maioria das músicas, e ao aprender os acordes básicos, você terá o conhecimento necessário para tocar diversas canções. Não se esqueça de praticar devagar, usar um dicionário de acordes para expandir suas possibilidades e, acima de tudo, aproveitar o processo de aprendizado.

    Agora, é só pegar seu violão e começar a praticar os acordes que você aprendeu aqui. Com paciência e dedicação, você estará tocando suas músicas favoritas em pouco tempo.

    Acordes para níveis mais avançados: Jazz, MPB e Rock

    Se você já domina os acordes básicos, está na hora de explorar acordes mais complexos e sofisticados. No jazz, MPB e rock, os acordes adicionam camadas de profundidade e emoção às músicas. Vamos conferir alguns dos acordes mais utilizados nesses gêneros:

    Acordes para Jazz

    No jazz, os acordes são mais complexos, muitas vezes utilizando sétimas, nonas e décimas-terceiras, o que cria sonoridades ricas e cheias de nuances.

    • Acorde de sétima maior (Cmaj7): Usado para criar um som suave e “jazzy”.
    • Acorde de nona (D9): Acrescenta uma sonoridade interessante e sofisticada.
    • Acordes diminutos e meio-diminutos (Cm7b5): Muito comuns no jazz, criam tensões que resolvem harmonicamente.

    Acordes para MPB

    A MPB (Música Popular Brasileira) é conhecida por suas harmonias ricas, influenciadas por jazz e bossa nova. Alguns acordes que você encontrará são:

    • Acordes com nona (G9, A9): São muito comuns e conferem uma leveza única à harmonia.
    • Acordes com sétima maior e sexta (D6/9): Esses acordes fluem perfeitamente entre harmonias suaves e complexas.

    Acordes para rock

    O rock é conhecido por sua energia e acordes potentes. Embora muitas vezes use acordes simples como os power chords (G5, A5), há muitos outros mais sofisticados que aparecem em subgêneros mais progressivos ou no rock clássico:

    • Acorde de quinta (G5, A5): A base de muitos riffs de rock pesado.
    • Acordes suspensos (Dsus4, Asus2): Utilizados para criar uma sensação de movimento e tensão.
    • Acordes com sétima menor (E7, A7): Comuns no rock e no blues, oferecem um som sujo e emotivo.

    Como avançar para esses acordes?

    Se você já domina os acordes básicos e quer se aventurar em algo mais avançado, comece experimentando com esses acordes de jazz, MPB e rock. O importante é praticar progressões de acordes e entender como eles se encaixam em cada estilo musical.

    Músicas para praticar acordes avançados

    Aqui estão algumas músicas que utilizam esses acordes e que vão te ajudar a evoluir no violão:

    • “Garota de Ipanema” – Tom Jobim (Bossa nova cheia de acordes com nonas e sétimas).
    • “All Along the Watchtower” – Jimi Hendrix (Utiliza acordes com sétimas menores).
    • “Autumn Leaves” – Jazz Standard (Repleto de acordes de jazz como sétimas maiores e nonas).

    Agora é só afinar seu violão e mergulhar nesse universo de novas possibilidades musicais! Ao dominar esses acordes, você terá uma nova perspectiva sobre o instrumento e será capaz de tocar uma variedade ainda maior de músicas.

  • Aprenda a solar com técnicas e exercícios inspirados nos grandes mestres da guitarra

    Aprenda a solar com técnicas e exercícios inspirados nos grandes mestres da guitarra

    Se você sempre sonhou em tocar solos marcantes de guitarra, como os grandes mestres do rock, blues ou jazz, este guia é para você.

    Aqui, exploraremos técnicas essenciais, desde escalas até frases expressivas, tudo ilustrado com exemplos de solos icônicos.

    Se você é iniciante ou intermediário, aprenda como aprimorar suas habilidades com exercícios práticos e dicas fundamentadas em músicas que moldaram a história da guitarra.

     

    1. Entendendo os fundamentos de um solo de guitarra

    Dominar solos começa com o entendimento de escalas, a base estrutural de qualquer improvisação. A escala pentatônica, por exemplo, é amplamente usada por guitarristas como Jimmy Page em solos como o de Stairway to Heaven.

    A combinação das escalas maior e menor também é fundamental para solos expressivos. Ouça Eric Clapton em Tears in Heaven para perceber como ele mescla essas escalas em frases suaves e emocionais.

    Exercício: Tente tocar a escala pentatônica de Lá menor em diferentes partes do braço da guitarra, depois improvise pequenas melodias a partir dela.

    Confira a aula abaixo do grande Marcelo Barbosa, guitarrista do Angra e professor do curso MB Guitar Academy (conheça AQUI) para se aprofundar mais no assunto:

    2. Técnicas de solo essenciais para guitarristas

    Para tocar solos de forma mais dinâmica, você precisará dominar técnicas como bends, vibratos e hammer-ons.

    No solo de David Gilmour em Comfortably Numb (Pink Floyd), você pode ouvir como ele usa bends profundos para transmitir emoção. Já o uso de hammer-ons e pull-offs é destaque nos solos rápidos de Eddie Van Halen, especialmente em Eruption.

    Exercício: Pratique bends em intervalos de um tom e meio, ajustando a afinação de ouvido. Em seguida, aplique vibratos após o bend para adicionar expressividade. Faça isso no contexto de um backing track lento de blues, inspirando-se em Gilmour.

    3. Exercícios para aumentar a sua velocidade e precisão

    Solos rápidos exigem precisão, e guitarristas como Yngwie Malmsteen e John Petrucci são mestres em velocidade. Um exercício clássico para aumentar a velocidade é o famoso spider exercise, onde você toca quatro notas por corda alternando os dedos da mão esquerda.

    Exercício: Para aprimorar sua técnica, escolha uma escala menor harmônica e tente tocá-la em sextinas, como Malmsteen faz em Far Beyond the Sun. Use um metrônomo para acompanhar o andamento e vá aumentando a velocidade gradualmente.

    4. Improvise solos conectando escalas e sentimento

    Improvisar é uma habilidade crucial para qualquer guitarrista que queira criar solos únicos. Para improvisar com confiança, escute B.B. King em The Thrill is Gone. Ele utiliza a escala pentatônica com pausas estratégicas, tocando com sentimento e dando “respiro” entre as notas.

    Exercício: Toque a escala pentatônica em um backing track de blues e tente criar frases com pausas naturais, deixando espaço entre as notas para torná-las mais impactantes. Use o vibrato para sustentar longas notas, como faz B.B. King.

    5. Como corrigir erros comuns ao tocar solos

    Dois erros frequentes ao tocar solos são o excesso de notas rápidas e a falta de fluidez. O solo de Slash em Sweet Child O’ Mine é um exemplo perfeito de como equilibrar técnica com musicalidade.

    Ele mistura frases rápidas e lentas de forma fluida, garantindo que o solo tenha impacto emocional.

    Solução: Para corrigir esses problemas, grave-se tocando solos e analise a fluidez. Tente tocar devagar e focar na conexão entre as notas, como Slash faz. Aumente a velocidade somente quando sentir que a transição entre as frases está suave.

    Conclusão

    Dominar solos de guitarra não é apenas uma questão de velocidade, mas também de controle e emoção. Incorporando as técnicas e exercícios mencionados aqui, inspirados em grandes mestres da guitarra, você pode levar suas habilidades a um novo nível.

    Para uma jornada mais completa no aprendizado de solos, desde o básico até o avançado, inscreva-se no Guitarra Intensiva e acelere seu progresso com lições práticas e personalizadas.

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  • Modos Gregos: a chave para transformar seu estilo na guitarra

    Modos Gregos: a chave para transformar seu estilo na guitarra

    Afinal: O que são os modos gregos?

    Os modos gregos são como os temperos na cozinha musical. Imagine que você está fazendo uma receita de bolo, mas ao invés de só usar farinha e açúcar, você tem canela, baunilha, chocolate, e mais um monte de sabores. Esses “sabores” são os modos gregos na música: eles adicionam variedade e emoção às suas melodias e solos na guitarra.

    Antes de falarmos dos modos, é importante entender a escala maior, que é a base de tudo. A escala maior é uma sequência de sete notas que segue um padrão específico de intervalos (distâncias entre as notas).

    Por exemplo, na guitarra, se você começar no terceiro traste da quinta corda (nota Dó) e tocar as notas Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, estará tocando a escala maior de Dó.

    Ela é composta pelos seguintes intervalos: tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom. Essa sequência cria um som que nosso ouvido reconhece como “feliz” ou “brilhante”.

    Os modos são variações dessa escala maior. Pense na escala maior como a linha de base e os modos como diferentes ângulos de abordagem dessa mesma linha. São sete modos ao todo: Jônio, Dórico, Frígio, Lídio, Mixolídio, Eólio e Lócrio.

    Por que você deve aprender os modos gregos?

    Você já sentiu que suas improvisações na guitarra parecem um pouco… previsíveis? Isso acontece porque você pode estar preso nas mesmas velhas escalas. Os modos gregos são a chave para sair dessa rotina. Aprendê-los vai expandir seu vocabulário musical, permitindo que você toque com mais emoção e versatilidade.

    Imagine que você está escrevendo uma história. Usar apenas a escala maior é como escrever uma história usando apenas frases simples e diretas. Os modos gregos te dão a chance de usar metáforas, flashbacks, e diálogos intrigantes. Eles trazem cor e profundidade ao que você toca.

    Como cada modo soa?

    Cada modo grego tem um “humor” diferente, e entender isso é crucial para saber quando e como usá-los. Aqui está um guia rápido:

    • Jônio (modo maior): Alegre e brilhante. Use quando quiser transmitir felicidade. Exemplo: “Here Comes the Sun” dos Beatles.
    • Dórico: Levemente melancólico mas com uma pitada de esperança. Ótimo para blues e rock. Exemplo: “Scarborough Fair” de Simon & Garfunkel.
    • Frígio: Escuro e exótico, com um toque espanhol. Perfeito para solos intensos. Exemplo: “White Rabbit” do Jefferson Airplane (ouça no vídeo acima).
    • Lídio: Sonhador e flutuante. Excelente para criar atmosferas etéreas. Exemplo: “Dreams” do Fleetwood Mac.
    • Mixolídio: Alegre mas com um toque de tensão. Ideal para rock e country. Exemplo: “Sweet Home Alabama” do Lynyrd Skynyrd.
    • Eólio (modo menor): Triste e reflexivo. Use para baladas e músicas mais introspectivas. Exemplo: “All Along the Watchtower” de Bob Dylan (e a versão de Jimi Hendrix).
    • Lócrio: Misterioso e desafiador. Raramente usado, mas ótimo para criar tensão. Exemplo: “Army of Me” de Björk.

    Como praticar os modos gregos?

    Agora que você sabe o que são e como soam, é hora de colocá-los em prática. Comece tocando cada modo lentamente, em várias tonalidades. Use um metrônomo para manter o ritmo e pratique até sentir que seu dedo “sabe o caminho” sem precisar pensar.

    Uma boa dica é improvisar sobre uma base simples em uma única tonalidade, mudando de um modo para outro. Por exemplo, toque um loop de acorde de Dm e pratique o modo Dórico de Ré. Em seguida, mude para Frígio de Mi sobre o mesmo loop. Isso ajuda seu ouvido a reconhecer as nuances de cada modo.

    Integrando os modos em suas músicas

    Depois de praticar, o próximo passo é integrar esses modos nas suas composições e improvisações. Não tenha medo de experimentar. Tente usar o modo Frígio em uma passagem que normalmente usaria a escala menor. Ou troque o modo Jônio por Mixolídio para adicionar um pouco de tensão.

    Lembre-se, a música é sobre expressão e experimentação. Os modos gregos são ferramentas que te ajudam a contar suas histórias de maneira mais rica e interessante. Continue explorando e praticando, e você verá como esses modos podem transformar a forma como você toca e cria música na guitarra.

    Para entender um pouco como isso tudo funciona na prática, confira abaixo o vídeo do Marcelo Barbosa, guitarrista do Angra, a respeito da penta m6, característica do modo dório.

    A aula faz parte do MB Guitar Academy Essencial (CLIQUE AQUI para conhecer).

    O curso dedica um módulo inteiro apenas para o ensino dos modos gregos, entre outros fundamentos para o aprendizado da guitarra.

    Dominar os modos gregos pode parecer desafiador no começo, mas com prática e paciência, eles se tornarão uma parte natural do seu repertório musical.

    Eles oferecem novas perspectivas e possibilidades, tornando suas improvisações e composições mais emocionantes e diversificadas. Então, pegue sua guitarra, comece a explorar esses novos sabores musicais e divirta-se!

  • Descubra o Poder do Campo Harmônico com Dicas e Exercícios Práticos

    Descubra o Poder do Campo Harmônico com Dicas e Exercícios Práticos

    Como o campo harmônico pode transformar sua maneira de tocar guitarra e violão? Essa é uma pergunta que muitos músicos, iniciantes ou avançados, se fazem ao explorar novas técnicas e teorias musicais. Compreender o campo harmônico é uma das habilidades essenciais para qualquer guitarrista ou violonista que deseja melhorar sua performance e expandir seu conhecimento musical.

    O campo harmônico refere-se ao conjunto de acordes que são derivados de uma escala específica. Em termos simples, é uma coleção de acordes que soam bem juntos porque são construídos a partir das mesmas notas da escala. Isso cria uma harmonia coesa e agradável aos ouvidos, facilitando a criação de progressões de acordes que são musicalmente consistentes.

    A importância do campo harmônico na música não pode ser subestimada. Ele fornece a base para a maioria das progressões de acordes utilizadas em diversos gêneros musicais, desde o rock até o jazz e a música clássica. Dominar o campo harmônico permite que você compreenda melhor a estrutura das músicas que está tocando e crie suas próprias composições com maior facilidade.

    Além disso, entender o campo harmônico é crucial para a improvisação. Saber quais acordes pertencem a uma determinada escala permite que você escolha notas que se encaixam harmonicamente, resultando em solos mais melódicos e agradáveis. Isso é especialmente útil para guitarristas que desejam improvisar sobre uma base de acordes ou criar variações em suas músicas.

    Com esse conhecimento, você poderá explorar novas possibilidades musicais e desenvolver uma compreensão mais profunda de como os acordes se relacionam entre si. Seja você um iniciante querendo aprender os fundamentos ou um músico avançado buscando aperfeiçoar suas habilidades, o estudo do campo harmônico é uma ferramenta poderosa que pode elevar seu nível musical.

     

    Campo Harmônico na Guitarra e no Violão

    Aplicações Práticas

    O campo harmônico é uma ferramenta poderosa para criar progressões de acordes coesas e harmoniosas. Por exemplo, no campo harmônico de Dó maior (C), os acordes que o compõem são C, Dm, Em, F, G, Am e Bdim. Com esses acordes, você pode criar uma infinidade de progressões, como C – G – Am – F, que é uma das progressões mais comuns na música pop.

    Em diferentes gêneros musicais, o campo harmônico se aplica de maneiras variadas. No rock, é comum usar a progressão I-IV-V, como C – F – G em Dó maior. No jazz, as progressões podem ser mais complexas, incorporando acordes com sétimas e alterações, como Cmaj7 – Dm7 – G7. Entender e reconhecer o campo harmônico em diferentes contextos permite que você adapte seu estilo de tocar a qualquer gênero musical.

    Exercícios Práticos

    Para memorizar os acordes de um campo harmônico, comece praticando em uma tonalidade simples, como Dó maior. Toque cada acorde em sequência: C, Dm, Em, F, G, Am, Bdim. Repita esse exercício até que consiga tocar os acordes sem olhar para as mãos ou diagramas.

    Um excelente exercício é transpor o campo harmônico para diferentes tonalidades. Por exemplo, se você aprendeu o campo harmônico de Dó maior, tente tocar o campo harmônico de Sol maior (G), que consiste nos acordes G, Am, Bm, C, D, Em, F#dim. Isso ajuda a solidificar seu conhecimento e flexibilidade em diferentes contextos musicais.

    Outro exercício é criar progressões de acordes em várias tonalidades e praticar improvisação sobre elas. Toque uma progressão simples, como I-IV-V (C – F – G), e pratique solos usando as escalas correspondentes. Isso não só melhora sua habilidade de improvisação, mas também reforça seu entendimento das relações harmônicas.

    A prática regular desses exercícios permitirá que você domine o campo harmônico e o utilize de forma eficaz em suas performances de guitarra e violão, enriquecendo sua capacidade de criar e improvisar músicas.

    Dicas para Estudar o Campo Harmônico

    Dominar o campo harmônico requer prática diária e o uso de diversas estratégias para consolidar o conhecimento. Uma recomendação é dedicar 15-30 minutos diários exclusivamente para o estudo dos campos harmônicos. Comece praticando em uma tonalidade e, depois de se sentir confortável, mude para outras tonalidades.

    Utilizar ferramentas como aplicativos de música e software de educação musical pode ser extremamente útil. Aplicativos como o Ultimate Guitar oferecem diagramas de acordes e exercícios de campo harmônico, enquanto programas como o Guitar Pro permitem que você visualize e escute as progressões de acordes em diferentes tonalidades.

    Erros Comuns e Como Evitá-los

    Ao estudar campo harmônico, alguns erros são comuns e podem atrapalhar o aprendizado. Um dos erros mais frequentes é negligenciar a teoria musical básica.

    Compreender intervalos, escalas e a formação de acordes é fundamental para dominar o campo harmônico. Para corrigir isso, estude teoria musical regularmente e aplique esse conhecimento à prática do campo harmônico.

    Outro erro comum é não praticar em diferentes tonalidades. Ficar preso a uma única tonalidade limita sua flexibilidade e compreensão. Certifique-se de praticar campos harmônicos em diversas tonalidades para aumentar sua versatilidade.

    Além disso, muitos músicos não integram o campo harmônico às suas práticas diárias. É importante aplicar os campos harmônicos em músicas que você já toca e em novas composições. Isso reforça o conhecimento e torna o aprendizado mais significativo e prático.

    Por fim, vimos que o campo harmônico é o mapa do tesouro da música. Ele não só revela onde estão escondidas as progressões de acordes, mas também te guia através dos diferentes estilos musicais. Com ele, você pode criar melodias que se conectam de forma harmoniosa e explorar novos territórios sonoros com confiança.

    Vale a pena também conferir este vídeo em que o músico e professor Heitor Castro, do curso Método Tríade (conheça aqui), mostra na prática a aplicabilidade do campo harmônico. Assista:

    Compartilhe suas experiências com o campo harmônico nos comentários abaixo e continue explorando este conceito com as ferramentas e recursos sugeridos!

  • Guia Definitivo: as melhores guitarras para iniciantes – Escolha a sua e comece a tocar!

    Guia Definitivo: as melhores guitarras para iniciantes – Escolha a sua e comece a tocar!

    Ao dar os primeiros passos no aprendizado da guitarra, escolher o instrumento certo é fundamental para garantir uma experiência gratificante e motivadora.

    A importância de escolher a guitarra certa para iniciantes vai além do simples ato de adquirir um instrumento; está diretamente ligada à qualidade do aprendizado e à motivação do músico em formação.

    A qualidade da guitarra desempenha um papel crucial no progresso e na inspiração dos iniciantes. Afinal, um instrumento de boa qualidade não apenas oferece um som mais agradável e consistente, mas também facilita o desenvolvimento da técnica e da habilidade musical.

    Além disso, a escolha da guitarra certa pode influenciar diretamente a persistência e o comprometimento do iniciante. Um instrumento que se adapta ao estilo musical e às preferências pessoais do músico em formação cria uma conexão emocional e torna a experiência de aprendizado mais envolvente e significativa.

    Neste guia, vamos explorar as melhores opções de guitarras para iniciantes, levando em consideração critérios como qualidade sonora, conforto, durabilidade e acessibilidade.

    Através dessa análise, esperamos ajudar os iniciantes a fazerem uma escolha informada e positiva ao adquirir sua primeira guitarra.

    Critérios para escolher as melhores guitarras para iniciantes

    1) Qualidade sonora

    Um dos aspectos mais importantes ao escolher uma guitarra para iniciantes é a qualidade sonora. Opte por instrumentos que produzam um som claro, balanceado e com boa projeção. Isso permitirá que o músico em formação ouça suas notas de forma nítida e desenvolva uma percepção auditiva mais apurada.

    2) Conforto e ergonomia

    ergonomia da guitarra é crucial para garantir uma prática confortável e sem dores. Escolha um instrumento com um braço suave e de fácil acesso às casas (trastes), além de um corpo que se ajuste bem ao seu corpo enquanto toca. Isso proporcionará horas de prática sem desconforto físico.

    3) Durabilidade e construção

    A durabilidade da guitarra é um fator a ser considerado, especialmente para iniciantes que estão aprendendo a cuidar do instrumento. Opte por guitarras com uma construção sólida e materiais de qualidade que resistam ao uso constante e aos pequenos impactos que podem ocorrer durante o aprendizado.

    4) Preço acessível

    Embora a qualidade seja essencial, é importante encontrar uma guitarra com um preço acessível para iniciantes. Felizmente, existem opções de boa qualidade disponíveis no mercado que não comprometem o orçamento inicial dos músicos em formação.

    Ao avaliar esses critérios e encontrar uma guitarra que atenda às suas necessidades e expectativas, você estará dando o primeiro passo para uma jornada musical gratificante e inspiradora.

    Recomendações das melhores guitarras para iniciantes

    Com base nos critérios mencionados anteriormente, compilamos uma lista das melhores opções de guitarras para iniciantes.

    Estas guitarras foram selecionadas por sua qualidade sonora, conforto, durabilidade e preço acessível, oferecendo uma excelente experiência para músicos em formação.

    1. Yamaha Pacifica Series

    A Yamaha Pacifica Series é uma escolha popular entre os iniciantes devido à sua versatilidade, conforto e qualidade sonora.

    Com opções de modelos com uma ou duas pickups, a Pacifica oferece um som versátil que se adapta a diferentes estilos musicais.

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    2. Fender Squier Affinity Series

    A Fender Squier Affinity Series é conhecida por oferecer guitarras de qualidade a um preço acessível. Com um design clássico da Fender, estas guitarras proporcionam um som autêntico e são ideais para iniciantes que buscam um instrumento confiável para começar sua jornada musical.

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    3. Epiphone Les Paul Special 

    A Epiphone Les Paul Special é uma opção popular entre os iniciantes que buscam um som mais pesado e potente. Com sua construção sólida e pickups de alta qualidade, esta guitarra oferece uma experiência premium a um preço acessível.

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    A Ibanez GRX70QA é uma guitarra que combina estilo moderno, conforto e qualidade sonora. Com um design atraente e pickups poderosas, esta guitarra é uma ótima escolha para iniciantes que desejam explorar uma variedade de estilos musicais.

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    5. Squier Bullet Stratocaster

    A Squier Bullet Stratocaster é uma guitarra clássica e confiável, conhecida por seu som versátil e sua construção durável. Com um preço acessível e opções de cores vibrantes, esta guitarra é uma excelente opção para iniciantes que buscam qualidade e estilo.

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    Dicas adicionais para iniciantes

    Além de considerar os critérios mencionados e explorar as recomendações de guitarras para iniciantes, há algumas dicas adicionais que podem ajudá-lo a fazer a melhor escolha para o seu instrumento de estreia.

    Experimente diferentes modelos

    Antes de tomar uma decisão final, é altamente recomendável experimentar diferentes modelos de guitarras em lojas físicas. Isso permitirá que você sinta o conforto, o peso e o som de cada instrumento, ajudando a tomar uma decisão informada.

    Busque orientação profissional

    Procure a orientação de profissionais em lojas de instrumentos musicais. Eles podem oferecer insights valiosos sobre as características de cada guitarra, ajudando-o a encontrar o instrumento que melhor se adapte às suas necessidades e preferências.

    Considere adquirir um kit iniciante

    Se você está começando do zero, considere adquirir um kit iniciante que inclua não apenas a guitarra, mas também acessórios essenciais como amplificador, cabo, correia e afinador. Esses kits são ótimas opções para garantir que você tenha tudo o que precisa para começar a tocar imediatamente.

    Avalie a manutenção e o suporte

    Além da qualidade inicial da guitarra, leve em consideração a manutenção e o suporte oferecidos pela marca. Verifique se há garantias, assistência técnica disponível e facilidade de encontrar peças de reposição caso necessário. Isso garantirá uma experiência contínua e satisfatória com o seu instrumento.

    Aprenda a cuidar da sua guitarra

    Por fim, ao adquirir sua primeira guitarra, dedique um tempo para aprender a cuidar adequadamente do instrumento. Isso inclui a limpeza regular, a troca das cordas quando necessário e a armazenagem correta para evitar danos ao longo do tempo.

    Ao seguir as dicas apresentadas no post e considerar as recomendações de guitarras mencionadas, você estará no caminho certo para encontrar o instrumento perfeito para suas necessidades e preferências.

    Não se esqueça de aproveitar ao máximo cada momento de prática e aprendizado. Explore diferentes estilos musicais, experimente novas técnicas e acima de tudo, divirta-se tocando sua nova guitarra!

     

     

  • Direto da fonte: aprenda a tocar 5 clássicos do pop rock nacional com os próprios compositores

    Direto da fonte: aprenda a tocar 5 clássicos do pop rock nacional com os próprios compositores

    Os sites de cifra são uma maneira prática para aprender rápido a tocar milhares de músicas, né?

    Mas, infelizmente, a verdade é que muitas dessas cifras contém erros dos mais diversos tipos, principalmente em relação aos acordes das música.

    Em todos os casos, é preferível assistir vídeos para ter uma noção mais clara de como executar as canções, seja na parte dos arranjos e acordes ou na transcrição dos solos.

    E uma das coisas mais legais nesse sentido são os vídeos em que os próprios músicos ensinam a tocar canções emblemáticas de suas carreiras.

    No YouTube temos vários vídeos com esse tipo de conteúdo e selecionamos como tocar corretamente 5 clássicos do pop rock nacional pela melhor fonte: os caras que compuseram as músicas!

    Confira:

    1ª: “Lugar ao Sol”, Charlie Brown Jr.

     

    2ª: “Tédio”, Biquini

     

    3ª: “Pais e filhos”, Legião Urbana

     

    4ª) “A vida não presta”, Leo Jaime

     

    5ª) “Um anjo do céu”, Maskavo

  • Captadores: entenda como eles podem deixar o som da sua guitarra mais poderoso!

    Captadores: entenda como eles podem deixar o som da sua guitarra mais poderoso!

    Sabe aquele som característico de uma guitarra elétrica que te faz arrepiar?

    Pois é, uma parte fundamental disso são os captadores.

    Neste post, vamos mergulhar na história e entender porque esses carinhas são tão importantes na hora de dar vida ao som da sua guitarra.

    Além disso, você vai conhecer os principais captadores, exemplos de guitarristas famosos que são emblemáticos para cada um deles.

    No final, a gente ainda vai falar sobre como escolher o captador ideal pra você. Confira:

    História dos Captadores

    Bora viajar no tempo um pouquinho? Os captadores  – ou pickups, como dizem os gringos – são aqueles dispositivos mágicos que transformam as vibrações das cordas da sua guitarra em sinal elétrico.

    A história deles começou lá pelos anos 30, quando uns caras bem visionários, o George Beauchamp e o Adolph Rickenbacker, desenvolveram os primeiros modelos.

    Eles foram essenciais para dar o pontapé inicial na era das guitarras elétricas.

    Importância dos Captadores na Timbragem da Guitarra Elétrica

    Agora, imagina a guitarra elétrica como uma tela em branco e os captadores como os pincéis que vão dar cor e forma a essa tela. É mais ou menos isso.

    Os captadores têm o poder de definir o brilho, a profundidade e a presença do som da sua guitarra. É com eles que você consegue moldar o timbre do jeitinho que você gosta.

    Quais são os principais tipos de captadores?

    Vamos falar sobre os tipos de captadores que tão por aí fazendo a cabeça dos guitarristas:

    1. Captadores Single Coil: Se você curte aquele som mais claro, brilhante e bem definido, os captadores single coil são sua pedida. Tem uma galera famosa que ama esse tipo de captador, tipo o Hendrix, o Clapton e o John Mayer.
    2. Captadores Humbucker: Agora, se você gosta de um som mais encorpado, potente e com menos ruído de fundo, os humbuckers são pra você. Esses caras são os preferidos de Jimmy Page, Slash e Tony Iommi.
    3. Captadores P90: Pra quem quer algo no meio do caminho, os P90 são a escolha certa. Eles combinam um pouco do som dos single coils com a pegada dos humbuckers. Billy Gibbons, do ZZ Top, é um cara que manda muito bem com esses captadores.

    Entenda melhor as sutilezas sonoras entre os single coil e humbuckers neste vídeo:

    E para se aprofundar nas particularidades do P90, vale a pena sacar esse vídeo do canal da Malagoli:

    Como escolher o captador ideal?

    Agora, a parte mais legal: definir o captador que vai ajudar a deixar o som da sua guitarra com o timbre que você mais curte e se identifica. Aqui vão algumas dicas:

    1. Pense no seu estilo musical: Se você curte um som mais vintage, os single coils podem ser a escolha certa. Já se você é da galera do rock pesado, os humbuckers são ideais.
    2. Considere suas preferências sonoras: Você gosta de um som mais brilhante ou mais encorpado? Cada tipo de captador tem suas características, então é bom dar uma testada pra ver qual te agrada mais.
    3. Reflita sobre o que você deseja alcançar: Se você quer se destacar na mixagem, talvez um humbucker seja a melhor opção. Mas se busca explorar texturas mais sutis, os single coils ou os P90 podem ser mais interessantes.

    Como fazer a instalação dos seus captadores, melhores escolhas de captadores para iniciantes e avançados e onde comprar

    Agora que você já escolheu o seu captador dos sonhos, é hora de instalá-lo na sua guitarra.

    Se não se sentir confortável fazendo isso, é sempre recomendável buscar a ajuda de um técnico especializado para garantir que tudo seja feito corretamente.

    Mas, se preferir aprender como é feito, pode pesquisar os diversos vídeos no YouTube sobre o assunto.

    Quanto aonde comprar, você pode encontrar captadores em lojas especializadas de música, tanto físicas quanto online.

    É importante pesquisar bem e ler as avaliações para garantir que está adquirindo um produto de qualidade.

    Para iniciantes, pode ser uma boa ideia começar com captadores mais versáteis, que possam se adaptar a uma variedade de estilos musicais. Os captadores P90 são uma ótima opção nesse caso, já que oferecem uma mistura equilibrada de clareza e tonalidades.

    Já para os mais avançados, que já têm um estilo musical mais definido, vale a pena investir em captadores que atendam especificamente às suas necessidades sonoras.

    Se você é um amante do rock clássico, por exemplo, pode optar por humbuckers vintage que recriam os sons lendários dos anos dourados do rock.

    Conclusão

    Os captadores são essenciais pra dar personalidade ao som da sua guitarra elétrica. Com a escolha certa, você pode criar timbres incríveis e únicos, do jeito que você sempre sonhou.

    Portanto, experimente, teste bastante e se joga nesse universo sonoro para descobrir o som que é a sua cara!

     

     

  • 12 riffs que honram o legado de Jimmy Page

    12 riffs que honram o legado de Jimmy Page

    Imagina a cena:

    Em plena pandemia do coronavírus, Jimmy Page se encontra entediado, recluso na Tower House. Como se não bastasse, a sua belíssima mansão vitoriana em Londres, onde o maestro do Led Zeppelin reside desde o início dos anos 1970, corre o risco de sofrer danos estruturais por causa do seu vizinho, o pop star Robbie Williams.

    É que o fanfarrão cantor decidiu fazer uma mega obra em sua casa para expandir o porão e incluir uma piscina, moda entre os milionários que habitam os bairros chiques de Londres.

    Jimmy Page vem há anos travando uma batalha nos tribunais para impedir que Williams leve a obra adiante.

    Nesse meio tempo, ficaram famosas as supostas provocações do cantor. Os tabloides ingleses relataram que Williams costumava botar Black Sabbath, Deep Purple e Pink Floyd no talo para irritar Page, mas o próprio Williams desmentiu o fato.

    jimmy page casa tower house
    A Tower House de Jimmy Page

    “Williams declarou: se a Tower House sobreviveu às Blitz (os bombardeamentos da aviação alemã contra o Reino Unido durante a Segunda Guerra), ela aguenta qualquer coisa – o que é algo de mau gosto a se dizer”, Page disse, irritado, durante uma entrevista à TV inglesa.

    Então, voltando: imagine Jimmy Page confinado, de saco cheio com o vizinho mala que quer construir um playground de rico e fica provocando o lendário guitarrista inglês em toda oportunidade.

    Imagine Page em seu jardim, ajeitando umas duas torres Marshall com as backing tracks de canções que ele curte e que honram o peso mastodôntico do Led Zeppelin.

    Sem dúvida seria uma daquelas cenas que gostaríamos de ver, concorda?

    E já que é pra estimular a imaginação, selecionamos músicas que beberam direto do blues nuclear do grupo de Page, Plant, Bonham e Jones.

    Seria impagável: Robbie Williams testemunhando Page no quintal, vestido de preto, aos 76 anos, tocando com todos os seus maneirismos essa seleção de músicas indiscutivelmente influenciadas pela musicalidade da imortal banda que compôs “In my time of dying”, “Black Dog” e “No Quarter”.

    Não custa sonhar, né?

    E melhor: em algumas músicas, achamos vídeos que ensinam a toca-las!

    E pra você, qual música deveria estar na lista? Escreva nos comentários!

     

    1. Soundgarden – Let me drown

      A faixa que abre Superunknown, o disco mais épico dos anos 1990, seria perfeita pra esquentar a treta e mostrar para Williams quem manda na área. É uma das canções mais zeppelianas da discografia do Soundgarden.

    2. Pantera – I’m broken

      Outro clássico dos anos 1990 que honra a faceta mais pesada do Led Zeppelin, “I’m Broken” tem um riff matador que é um dos preferidos de ninguém menos que Kerry King, do Slayer.

    3. Screaming Trees – Halo of Ashes

      Nessa paulada de Dust, disco de despedida da banda de Mark Lanegan, a influência do Led Zeppelin é notada não somente através do peso, mas também da psicodelia e das influências orientais. Sem contar a performance incendiária do baterista Barrett Martin, que desce o braço com a mesma ferocidade de John Bonham.

    4. Raconteurs – What ‘s yours is mine

      Jack White tem uma longa lista de músicas influenciadas pela banda de Jimmy Page, mas esta, do excelente Help me stranger, mais recente disco do supergrupo Raconteurs, é uma das mais significativas e poderia muito bem ser um outtake do Led Zeppelin II. Além de compor vários riffs que ecoam Jimmy Page, é evidente que Jack White foi bastante influenciado por Robert Plant, concorda?

    5. Rival Sons – Sugar on the bone

      A exemplo de Jack White, os caras do Rival Sons sabem utilizar o legado de Jimmy Page sem soar como cópias – tipo o Greta Van Fleet. Nesta música de Feral Roots, disco mais recente da banda californiana, o espírito do Led Zeppelin está presente em cada nota deste riffaço.

    6. Black Keys – Little Black Submarines

      Aqui, a dinâmica da luz e sombras – que Page usa para definir a concepção por trás da música do Led Zeppelin -, se faz presente ao longo da canção que começa acústica, lembrando os momentos folk de III, até culminar no peso que encerra a composição.

    7. Black Mountain – Mother of the sun

      Jimmy Page com certeza iria amar esta: tem um riff larger than life, psicodelia, vocais femininos e uma aura ritualística que certamente faria o maestro feliz. E, em volume máximo, irritaria bem o vizinho Robbie Williams 😀

    8. Audioslave – One and the same

      Na sua banda pós-Rage Agains The Machine, Mr. Tom Morello compôs hits com o groove clássico do Led Zeppelin, feitos sob medida para a voz de Chris Cornell, como “Cochise” e “Revelations”. “One and the same” passeia bonito pela pentatônica e revela o Audioslave afiado como nunca.

    9. QOTSA – Into the Hollow

      Essa deve tanto ao Black Sabbath quanto à banda de Jimmy Page, mas os arranjos psicodélicos do refrão aproximam a canção do território do Led Zeppelin.

    10. Black Sabbath – Slipping Away

      Pois é, a banda rival do Led quanto se trata da criação do heavy metal nunca soou tão zeppeliana quanto neste petardo do discaço Mob Rules. Dio canta notas altíssimas feito Robert Plant, a cozinha rítmica é um assombro e o riff é um dos melhores que Jimmy Page não compôs.

    11. The Struts – Wild Child

      Essa é safra 2020 e tem o reforço do guitar hero do RATM, que entrega um riff matador para os moleques ingleses do Struts. Uma boa mistura de RATM, indie rock e Led.

    12. Baggios – Hendrixiano

      O nome da música homenageia outro herói da guitarra, mas o riff também honra o peso zeppeliano. E imagina Page ouvindo isso, ele que sempre teve os ouvidos abertos pra música de todo o planeta. Seria uma maneira de encerrar o set list da treta com Williams em alto estilo…

      BONUS TRACKS

      Achou que a vingança de Mr. Page iria ser rápida assim? Rá! Aqui, mais três pérolas para o nosso herói tocar no talo horas após o primeiro set, quando o ex-cantor do Take That estiver pensando que a porradaria do roqueiro velhinho terminou…

    13. Cactus – Evil

      Essa é daquelas que você pode tocar os primeiros segundos e tirar onda com o amigo desavisado, falando que é um outtake do Led Zeppelin. O riff arrasa-quarteirão tem o peso típico dos primeiros dois álbuns da banda de Jimmy Page.

    14. Aerosmith – Eat the Rich

      O grupo de Steven Tyler e Joe Perry tem uma longa lista de hits que mesclam suas maiores influências – Stones e Led Zeppelin -, como “Draw the Line” e “Sweet Emotion”. “Eat the Rich” tem um riff descaradamente Zeppelin – no timbre, no ataque e no feeling. Um dos pontos altos do multiplatinado disco Get a Grip.

    15. Stone Temple Pilots – Down

      Difícil achar uma banda do grunge que não tenha absorvido a influência da Fórmula Jimmy Page Para Compor Riffs Matadores.

      Não seria diferente com o grande Dean De Leo, um dos guitarristas mais criativos dos anos 1990 e autor de riffs incríveis no STP, sendo vários marcados pelos ecos da banda inglesa. “Down” fecha a nossa listinha com louvor e peso.

      Quer tocar como Jimmy Page?

      Desnecessário dizer que só vai haver UM Jimmy Page, né? Isso é óbvio.

      Mas é possível entender um pouco das técnicas essenciais para emular o estilo do lendário guitarrista inglês.

      Se você já toca e quer desenvolver melhor sua técnica, aconselhamos o Curso Completo de Técnicas de Guitarra, do professor Gil Vasconcelos.

      Confira o site do curso AQUI e assista ele ensinando 3 Licks estilo Jimmy Page no vídeo abaixo:

      Agora, se você está começando, a sugestão é se inscrever em um curso que ensine do básico ao avançado seguindo uma metodologia comprovadamente pautada em resultados, como o Guitarra Intensiva, do professor e músico Rodrigo Ferrarezi. Conheça mais detalhes AQUI!

      Boa jornada!